terça-feira, 31 de março de 2015

CONHEÇA O GRUPO PUBLICO DA ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE FRATERNITAS NOSSO LAR NO FACEBOOK


CONHEÇA O  GRUPO PUBLICO DA 

ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE FRATERNITAS NOSSO LAR NO FACEBOOK

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https://www.facebook.com/groups/629470277185784/



OS QUE TRABALHAM NO CAMPO DO BEM 
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Levantemos a bandeira da caridade e sigamos pelos caminhos que sob ela se abrem.
Sejamos dóceis nas tarefas que nos cabem e interpretemos as lágrimas que nos cabem enxugar, como bênção do trabalho que o Mestre nos oferece.
Cada minuto é muito importante.
Temos que nos desdobrar para ocupar o espaço daqueles que desertaram do bem,
confundidos pelos combates do egoísmo na face da Terra.
Sigamos destemerosos.
Nada temamos.
Se alguém nos abre as suas queixas, saibamos ouvi-Io com misericórdia.
Quebremos o comerem de queixumes, quando choramos nos ombros daqueles que
nos confessam as suas angústias e aflições.
Se nos cabe mais, é porque temos recebido muito.
Não hesitemos tanto, querendo que a nossa vida sã para depois ajudarmos a resolver a vída e o desequllíbrio dos outros.
Não sabemos, porventura, que quem quiser salvar a sua vida a perderá e que aquele que perder a sua vida por amor à caridade, em verdade a salvará.
O momento é bastante delicado.
Sejamos Misericordiosos.
Sejamos Fraternos.
Calemos as nossas exígênclas, para que não nos falte tempo para doar nossos ouvidos aos sofredores.
Que dizer do náufrago que se encontra sob o amparo de salva-vidas e que se mostra
temeroso demais e deixa de estender a mão salvadora aos que perecem a procela?
Que dizer do aluno que aprendeu e que olvida todas as llçôes, como que insatisfeito com a bênção do domínio das palavras escritas?
Não sigamos, pelos caminhos da vida, quais virgens loucas fi estouvadas, para que não venhamos a ser pedra de tropeço aos que querem entrar pelos caminhos dos céus.
Doemo-nos às tarefas que nos são confiadas, por ser esta uma ramificação das colônias socorristas de nosso Fabiano de Cristo.
Ele a todos abençoa e ampara e se havemos de lembrá-lo nestas atividades - lembremo-lo como pai amoroso, que vela pelos filhos muito amados e que não os deixa sem a oportunidade das tarefas que lhes garantirão elevação e superação de si mesmos.
Lembremo-lo como o Irmão leigo que se esqueceu para lembrar-se dos que sofriam e que jamais deu minutos para queixar-se em si e contra aqueles que o não compreendiam.
O Cristo espera por nós.
Vamos, pois, ao encontro Divino!
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Dos Obreiros de Fabiano
(Livro O Peregrino da Caridade)

BAZAR ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE FRATERNITAS NOSSO LAR-Rua Diana, 63 Bairro Perdizes em São Paulo.


BAZAR
ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE FRATERNITAS NOSSO LAR
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Amados Irmãos incontáveis roupas foram entregues por Fraternistas.
Na orientação da espiritualidade as doamos nas vias publicas a moradores de rua , assim como no orfanato e asilos. Estes mentores orientaram que algumas destas roupas deveriam ser destinadas a um Bazar a fazer recursos à realização das incessantes tarefas fraternas e a favorecer Irmãos ofertando-as a preços extremamente reduzidos.
Tem ainda lembranças e compotas feitas por Fraternistas assim como adornos e lembranças. Venham conhecer!

AJUDEM-NOS A AJUDAR!
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Na quarta-feira, o brechó e bazar da pechincha de roupas , adornos, compotas e lembranças da Fraternitas estará aberto das 09:00 as 17:00 em nosso lar na Rua Diana,63 Bairro Perdizes em São Paulo. 
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Somos a Fraternitas Nosso Lar 
Com Amor em Amor e Por Amor Sempre!

