terça-feira, 16 de agosto de 2011

Levitem em vossa Essência - Equipe Nosso Lar



(mensagem mediunica 13/8)



Levitem em vossa Essência - Equipe Nosso Lar



A vida em sua essência flui inquestionavelmente em pequenas partículas a cada fração do tempo que vos é concedido.

Sintam-se na plenitude da oportunidade que vos ressurge a cada instante em grandiosas bênçãos de se encontrarem em vós mesmos.

Na densa matéria que vos é barro e no contexto desta materialidade na qual tudo é extremamente arduo, elevem-se e levitem na essência plena de vossa própria luz.

Sintam-se no encanto desta maravilha que é a plenitude divina que está na essência magnânima da criação.

Na existência sejam plenos e felizes nas oportunidades.

Sintam no calor desta matéria a vida em cada poro tal qual espinho em cada flor, concedendo o grandioso êxtase de emanar cor e aroma ante o vértice resplendoroso desta terra.

Levitem na prece em graças a Deus que tudo rege em amor e bondade e transcorram cada dia no absoluto regozijo de simplesmente existirem.

Sorriam sob o céu que demonstra claramente que na existência não existem limites ou fronteiras tal quais as aves que plainam nos múltiplos horizontes somente ao sabor do vento ou nas flores que germinam esplendorosas simplesmente para encantar ou se deixarem beijar por seres.

Sintam-se leves como borboletas que deslizam nas brisas frescas em tardes primaveris. Deixem-se balançar nos ventos fortes tal quais as robustas arvores que ofertam sombra e renovam o ar em sua essência porem deixem-se moldar pelo encanto do amor ante a grandiosidade de tempos que em vós deslizam desenhando formas em tênue evolução.

A vida é uma maravilhosa oportunidade quando os olhos se sublimam a esta matéria densamente fria e se deslocam á grandiosidade da Criação.

Sintam-se imensamente incandescidos no fervor absoluto da magia da vida e na felicidade da Criação em dias na absolutividade de tantos reencontros.

Encantem-se com o perfume da vossa essência porque esta rege a existência.

Enobreçam cada instante no exemplo de Cristo que encaminhou cada Irmão a que se se erguesse no amor maior ao Criador na magnitude de sua alma.

Sejam irradiantes e na radiação extrema de cada segundo simplesmente sejam felizes. Respeitem a aurora de cada dia com esplendor absoluto de quem simplesmente se eleva na oportunidade e vive.

Revivam cada instante na primazia da oportunidade ante os raios refulgentes de uma matéria corpórea novamente em ascensão na própria liberdade renovando atos.

Expressem e se elevem num aprendizado incessante e inquestionavelmente maravilhoso erguendo-se na magnitude de invernos, outonos ou tênues verãos e belíssimas primaveras.

Simplesmente amem a vida concedida em cada botão de flor; em cada nuvem deslizante; em cada colina; em cada arvore; em cada ave; em cada ser; em cada Irmão.

Sintam a veste física no caminhar, no olfato quente, na palavra balbuciada ou o toque das mãos, nos mais amplos sentidos.

O encanto dos membros que se movem; os olhos que piscam; o cabelo fino, as maravilhas do sabor, a audição; a sensibilidade da pele; e poder simplesmente vivenciar o real valor de cada sensação.

Se felicitar nos abraços aos Irmãos, nas palavras pronunciadas, nos tênues beijos, no sutil encanto dos olhos em reencontros resgatados.

Tantas são as maravilhas, simplesmente descubram-nas na oportunidade que é única em plenitude e simplesmente Amem a vida que possuem numa terra abençoada.

Levitem na paz que se expande encontrem a alma e sintam-se imensamente incandescentes na sua luminosidade.

Perseverem na plenitude da essência que flui intensa ante as ínfimas Bênçãos de um Pai Altíssimo que vos diz simplesmente “Amem-se Filhos”.





Equipe Nosso Lar

(médium Maria)

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

DIVIDIR COM AMOR- Joanna de Angelis


DIVIDIR COM AMOR- Joanna de Angelis
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A miséria sócio-econômica, que entulha as avenidas do mundo, mistura- se à de natureza moral, que atulha os edifícios e residências de luxo como os guetos da promiscuidade libertina.

O que podes fazer, parece-te quase sem sentido ou significação, tão grande e volumoso é o problema. Apesar disso, não te escuses de auxiliar.

Se não consegues ir à causa do problema, minimiza-lhe os efeitos.

Desde que não podes erradicar, de um golpe, a fome, a enfermidade, a ignorância, contribui com a tua quota de amor, por mínima que seja.

Sempre podes dividir do que possuis, com aquele que nada tem.

Quando repartes com amor, multiplicas a esperança, favorecendo a alegria.

Menos tem, aquele que se nega a doar algo.

*

Afirma-se que esse gesto de amor gera o paternalismo, promove o vício...

Não têm razão, os que assim informam.

Muitos males, e alguns crimes, são abortados quando uma atitude de amor interrompe o passo do infeliz que padece fome, desespero e dor...

Somente quem aprende a abrir a mão, descerra o bolso, terminando por oferecer o coração.

