segunda-feira, 30 de maio de 2011

ESTENDA A MÃO !



ESTENDA A MÂO ! - Emmanuel
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Mas Paulo respondeu: que fazeis vós, chorando e magoando-me o coração.
– Atos, 21:13.


Constitui passagem das mais dramáticas nos Atos dos Apóstolos aquela em que Paulo de Tarso se prepara, à frente dos testemunhos que o aguardavam em Jerusalém.

Na alma heróica do lutador não paira qualquer sombra de hesitação.

Seu espírito, com sempre, está pronto.

Mas, os companheiros choram e se lastimam; e, do coração sensível e valoroso do batalhador do Evangelho, flui a indagação dolorosa.

Não obstante a energia serena que lhe domina a organização vigorosa,

Paulo sentia falta de amigos tão corajosos quanto ele mesmo.

Os companheiros que o seguiam estavam sinceramente dispostos ao sacrifício, entretanto, não sabiam manifestar os sentimentos da alma fiel.

É que o pranto ou a lamentação jamais ajudam, nos instantes de testemunho difícil. Quem chora, ao lado de um amigo em posição perigosa, desorganiza-lhe a resistência.

Jesus chorou no Horto, quando sozinho, mas, em Jerusalém, sob o peso da cruz, roga às mulheres generosas que O amparavam a cessação das lágrimas angustiosas.

Na alvorada da Ressurreição, pede a Madalena esclareça o motivo do pranto, junto ao sepulcro.

A lição é significativa para todo o aprendiz.

Se um ente amado permanece mais tempo sob a tempestade necessária, não te entregues a desesperos inúteis.

A queixa não soluciona problemas.

Ao invés de magoá-lo com soluços, aproxima-te dele e estende-lhe as mãos.

Emmanuel


Pão Nosso – Psicografia: Francisco Cândido Xavier

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