Para mais informações, entre em contato pelo telefone
(11) 9 8915 1594
kitty@fraternitasnossolar.org.br


ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE FRATERNITAS NOSSO LAR
(CNPJ 19 933 354/0001-17)
BANCO DO BRASIL: Agência 6849-7 Conta 6255-3
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL: Agência 0274-3 Conta 1876-2

segunda-feira, 30 de março de 2015

UMA TONELADA DE ALIMENTOS É ENTREGUE NESTE INSTANTE À ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE FRATERNITAS NOSSO LAR!

COM AMOR, POR AMOR E EM AMOR, FRATERNISTAS SE UNIRAM A NÓS E UMA TONELADA DE ALIMENTOS É ENTREGUE NESTE INSTANTE À ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE FRATERNITAS NOSSO LAR!
AÇÃO FRATERNA
EXERCITE O SEU CORAÇÃO ALIMENTANDO VIDAS
Faça a sua doação de Arroz ou Feijão!
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Esta nossa campanha não pára!
Nossas entregas a instituições Beneficentes acontecem sempre a cada dois meses e a próxima realizaremos no inicio de Maio!
 Esperamos continuar contando com sua colaboração
NO AMOR EM AÇÃO A ESTA TERRA 
PODEMOS AJUDAR MUITO MAIS!

As entregas podem ser feitas na nossa sede, 
na Rua Diana, 63, Perdizes,São Paulo
 todas as segundas e quartas, das 9 às 18 horas
ou em um dos endereços listados abaixo. 
Se preferir, é só entrar em contato que também podemos ir buscar, 
ou mesmo comprar pela internet 
e pedir para entregar na nossa sede. 
Pedimos também que nos ajudem a fazer com que esta Ação cresça, 
entrando nesta corrente de amor
 e divulgando no seu círculo de amigos. 

Se quiser mais informações, envie um email para contato@fraternitasnossolar.org.br ou um whatsapp para 11-98915-1594.
********************

Unidades de Coleta no comércio:


  • Mogi-Mirim/SP
    ACADEMIA PERFORMANCE
    Rua Joaquim Andrade,441 Jd Paulista.
  • Angra dos Reis/RJ
    AGUA CHEIRO
  • AV. Francelino Alves de Lima, 19 – Japuíba, ou
    Rua São Sebastião, 52, Centro.
  • Belo Horizonte/MG
    MINAS OPTICAL
    Rua Carijós, 150, sala 1202 – Centro.
  • ****************

Unidades de Coleta Residenciais:



  • Belo Horizonte/MG
    Rua João Melo 32.
  • Barbacena/MG
    Rua Oguaçu, 20 – Caiçara.
  • São Paulo/SP
    Rua Padres Valombrosanos, 177, – Pirituba.
    Rua Guiará, 213 – Vila Pompéia.
    Rua Caraíbas, 1051, apto. 64 – Vila Pompéia
  • Mogi Guaçu/SP
    Rua Joaqui, Xavier da Silva Neto, 127 – Jardim Novo II.
  • Bauru/SP
    Rua Manoel da Silva, 1-73 – Núcleo Eldorado
    Rua Francisco Lemos de Almeida, 1-8 – Vila Bechelli
  • Curitiba/PR
    Rua São João das Duas Barras, 746, apto. 01.

  • ****************

  • Para mais informações, entre em contato pelo telefone
    (11) 9 8915 1594
    kitty@fraternitasnossolar.org.br


    ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE FRATERNITAS NOSSO LAR
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    CAIXA ECONÔMICA FEDERAL: Agência 0274-3 Conta 1876-2

Senhor Vanglorio o Corpo Olvidando o Espírito



Senhor

Bendigo em ternura este segundo

Na dor em que pranteio o meu mundo
Vertendo as lagrimas de minha alma

Senhor
No poente de dias
Na estagnação dos meus passos
Eu me perco no meu espaço 
No divinizar a Esfera
Cerrando o Ser à Tua Doutrina

Senhor
Louvo o ouro e a prata
Na Gloria às minhas Vaidades
Eu perco a Humildade
Nos meus muitos Caminhos

Senhor
Reverencio meus deuses na terra
Ostento minha morada
Glorio o frutos no mero usufruto
Das corpóreas conquistas terrenas