Faze o que te esteja ao alcance, e a vida fará o resto.


Divaldo P. Franco. Da obra: Episódios Diários. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Capítulo 14. LEAL

CARIDADE, A META- Joanna de Angelis



CARIDADE, A META- Joanna de Angelis
 
Guarda, na mente, que a caridade em teus atos deve ser a luz que vence a sombra.
Enquanto não compreendas que a caridade é sempre a bênção maior para quem a realiza, ligando o benfeitor ao necessitado, estarás na fase primária da virtude por excelência.

Poderás repartir moedas, a mãos-cheias; todavia, se não mantiveres o sentimento da amizade em relação ao carente, não terás logrado alcançar a essência da caridade.

Repartirás tecidos e agasalhos com os desnudos; no entanto, se lhes não ofertares compreensão e afabilidade, permanecerás na filantropia.

Atenderás aos enfermos com medicação valiosa; entretanto, se não adicionares ao gesto a gentileza fraternal, estarás apenas desincumbindo-te de um mister de pequena monta.

Ofertarás o pão aos esfaimados; contudo, se os não ergueres com palavras de bondade, não alcançaste o sentido real da caridade.

Distribuirás haveres e coisas com os desafortunados do caminho; não obstante, sem o calor do teu envolvimento emocional em relação a eles, não atingiste o fulcro da virtude superior.

A caridade é algo maior do que o simples ato de dar.

Certamente, a doação de qualquer natureza sempre beneficia aquele que lhe sofre a falta. Todavia, para que a caridade seja alcançada, é necessário que o amor se faça presente, qual combustível que permite o brilho da fé, na ação beneficente.

A caridade material preenche os espaços abertos pela miséria sócio-econômica, visíveis em toda parte.

Além deles, há todo um universo de necessidades em outros indivíduos que renteiam contigo e esperam pela luz libertadora do teu gesto.

A indulgência, em relação aos ingratos e agressivos;

a compaixão, diante dos presunçosos e perversos;

a tolerância, em favor dos ofensores;

a humildade, quando desafiado ao duelo da insensatez;

a piedade, dirigida ao opressor e déspota;

a oração intercessória, pelo adversário;

a paciência enobrecida, face às provocações e à irritabilidade dos outros;

a educação, que rompe as algemas da estupidez e da maldade que se agasalham nas furnas da ignorância gerando a delinqüência e a loucura...

A caridade moral é desafio para toda hora, no lar, na rua, no trabalho.

Exercendo-a, recorda também da caridade em relação a ti mesmo.

Jesus, convivendo com os homens, lecionou exemplificando todas as modalidades da caridade, permanecendo até hoje como o protótipo mais perfeito que se conhece, tornando-a a luz do gesto, que vence a sombra do mal, através da ação do amor.

Caridade, pois, eis a meta.

* * *

Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Vigilância.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Aperfeiçoamento Moral (3 Parte) - Equipe Nosso Lar





(mensagem mediunica 03/08/11)

Aperfeiçoamento Moral (3 Parte)
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Em vossa contemporaneidade Meus Irmãos, fluem as bênçãos do Pai Altíssimo em múltiplas direções, se expressando em incessantes abraços misericordiosos em sua ínfima bondade, na verbalização de Irmãos Espirituais que proclamam numa só voz, o Amor Universal e a Unificação das Doutrinas Cristas, a se elevarem no amplo sentido da Fraternidade Absoluta.

Esplendorosa Luz Meus Irmãos a que despertem a cada amanhecer para a oportunidade redentora de vislumbrarem o magnânimo horizonte que se descortina a vós.

Na coerência da reflexão em vossa assimilação do que a Doutrina dos Espíritos em si expressa numa claridade absoluta, tal qual o sol em brilho que vos surge diariamente.

Na analise incessante do que ocorre em vossa atualidade na abençoada comunicabilidade de Irmãos Espirituais em todos os horizontes de vossa ordem planetária, proclamando em nome do Pai Altíssimo um único futuro para a vossa humanidade.

Que se eleve na alma de cada um de vós Meus Irmãos, a realidade que vos surge como um feixe luminoso irradiando a luz redentora no caminho ao qual transcorrer em vossa ascensão evolutiva em passos determinados na edificação plena de uma nova era.

Sois absolutos em vossa essência, na veste corpórea oportuna ao grau evolutivo de cada um de vós, no entanto não esmoreçam Meus Irmãos no mero antagonismo de que ante a vosso grau evolutivo se justifica o proceder. Tendes os princípios do Cristianismo no Evangelho Segundo os Apóstolos e reafirmados na plena instrução de toda a ordem existencial amplamente esclarecedora no Evangelho Segundo o Espiritismo.
Possuem a instrução em ínfimas obras doutrinarias a vos elucidarem os mistérios existenciais e nestes os princípios essenciais iluminando num imenso abraço do Pai Altíssimo a conduta cristã a ser amplamente seguida por cada um de vós numa ascensão evolutiva ininterrupta.

Despertem Meus Irmãos não somente para mais um transcorrer diário no abençoado invólucro que possuem ou para a maestria absoluta de uma natureza que vos abraça.

Despertem para a oportunidade de se elevarem em vós mesmos na instrução assimilada, aperfeiçoando-se moralmente na benção de cada instante nesta vossa oportunidade física, exemplificando em vossos pensamentos, sentimentos e atitudes;
A cada Ser, a cada Irmão; à vossa Humanidade, o Amor Absoluto.

Fiquem em Imensa Paz
Equipe Nosso Lar

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO "AMAI-VOS!"


 O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO


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O ESPIRITISMO

O ESPIRITISMO DIZ IGUALMENTE:
“NÃO VIM DESTRUIR A LEI CRISTÃ, MAS CUMPRI-LA”

Não ensina nada contrario ao que ensina Cristo, mas desenvolve completa e explica, em termos claros para todo mundo, o que não fora dito senão sob forma alegórica.

Vem cumprir, no tempo predito, o que Cristo anunciou a regeneração que se opera e prepara o reino de Deus na Terra.

O Evangelho Segundo o Espiritismo
Não vim destruir a lei (7)
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A NOVA ERA

“OS DEZ MANDAMENTOS DE DEUS CONTINUAM SENDO O BRILHANTE FRONTISPICIO, O FAROL QUE DEVE ILUMINAR A HUMANIDADE NA ROTA A SER PERCORRIDA”

Da moral Evangélica Cristã que deve renovar o mundo, reaproximar os homens e torná-los irmãos; que deve fazer jorrar de todos os corações humanos a caridade, e o amor ao próximo, e criar entre todos os homens uma solidariedade comum.
É chegado o tempo em que as idéias morais devem desenvolver-se para cumprir o progresso que está nos desígnios de Deus.

O Evangelho Segundo o Espiritismo
Não vim destruir a lei (9)
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CONSOLADOR PROMETIDO

“O ESPIRITISMO REALIZA O QUE JESUS DISSE DO CONSOLADOR PROMETIDO; CONHECIMENTO DAS COISAS, QUE FAZ COM QUE O HOMEM SAIBA DE ONDE VEM, AONDE VAI, E PORQUE ESTÁ NA TERRA; UM CHAMAMENTO AOS VERDADEIROS PRINCIPIOS DA LEI DE DEUS, E CONSOLAÇÃO PELA FÉ E ESPERANÇA”

O Evangelho Segundo o Espiritismo
O Cristo consolador (4)
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ADVENTO DO ESPIRITO DA VERDADE

“ESPIRITAS! AMAI-VOS EIS O PRIMEIRO ENSINAMENTO. INSTRUÍ-VOS EIS O SEGUNDO. TODAS AS VERDADES SÃO ENCONTRADAS NO CRISTIANISMO.”

O Evangelho Segundo o Espiritismo
O Cristo consolador (5)

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AMAR O PROXIMO COMO A SI MESMO

“AMAR O PROXIMO COMO A SI MESMO; FAZER AOS OUTROS O QUE NÓS QUERIAMOS QUE OS OUTROS NOS FIZESSEM” É A EXPRESSÃO MAIS COMPLETA DA CARIDADE, POIS QUE RESUME TODOS OS DEVERES PARA COM O PROXIMO.

O Evangelho Segundo o Espiritismo
Amar o próximo como a si mesmo (4)

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A LEI DE AMOR

“DEUS O QUER, E A LEI DO AMOR É O PRIMEIRO E MAIS IMPORTANTE PRECEITO DE VOSSA NOVA DOUTRINA.”

O Evangelho Segundo o Espiritismo
Amar o próximo como a si mesmo (9)
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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Aperfeiçoamento Moral (2) - Equipe Nosso Lar



(mensagem mediúnica 2/8)
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Aperfeiçoamento Moral (2)
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Na Supremacia Absoluta do Pai Altíssimo, na comunicabilidade mundial por intermédio de Irmãos Espirituais, que interagem no intercambio fundamental com toda a humanidade, incontestável é a oportunidade redentora de que cada qual de vós Meus Irmãos, refletir ponderadamente na instrução, que ressurge diariamente em toda a ordem planetária, clamando a analise do que nesta atualidade vos é exposto.

A humanidade transcorre num progresso ininterruptamente acelerado e o que vos foi esclarecido á mais de um século por intermédio do Irmão Kardec, na primordial codificação espírita, inquestionavelmente imutável em seus princípios básicos, é fundamental que se concretize na essencial interpretação contemporânea, ante os vossos parâmetros evolutivos e ante as necessidades da vossa atual sociedade.

Os princípios da decodificação amplamente esclarecidos pelos Irmãos Espirituais, em sua essência expressa o fundamental esclarecimento dos princípios outrora evangelizadores do cristianismo, igualmente instruídos por Irmãos Espirituais, porem a interpretação e a assimilação destes o é sem duvidas condescendente á compreensão de cada civilização ante a sua progressão.

A humanidade num acelerado processo evolutivo objetiva a fraternidade absoluta entre todos os seres e é primordial que cada um de vós Meus Irmãos não somente assimile a instrução espiritual em todo o seu contexto, em sua analise e reflexão, porem exemplifique esta instrução na própria assimilação do que o sois evolutivamente e na necessidade que tendes igualmente de progredir.