Senhor
Renego Irmãos em minhas jornadas
No egoísmo da pressa em minhas estradas

Senhor
Mutilo desesperados em não repartir o pão
Elejo meus prediletos na mera comodidade
Esqueço-me da União

Senhor
Na escassez da indulgencia
Eu perco a Paciência
Ofendo os Meus Irmãos
Em interesses sou vil
No orgulho sou soberbo

Senhor
Julgo atirando pedras
Condeno em tanta maldade
Ofendo em desamor em tantos manifestos

Senhor
Desvaneço à cobiça
No ócio a minha preguiça
Em intemperança destruo a esperança

Senhor
Na ínfima fraternidade
em pequenez no que sou
Em altivez me elevo como um fausto doador

Senhor
Vanglorio o Corpo
Olvidando o Espírito

Senhor
Bendito seja o Supremo Tempo
Em cada dia que principia

No Honrar ao Nosso Pai
A Vida por mim escolhida

Senhor
Na pobreza de meus feitos
Suplico o perdão aos meus atos

Senhor
À Tua Palavra eu reverencio
No Ser errante que estou

Que em Verdade me compreenda
O Aprendiz que eu sou.
........
Equipe Nosso Lar
Psicografia médium maria

domingo, 29 de março de 2015

SEJAM FRATERNISTAS ; UNAM-SE A NÓS!


Em Alegria e muita Esperança
 os Alimentos foram entregues com imenso Amor 
por Fraternitas 
no Orfanato-Fraternidade Casa Emmanuel.

Graças Damos a Deus!

Associação Beneficente Fraternitas Nosso Lar






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(11) 9 8915 1594
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(CNPJ 19 933 354/0001-17)
BANCO DO BRASIL: Agência 6849-7 Conta 6255-3
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL: Agência 0274-3 Conta 1876-2

OS FRATERNISTAS DOAM ALEGRIA E ESPERANÇA!



Com muito Amor 
Por Amor 
e em Amor 
os Fraternistas saem agora 
a entregar no Orfanato-Fraternidade Casa Emmanuel em Cotia São Paulo 
muito mais que 780 ovos; 
muito mais que 20 quilos de Macarrão; 
muito mais que extrato, bolos, chocolates, óleo, arroz, feijão, brinquedos 
e muitos outros alimentos a nutrir Irmãos 
em suas.vestes pequeninas;
 Eles Levam Alegria e Esperança!

Obrigada a todos os Fraternistas no Amor em Ação a esta Terra!



Associação Beneficente Fraternitas Nosso Lar






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sábado, 28 de março de 2015

ENCANTO BRASILEIRO


ENCANTO BRASILEIRO 


Na nau que se deslocava
Em meio a um mar revolto
No infimo horizonte ocultava
Em mim um mero sonho.

Numa praia que avistamos
Num verde encantador
Descobri as novas terras
Nessa era o meu Senhor

A estória muito o narra
No entanto pouco cita
Da minha simplicidade
Ante a alegria da vida.



Nas aves tão coloridas
Em seu canto me deslumbrava
Olhando a copa floral
Em minhas longas jornadas.



Caminhei em descobertas
Na humildade meu caminho
Expandindo o evangelho
Ao branco, ao negro, ao indio.


Nas praias de minha estória
Eu era um mero rapaz
Brincando de desenhar na areia
Meros rabisco de paz


Na luz do amanhecer
Na prece silenciosa
Recitando agradecia
Ante natureza imperiosa
Á minha Virgem Maria



A cada resplandecer

no brilho de nova aurora
na magestade de dias
minha fé enobrecia
á Virgem Nobre Senhora.



Com os índios aprendi
Muita coisa de valor
Descobri a fauna e a flora
E nesta a cura ante a dor



Descobri a alegria
No regozijo da dança
Plainando tal qual gaivota
Brincando como criança.

Pouco a pouco eu decifrei
Em cada tribo um dialeto
Nobre a minha experiência
Transpondo por completo
O meu pobre raciocínio.



Ante a névoa fresca e fria
Do inverno deste São Paulo
Na planície derradeira
Numa vegetação rasteira
A capitania ascendia
Na vila que se elevava.