A compreensão existencial ante a explanação Espiritual amplamente exposta não somente nas obras básicas, porem em todas as outras obras doutrinarias que vieram reafirmar, os seus valores como absolutos, na fundamental concretização do Amor irrestrito entre vós Meus Irmãos e para com todos os seres, respeitando-vos na própria matéria em sua escala evolutiva, porem na conscientização universalizada da essencial necessidade de se aperfeiçoarem incessantemente nos princípios morais.


Fiquem em Imensa Paz
Equipe Nosso Lar
Médium Maria

ENCANTO BRASILEIRO - Equipe Nosso Lar

ENCANTO BRASILEIRO 


Na nau que se deslocava
Em meio a um mar revolto
No infimo horizonte ocultava
Em mim um mero sonho.

Numa praia que avistamos
Num verde encantador
Descobri as novas terras
Nessa era o meu Senhor

A estória muito o narra
No entanto pouco cita
Da minha simplicidade
Ante a alegria da vida.



Nas aves tão coloridas
Em seu canto me deslumbrava
Olhando a copa floral
Em minhas longas jornadas.



Caminhei em descobertas
Na humildade meu caminho
Expandindo o evangelho
Ao branco, ao negro, ao indio.


Nas praias de minha estória
Eu era um mero rapaz
Brincando de desenhar na areia
Meros rabisco de paz


Na luz do amanhecer
Na prece silenciosa
Recitando agradecia
Ante natureza imperiosa
Á minha Virgem Maria



A cada resplandecer

no brilho de nova aurora
na magestade de dias
minha fé enobrecia
á Virgem Nobre Senhora.



Com os índios aprendi
Muita coisa de valor
Descobri a fauna e a flora
E nesta a cura ante a dor



Descobri a alegria
No regozijo da dança
Plainando tal qual gaivota
Brincando como criança.

Pouco a pouco eu decifrei
Em cada tribo um dialeto
Nobre a minha experiência
Transpondo por completo
O meu pobre raciocínio.



Ante a névoa fresca e fria
Do inverno deste São Paulo
Na planície derradeira
Numa vegetação rasteira
A capitania ascendia
Na vila que se elevava.



Na companhia de Jesus
No amparo de Irmãos
Edificamos a escola
Com amor e união



Na dor eventual
Em meu corpo reclinado
O balsamo em muito amor
De irmãos em meu cajado.



Conheci muitos Irmãos
E nestes fiz nobres amigos
Lembro de um com certeza
Que nesta vida comigo
Enobreceu grande fé.

Em união caminhamos
Num só objetivo
De amar nossos Irmãos
Exemplificando a fé
No onipotente Pai Altíssimo.



Nem tudo era sublime
Havia discordia e dor
Ante o dominio das terras
Se olvidavam do Amor.



Na floresta que adentrávamos
Na coragem de tropeiros
No braseiro confortava
Os pés e as mãos molhados
Nos rios do meu caminho
No trote de cavalos ligeiros.

O evangelho segurava
E nele eu refletia
A catequese aplicada
À parda pele de índios
Na atitude de Irmãos
Que no braseiro se aqueciam.

No conforto do alimento
Na benção do Meu Senhor
Na mandioca aquecendo
Um pouco da carne na banha
Nas chamas de um mero braseiro.



Na flora em esplendor
Na fauna diversificada
A cada dia a descoberta
As novas terras eu amava.

Nas paisagens magníficas
Na Gloria do Meu Senhor
Abençoava Irmãos
Com todo o meu louvor.

No silencio da noite escura
A prece em mim fervorosa
No frio denso do orvalho
Da coruja o triste pio
Nas estrelas um cenário
Num encanto brasileiro.



Na benção de muitas mãos
A vila em si se expandia
Na fé que elevava Irmãos
Sentindo a bênção nas mãos
A vida em si prosseguia

Não o narra por certo a estória
Que em muitas de minhas auroras
No trilhar de meus caminhos
Mediquei os desvalidos

Nem tudo era só encanto
Esmoreci no caminho
Olhei-me com o rosto em pranto
E o corpo em desalinho

Nas sandálias da humildade
De meus Irmãos em Jesus
Também imperava a dor
Em vã sabedoria e muita teologia
Mas não exemplificavam o amor

Em muita desigualdade
No poder cruel de Irmãos
Vi a dor e o sofrimento
Na pele sangrando dos negros
Que também eram irmãos.

Recolhi-me com nobres amigos
E nestes fiz aliados
No romper de noites escuras
Socorremos estes desesperados

No fulgor do dia alvo
No transcorrer dos caminhos
Amparávamos igualmente Irmãos
Na pele parda de índios.

Na vila e em seu progresso
Na pele alva de brancos
Imperava também discórdia
Num poder tão desumano

Clamei a fé vibrante
Em tempos de escuridão
Ante a dor da jornada
Transpondo as pedras do chão

Revi a magnitude Divina
Nas maravilhas da terra
Que em cantos me abrigava
E em mim eu tanto amava

Reclinei-me ao Meu Senhor
Clamei amparo e perdão
Recolhi-me ao meu silencio
Em prece e oração

Na minha reflexão
Ergui-me forte e vibrante
Prossegui humilde adiante
Despertei com saúde e vigor
Antes do sol com seu esplendor
Em muitas e muitas manhãs


Recitei o Evangelho
Nos passos do Meu Senhor
Clamei mais igualdade a Irmãos
Doutrinando-os com fervor
Suplicando fraterno amor

Na benção da nova terra
Na vela quente a brilhar
A pena deslizou ligeira
No anseio de Irmãos doutrinar
Na chama do candeeiro
Num encanto brasileiro.