Na companhia de Jesus
No amparo de Irmãos
Edificamos a escola
Com amor e união



Na dor eventual
Em meu corpo reclinado
O balsamo em muito amor
De irmãos em meu cajado.



Conheci muitos Irmãos
E nestes fiz nobres amigos
Lembro de um com certeza
Que nesta vida comigo
Enobreceu grande fé.

Em união caminhamos
Num só objetivo
De amar nossos Irmãos
Exemplificando a fé
No onipotente Pai Altíssimo.



Nem tudo era sublime
Havia discordia e dor
Ante o dominio das terras
Se olvidavam do Amor.



Na floresta que adentrávamos
Na coragem de tropeiros
No braseiro confortava
Os pés e as mãos molhados
Nos rios do meu caminho
No trote de cavalos ligeiros.

O evangelho segurava
E nele eu refletia
A catequese aplicada
À parda pele de índios
Na atitude de Irmãos
Que no braseiro se aqueciam.

No conforto do alimento
Na benção do Meu Senhor
Na mandioca aquecendo
Um pouco da carne na banha
Nas chamas de um mero braseiro.



Na flora em esplendor
Na fauna diversificada
A cada dia a descoberta
As novas terras eu amava.

Nas paisagens magníficas
Na Gloria do Meu Senhor
Abençoava Irmãos
Com todo o meu louvor.

No silencio da noite escura
A prece em mim fervorosa
No frio denso do orvalho
Da coruja o triste pio
Nas estrelas um cenário
Num encanto brasileiro.



Na benção de muitas mãos
A vila em si se expandia
Na fé que elevava Irmãos
Sentindo a bênção nas mãos
A vida em si prosseguia

Não o narra por certo a estória
Que em muitas de minhas auroras
No trilhar de meus caminhos
Mediquei os desvalidos

Nem tudo era só encanto
Esmoreci no caminho
Olhei-me com o rosto em pranto
E o corpo em desalinho

Nas sandálias da humildade
De meus Irmãos em Jesus
Também imperava a dor
Em vã sabedoria e muita teologia
Mas não exemplificavam o amor

Em muita desigualdade
No poder cruel de Irmãos
Vi a dor e o sofrimento
Na pele sangrando dos negros
Que também eram irmãos.

Recolhi-me com nobres amigos
E nestes fiz aliados
No romper de noites escuras
Socorremos estes desesperados

No fulgor do dia alvo
No transcorrer dos caminhos
Amparávamos igualmente Irmãos
Na pele parda de índios.

Na vila e em seu progresso
Na pele alva de brancos
Imperava também discórdia
Num poder tão desumano

Clamei a fé vibrante
Em tempos de escuridão
Ante a dor da jornada
Transpondo as pedras do chão

Revi a magnitude Divina
Nas maravilhas da terra
Que em cantos me abrigava
E em mim eu tanto amava

Reclinei-me ao Meu Senhor
Clamei amparo e perdão
Recolhi-me ao meu silencio
Em prece e oração

Na minha reflexão
Ergui-me forte e vibrante
Prossegui humilde adiante
Despertei com saúde e vigor
Antes do sol com seu esplendor
Em muitas e muitas manhãs


Recitei o Evangelho
Nos passos do Meu Senhor
Clamei mais igualdade a Irmãos
Doutrinando-os com fervor
Suplicando fraterno amor

Na benção da nova terra
Na vela quente a brilhar
A pena deslizou ligeira
No anseio de Irmãos doutrinar
Na chama do candeeiro
Num encanto brasileiro.



Nas bênçãos de muitas auroras
Numa veste de jesuíta
Nas sandálias do Meu Senhor
Escrevi obras de amor
Elevei novas escolas
Evangelizei novos destinos
Amparado por meus Irmãos
Catequizamos caminhos.

A vida passou ligeira
O invólucro envelheceu
No Virgíneo Colo da Virgem
Na Benção do Pai retornei
Em meu Espírito luzente
Novamente me encontrei.

Numa esfera não tão distante
Por longos períodos afins
Entre tarefas doutrina e lição
Preparei-me lentamente
Para uma nova missão.