Nas bênçãos de muitas auroras
Numa veste de jesuíta
Nas sandálias do Meu Senhor
Escrevi obras de amor
Elevei novas escolas
Evangelizei novos destinos
Amparado por meus Irmãos
Catequizamos caminhos.

A vida passou ligeira
O invólucro envelheceu
No Virgíneo Colo da Virgem
Na Benção do Pai retornei
Em meu Espírito luzente
Novamente me encontrei.

Numa esfera não tão distante
Por longos períodos afins
Entre tarefas doutrina e lição
Preparei-me lentamente
Para uma nova missão.

Na Benção do Meu Senhor
No regozijo da volta
Ínfimas promessas elaborava
Mas ante a veste corpórea
De tudo me olvidava.

Humilde e pobre nas terras
Novo seio familiar
Como um pastor de ovelhas
Recomecei meu trilhar.

Em terras tão lusitanas
Amadas em minha origem
Sentia o saudoso abraço
Nas paisagens que revia.

Novo corpo esmorecia
Omisso á alma vibrante
Na ambição dos minérios
Em terras não tão distantes.

Na nau eu novamente
Ao novo mundo me deslocava
No entanto no errôneo sonho
Do minério que brilhava.

Avistando o novo mundo
Na mata que resplandecia
Sob o céu em magnitude
Em mim profunda alegria
Em lembranças que não compreendia
A imensa fé em mim renascia.

Em imperiosa beleza
Retornava com certeza
Ás terras de São Sebastião
A mata atlântica ressurgia
Ante o mar e suas ilhas
Delineando o meu chão.

Caminhei perseverante
Fui hábil comerciante
Conquistei o meu império
Mas a alma em mim clamava
A essência de um mistério
Em minha própria evolução.

O mistério em mim brilhou
No novo dia em esplendor
Na supremacia de um Pai
Na benção do Meu Senhor
No acalento da Virgem
Um Irmão em luz se aproximou

Reclinei-me em humildade
Ante o Espírito que em si brilhava
Clareando-me o caminho
Em imensa Paz e Amor
Apontando um só destino.

Distribui o minério
Repartindo o meu império
Aos Irmãos empobrecidos
Amparando os desvalidos.

Numa veste de franciscano
Nas sandálias do Meu Senhor
Finalmente eu reencontrava
Nestas terras que tanto amava
Uma nova missão de amor

Nas colinas imponentes
Em mata verde a brilhar
No mar revolto beijando
As areias embranquecidas
Em Fé me engrandecia
Redescobrindo a alegria.

Ante a Virgem Nobre Senhora
Ante as Glorias do Meu Senhor
Em Fé reaprendia a lição
De amar sem distinção
Meus irmãos alegres e festeiros
Em nova abençoada missão
Num encanto brasileiro. 

Neste convento fiquei
Por pouco tempo afim
De me ingressar na missão
Compreende-la em mim

Percorria ali espaços
Em prece e oração
Sorria e muito brincava
Alegre com meus Irmãos

No pátio interno deste
Tinha um lindo jardim
Onde conversavam os freis
Em cheiro de rosa e jasmim.

Na pequenina capela
Muita essência em dor derramei
Pelos caminhos de outrora
No tempo que de mim roubei

Nos cânticos que ali soavam
Num coro de meus Irmãos
Reencontrei Virgem Nobre Senhora
Ao Meu Senhor me curvei

Na benção do Pai Altíssimo
No sino que em si cantava
Olhando no mar distante
A nova vida que amava

Mas na terra de poucos reis
A dor também imperava
De tocha em minhas mãos
Percorria a escuridão

Num túnel com meus Irmãos
Que interligava as capelas
Fazíamos noturnas jornadas
Socorrendo nas vielas

Nos ataques de piratas
Na investida de salteadores
A linda bahia dos reis
sobrevivia a temores

Na conquista do minério
que das gerais provinha
a vila se elevava
A doutrina se expandia

Na bela igreja matriz
Nas missas realizadas
A doutrina eu reaprendia
Na essência d’alma o sabia
Meu invólucro se encantava

Na folia de meus Irmãos
Na alegria da vida
Na dança expressavam a dor
E o sofrimento de dias

No canto liberavam em si
Também imensa euforia
Na benção sagrada do pão
Na fé que em cada um renascia.