Na Benção do Meu Senhor
No regozijo da volta
Ínfimas promessas elaborava
Mas ante a veste corpórea
De tudo me olvidava.

Humilde e pobre nas terras
Novo seio familiar
Como um pastor de ovelhas
Recomecei meu trilhar.

Em terras tão lusitanas
Amadas em minha origem
Sentia o saudoso abraço
Nas paisagens que revia.

Novo corpo esmorecia
Omisso á alma vibrante
Na ambição dos minérios
Em terras não tão distantes.

Na nau eu novamente
Ao novo mundo me deslocava
No entanto no errôneo sonho
Do minério que brilhava.

Avistando o novo mundo
Na mata que resplandecia
Sob o céu em magnitude
Em mim profunda alegria
Em lembranças que não compreendia
A imensa fé em mim renascia.

Em imperiosa beleza
Retornava com certeza
Ás terras de São Sebastião
A mata atlântica ressurgia
Ante o mar e suas ilhas
Delineando o meu chão.

Caminhei perseverante
Fui hábil comerciante
Conquistei o meu império
Mas a alma em mim clamava
A essência de um mistério
Em minha própria evolução.

O mistério em mim brilhou
No novo dia em esplendor
Na supremacia de um Pai
Na benção do Meu Senhor
No acalento da Virgem
Um Irmão em luz se aproximou

Reclinei-me em humildade
Ante o Espírito que em si brilhava
Clareando-me o caminho
Em imensa Paz e Amor
Apontando um só destino.

Distribui o minério
Repartindo o meu império
Aos Irmãos empobrecidos
Amparando os desvalidos.

Numa veste de franciscano
Nas sandálias do Meu Senhor
Finalmente eu reencontrava
Nestas terras que tanto amava
Uma nova missão de amor

Nas colinas imponentes
Em mata verde a brilhar
No mar revolto beijando
As areias embranquecidas
Em Fé me engrandecia
Redescobrindo a alegria.

Ante a Virgem Nobre Senhora
Ante as Glorias do Meu Senhor
Em Fé reaprendia a lição
De amar sem distinção
Meus irmãos alegres e festeiros
Em nova abençoada missão
Num encanto brasileiro. 

Neste convento fiquei
Por pouco tempo afim
De me ingressar na missão
Compreende-la em mim

Percorria ali espaços
Em prece e oração
Sorria e muito brincava
Alegre com meus Irmãos

No pátio interno deste
Tinha um lindo jardim
Onde conversavam os freis
Em cheiro de rosa e jasmim.

Na pequenina capela
Muita essência em dor derramei
Pelos caminhos de outrora
No tempo que de mim roubei

Nos cânticos que ali soavam
Num coro de meus Irmãos
Reencontrei Virgem Nobre Senhora
Ao Meu Senhor me curvei

Na benção do Pai Altíssimo
No sino que em si cantava
Olhando no mar distante
A nova vida que amava

Mas na terra de poucos reis
A dor também imperava
De tocha em minhas mãos
Percorria a escuridão

Num túnel com meus Irmãos
Que interligava as capelas
Fazíamos noturnas jornadas
Socorrendo nas vielas

Nos ataques de piratas
Na investida de salteadores
A linda bahia dos reis
sobrevivia a temores

Na conquista do minério
que das gerais provinha
a vila se elevava
A doutrina se expandia

Na bela igreja matriz
Nas missas realizadas
A doutrina eu reaprendia
Na essência d’alma o sabia
Meu invólucro se encantava

Na folia de meus Irmãos
Na alegria da vida
Na dança expressavam a dor
E o sofrimento de dias

No canto liberavam em si
Também imensa euforia
Na benção sagrada do pão
Na fé que em cada um renascia.