Destas terras tão amadas
Em grandiosas paisagens
No fervor da oração
Pranteou meu coração
Em cândida despedida

Em nova vida fulgente
Lindas terras vislumbrava
Muito Trabalho de Amor
Num outro convento encontrava

Como um mero porteiro
Da casa de Meu Senhor
Descobria compadecido
A enfermidade e a dor

Terna emoção sobreveio
Com força e esplendor
Soerguendo-me inteiro
Na alma clemência em fervor

Muitos batiam á porta
da Casa do Meu Senhor
Clamando por piedade
o conforto em sua dor

Um escravo foragido
o sangue no corpo jorrando
clamando a um mero porteiro
no entanto um franciscano

Abracei-o com ternura
compreendendo-lhe a dor
das feridas da chibata
no poder de algum senhor

Murmurei que era Irmão
No amor que é infinito
e ao soerguê-lo do chão
sua dor tinha sumido

No amparo de um amigo
que sempre me acompanhava
na benção da sua luz
a luz em mim emanava

Compreendi finalmente
a minha nobre missão
de acalentar na doença
e curar com as minhas mãos

Reclinei-me ao Meu Senhor
Pedi amparo e perdão
Clamei á Virgem Nobre Senhora
No seu colo a compaixão

Sem ter preparo ou instrução
o superior me chamou
olhando profundo nos olhos
na enfermaria me colocou

Não tinha quarto ou aposento
em meio aos enfermos ficava
socorrendo em suas dores
nos dias e madrugadas

Na benção de muitas auroras
Das janelas eu vislumbrava
Uma encantadora paisagem
Que meu invólucro confortava

Mar e terra se abraçavam
Nas bênçãos do Meu Senhor
Na gloria da Virgem Senhora
A vida prosseguia em esplendor

No regozijo das curas
Na felicidade de Irmãos
Muitos me procuravam
As curas em si clamavam
No toque de minhas mãos
Socorri pobres escravos
E também os seus senhores
Não havia distinção
Ante a dor de cada Irmão

O nobre governador
Reclinado em seu leito
Clamou a cura ao frei
Concedi-lhe o alento

O pobre desvalido
Na rua em sofrimento
Abracei-o ternamente
Em nobre medicamento

A vida assim transcorreu
De joelhos em humildade
Dando Graças ao Meu Senhor
Socorrendo e curando Irmãos
Com muita luz e amor

Olhando as lindas colinas
Na mata verde a brilhar
Ao Pai Altíssimo agradecia
A nobre arte de amar.

No convento refletia
A benção de cada dia
Nas lindas aves que via
Alegres em seu plainar

A cada cura de Irmãos
Na Benção em minhas mãos
Lindas terras eu amava
Na vida que me encantava
No entanto passava ligeiro
Num encanto brasileiro

Nestas terras do Rio de Janeiro
Na colônia em seu esplendor
Entre planícies e montes
Na fé eu edificava amor

No convento na colina
O meu corpo adoeceu
No transpor dos meus caminhos
Era dor a percorrer

A chaga em si aumentou
Me chamou o superior
Clamou ao medico amigo
Que me medicasse na dor

Ajoelhei-me ao chão
Clamei à Virgem Senhora
Que não permitisse ao Irmão
Sentir o tormento em si
De minha enfermidade
Naquela nova aurora

O meu Irmão ali esteve
Olhando os ferimentos a purgar
Na Benção do Pai Altíssimo
Também disse não curar

No convento me indagavam
O cheiro de muita flor
Os olhei em fé vibrante
E disse que era amor

Que tinha clamado em fé
A benção ao Meu Senhor
Que os Irmãos não sentissem
Das chagas o seu odor

No acalento da Virgem Senhora
Minha vida em si transcorreu
Abençoando os Irmãos
Meu invólucro envelheceu

Na pequenina cela
No convento na colina
Sem mais me deslocar
Muitos Irmãos ali vinham
Desejando me tocar.

Abençoava-os na luz
Que de meu Irmão emanava
E em toda a minha jornada
Sempre me acompanhara

O olhei ternamente
Me acolheu em seu abraço
Se dizendo agradecido
Levou-me em seu amparo

Na benção do Meu Senhor
Olhei a colônia a brilhar
No peito sentia amor
E a certeza de voltar

Na existência que é ínfinita
O meu espírito vislumbrava
Muito Trabalho de Amor
Que em outra Colônia encontrava

Das terras que tanto amava
No regozijo verdadeiro
Prometi então e voltar
Num encanto brasileiro.

Fiquem em Imensa Paz

Equipe Espiritual Nosso Lar
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Mensagem Mediúnica
Psicografia medium maria

TESOUROS-Emmanuel

TESOUROS-Emmanuel
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A única propriedade real na vida é aquela dos bens ou dos males que
incorporamos à própria alma.

Dos bens que constroem o paraíso da consciência feliz e dos males que
levantam o purgatório do coração que escolhe os espinheiros do remorso por recursos de
pavimentação do próprio caminho.

Não te agarres, aos patrimônios terrestres de que te fazes o usufrutuário
provisório, a fim de que aprendas no serviço e na caridade a buscar, em teu benefício, a
riqueza incorrutível da luz.

Basta um leve olhar ao pretérito para que reconheças a insânia de quantos
passaram no mundo, antes de ti, senhoreando as bênçãos do solo e devorando o suor
dos semelhantes, como se o tempo e o espaço lhes pertencessem.

Os museus jazem repletos das baixelas preciosas de quantos se supuseram
senhores exclusivos do pão, das armas fidalgas de quantos zombaram dos direitos do
próximo e da indumentária brilhante daqueles que transformaram o domínio indébito em
sua feroz paixão.

Adelos e numismatas retém consigo os remanescentes de todos os que
monopolizaram a roupa devida aos nus e as moedas surrupiadas à fome e ao remédio
dos infelizes...

Coleções de cinzas douradas guardam a usura e a vaidade, a mentira da bolsa
estéril e o engano cruel da posse inútil.

Aproveita, desse modo, a tua hora no corpo denso e faze circular os valores da
bondade no vintém que possa nutrir a paz e o reconforto, imprescindíveis ao
companheiro da retaguarda, com aflições maiores que as tuas.

Recorda que se o onzenário e o egoísta retiram o azinhavre e a solidão da
sombra a que se afeiçoam, a alma fraterna e amiga extrai a esperança e a paz da
claridade que veicula.

A cobiça ajunta a prata e o ouro da Terra como quem amontoa pedras
incendiadas sobre a própria cabeça, mas a fé que se consagra a Jesus, em se devotando
à alegria e à felicidade dos outros, amealha para si mesma, hoje e sempre, os tesouros
imperecíveis do Céu.

TRABALHADORES-Emmanuel


TRABALHADORES-Emmanuel
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Realmente, muitos trabalhadores são chamados ao ministério do Cristo, para o
levantamento do Reino de Deus na Terra.

Entretanto, quase todos menoscabam o tempo -a excelsa concessão da infinita
Bondade.

Muitos, ao invés do suor na tarefa a que foram trazidos, gastam as horas
repetindo frases brilhantes, embriagados de verbo inútil...

Entregam-se outros, desavisados, ao indébito exame dos companheiros, quais
se fossem meros fiscais da obra que não lhes pertence.
Consagram-se muitos à infindáveis querelas, supondo-se os defensores da
Eterna Sabedoria.

Devotam-se inúmeros à adoração preguiçosa, julgando exaltar os méritos da
Majestade Excelsa, ajustados à função de puro ornamento das Grandes Revelações.

Outros muitos, ainda, fogem deliberadamente ao trabalho, enregelando os
próprios passos no frio da indiferença a se imobilizarem nas sombras da negação...

E perdem os minutos divinos, atingindo o término da jornada à maneira de
farrapos mentais, mendigando a luz que eles pr6prios menosprezaram.

Os trabalhadores despertos, todavia, ainda mesmo quando chamados à obra
nos últimos lances do dia, sintonizam-se com a dever que lhes cabe, elegendo na
renúncia o clima da própria ação e, de braços resolutos no serviço a realizar aprendem
que o tempo 6 tamb6m qual a solo fecundo, a retribuir-nos em regime de percentagem
crescente as bênçãos que semeamos...

Acordados, pois, para os Acordados, pois, para a responsabilidade que nos assiste,
saibamos construir com Jesus o progresso e a segurança, a alegria e a tranqüilidade dos
outros, na certeza de que somente assim, edificando a bem daqueles que nos rodeiam é que,
em verdade, conseguimos obter da vida a construção do próprio bem.

PEQUENO ESTATUTO DO SERVIDOR DA BENEFICÊNCIA-Emmanuel


PEQUENO ESTATUTO DO SERVIDOR DA BENEFICÊNCIA-Emmanuel
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Amar ardentemente a caridade.

Colocar-se no lugar da criatura socorrida.

Considerar a situação constrangedora da pessoa menos feliz.

Amparar com descrição e gentileza.

Encontrar tempo para ouvir os necessitados.

Nunca ferir alguém com indagações ou observações inoportunas.
Abster-se de quaisquer exibições de superioridade.

Usar a máxima paciência para que o necessitado se interesse pelo auxilio que se
lhe ofereça.

Jamais demonstrar qualquer estranheza ante os quadros de penúria ou
delinqüência, buscando compreender fraternalmente as provações dos irmãos em
sofrimento.

Aceitar de boa vontade a execução de serviços aparentemente humildes, como
sejam carregar pacotes, transmitir recados, efetuar tarefas de limpeza ou auxiliar na
higiene de um enfermo, sempre que a seu concurso pessoal seja necessário.

Respeitar a dor alheia, seja ela qual for.
Aceitar os hábitos e os pontos de vista da pessoa assistida, sem tentar impor as
próprias idéias.

Tolerar com serenidade e sem revides quaisquer palavras de incompreensão ou
de injúria que venha a receber.

Olvidar melindres pessoais.

Criar iniciativa para resolver os problemas de caráter urgente na obra
assistencial.

Evitar cochichos ou grupinhos para comentários de feição pejorativa.
Estudar para ser mais útil
Não apenas verificar as males que encontre, mas, verificar-lhes as causas que
se lhes faça a supressão.

Cultivar sistematicamente a benção da oração.

Admitir os necessitados não somente na condição de pessoas que se candidatam
a recolher os benefícios que lhes possamos prestar, mas, também na qualidade de
companheiros que nos fazem o favor de receber-nos a assistência, promovendo e
facilitando a nossa aproximação do Cristo de Deus.

PENSAMENTOS-Emmanuel


PENSAMENTOS-Emmanuel
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Se sabemos que o Senhor habita em nós, aperfeiçoemos a nossa vida, a fim de
manifestá-lo.