Destas terras tão amadas
Em grandiosas paisagens
No fervor da oração
Pranteou meu coração
Em cândida despedida

Em nova vida fulgente
Lindas terras vislumbrava
Muito Trabalho de Amor
Num outro convento encontrava

Como um mero porteiro
Da casa de Meu Senhor
Descobria compadecido
A enfermidade e a dor

Terna emoção sobreveio
Com força e esplendor
Soerguendo-me inteiro
Na alma clemência em fervor

Muitos batiam á porta
da Casa do Meu Senhor
Clamando por piedade
o conforto em sua dor

Um escravo foragido
o sangue no corpo jorrando
clamando a um mero porteiro
no entanto um franciscano

Abracei-o com ternura
compreendendo-lhe a dor
das feridas da chibata
no poder de algum senhor

Murmurei que era Irmão
No amor que é infinito
e ao soerguê-lo do chão
sua dor tinha sumido

No amparo de um amigo
que sempre me acompanhava
na benção da sua luz
a luz em mim emanava

Compreendi finalmente
a minha nobre missão
de acalentar na doença
e curar com as minhas mãos

Reclinei-me ao Meu Senhor
Pedi amparo e perdão
Clamei á Virgem Nobre Senhora
No seu colo a compaixão

Sem ter preparo ou instrução
o superior me chamou
olhando profundo nos olhos
na enfermaria me colocou

Não tinha quarto ou aposento
em meio aos enfermos ficava
socorrendo em suas dores
nos dias e madrugadas

Na benção de muitas auroras
Das janelas eu vislumbrava
Uma encantadora paisagem
Que meu invólucro confortava

Mar e terra se abraçavam
Nas bênçãos do Meu Senhor
Na gloria da Virgem Senhora
A vida prosseguia em esplendor

No regozijo das curas
Na felicidade de Irmãos
Muitos me procuravam
As curas em si clamavam
No toque de minhas mãos
Socorri pobres escravos
E também os seus senhores
Não havia distinção
Ante a dor de cada Irmão

O nobre governador
Reclinado em seu leito
Clamou a cura ao frei
Concedi-lhe o alento

O pobre desvalido
Na rua em sofrimento
Abracei-o ternamente
Em nobre medicamento

A vida assim transcorreu
De joelhos em humildade
Dando Graças ao Meu Senhor
Socorrendo e curando Irmãos
Com muita luz e amor

Olhando as lindas colinas
Na mata verde a brilhar
Ao Pai Altíssimo agradecia
A nobre arte de amar.

No convento refletia
A benção de cada dia
Nas lindas aves que via
Alegres em seu plainar

A cada cura de Irmãos
Na Benção em minhas mãos
Lindas terras eu amava
Na vida que me encantava
No entanto passava ligeiro
Num encanto brasileiro 

Nestas terras do Rio de Janeiro
Na colônia em seu esplendor
Entre planícies e montes
Na fé eu edificava amor

No convento na colina
O meu corpo adoeceu
No transpor dos meus caminhos
Era dor a percorrer

A chaga em si aumentou
Me chamou o superior
Clamou ao medico amigo
Que me medicasse na dor

Ajoelhei-me ao chão
Clamei à Virgem Senhora
Que não permitisse ao Irmão
Sentir o tormento em si
De minha enfermidade
Naquela nova aurora

O meu Irmão ali esteve
Olhando os ferimentos a purgar
Na Benção do Pai Altíssimo
Também disse não curar

No convento me indagavam
O cheiro de muita flor
Os olhei em fé vibrante
E disse que era amor

Que tinha clamado em fé
A benção ao Meu Senhor
Que os Irmãos não sentissem
Das chagas o seu odor

No acalento da Virgem Senhora
Minha vida em si transcorreu
Abençoando os Irmãos
Meu invólucro envelheceu

Na pequenina cela
No convento na colina
Sem mais me deslocar
Muitos Irmãos ali vinham
Desejando me tocar.

Abençoava-os na luz
Que de meu Irmão emanava
E em toda a minha jornada
Sempre me acompanhara

O olhei ternamente
Me acolheu em seu abraço
Se dizendo agradecido
Levou-me em seu amparo

Na benção do Meu Senhor
Olhei a colônia a brilhar
No peito sentia amor
E a certeza de voltar

Na existência que é ínfinita
O meu espírito vislumbrava
Muito Trabalho de Amor
Que em outra Colônia encontrava

Das terras que tanto amava
No regozijo verdadeiro
Prometi então e voltar
Num encanto brasileiro.

Fiquem em Imensa Paz

Equipe Espiritual Nosso Lar
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Mensagem Mediúnica
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