O usurário, para amealhar o dinheiro, quase sempre perde a paz.

Juventude não é um estado do corpo.

Há moços que transitam no mundo, trazendo o coração repleto de lastimáveis
ruínas.

Beleza física, poder temporário, propriedades passageiras e fortuna amoedada
podem ser simples atributos da máscara humana, que o tempo transforma infatigável.

Para que nos elevemos, com todos os elementos de nossa órbita, não
conhecemos outro recurso além da oração, que pede luz, amor e verdade.

Sabemos que a retorta não sublima o caráter e que a discussão filosófica nada tem a
ver com a caridade e com a justiça.

MELHORAR SEMPRE-Emmanuel


MELHORAR SEMPRE-Emmanuel
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"Por isso também os que sofrem segundo a vontade de Deus
encomendem suas almas ao fiel Criador, na prática do bem.”
— Pedro (I Pedro, 4:19.)

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Justo lembrar que a Providência Divina nos endereça todos à paz e à felicidade,
ao aperfeiçoamento e à vitória.
Entretanto, quantas vezes e quantos de nós, a meio caminho para o triunfo, nos
motivamos para a frustração e marginalizamo-nos por tempo indeterminado em
desânimo e pessimismo?

Prendemo-nos ao lado negativo de contratempos salvadores e costumamos
dizer:


— Nada posso.
— Tudo é contra mim.
— Só vejo trevas.
— Sou um caso perdido.
— Moro no azar.
— Sou sempre infeliz.
— A vida é uma carga insuportável.


Na fieira de semelhantes condenações, esquecemo-nos de que cada qual de nós
tem o seu mundo próprio, e, se induzimos o nosso próprio mundo ao fracasso, quem nos
livrará do fracasso, se somos todos criaturas de Deus com a faculdade de criar os nossos
próprios destinos?

Consideremos isso, selecionando expressões e afirmações compatíveis com a
nossa condição de espíritos imortais, ante as Leis do Universo.

Uma frase estabelece determinada disposição.

Determinada disposição produz certa atividade específica.

Certa atividade específica gera circunstâncias.

E circunstâncias constroem a vida.
Em todos os lances da existência,
procuremos palavras de esperança e fé,
alegria e
bênção
para usá-las a benefício próprio,
de vez que, ainda mesmo nos últimos degraus do
sofrimento
dispomos nós todos,
com o amparo de Deus,
do privilégio de renovar e da
felicidade de servir.

SOCORRO- Casimiro Cunha


SOCORRO- Casimiro Cunha
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Recorda que em toda conta

De tempo, vida e dever,

Cada dia que desponta

É dia de socorrer

JESUS EM AÇÃO-Emmanuel


JESUS EM AÇÃO-Emmanuel
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Irmãos
surgem que, de vez em vez,
 se afirmam contra a beneficência,
alegando
que enquanto nos consagramos ao socorro material
 esquecemos os nossos deveres na
iluminação do espírito.

E enfileiram justificativas
às quais a Doutrina Espírita,
 revivendo
os ensinamentos de Jesus,
 opõe naturais contraditas.

Senão vejamos:
A Assistência social,
no fundo, deve pertencer ao poder público.

Indiscutivelmente, ninguém nega isso,
 mas se estamos na praia, vendo
companheiros que se afogam,
como recusar cooperação ao serviço de salvamento,
quando estamos aptos a nadar?

Não adianta dar migalhas aos irmãos em penúria, cujas necessidades são
gigantescas.

Consideremos, porém, que se não começarmos as boas obras, com o pouco de
nossas possibilidades reduzidas, nunca aprenderemos a desligar-nos do muito para
colaborar a benefício dos outros.

Desaconselhável auxiliar criaturas viciadas com o que apenas conseguiríamos
conservá-las em perturbação e desequilíbrio.

Quem de nós poderá medir a própria resistência,
ante as provações do caminho
e de que modo apreciaríamos
 a conduta do próximo para conosco,
se fôssemos nós os
caídos em tentação?

Muitos dos chamados
pedintes mostram mais necessidade
de trabalho que de
auxílio.

Claramente justa a alegação,
 mas muito raramente
 quem diz isso demonstra a
disposição
ou a possibilidade
de ser o empregador.
Devemos cogitar
exclusivamente do ensino moral,
 de maneira a cumprir as
tarefas de orientação
 que o Espiritismo nos preceitua.

Sem dúvida,
é obrigação nossa colaborar,
acima de tudo,
a obra educativa
 do
espírito eterno,
mas é importante lembrar
que o próprio Cristo
se empenhou a alimentar
a multidão faminta,
ao ministrar-lhe as Boas Novas
de Salvação,
de vez que não há
cabeça tranqüila
sobre estômago atormentado.
Compreendemos isso e,
quanto nos seja possível,
entreguemo-nos à escola
do
amparo fraterno,
com todas as nossas forças,
reconhecendo que estamos cada vez mais
necessitados de caridade,
em todos os sentidos,
de uns para com os outros,
 a fim de
revelarmos
que o Espiritismo é realmente
Jesus em ação.