sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Senhor Como seria a Criação de Nosso Pai, se lamuriassem as sementes o solo endurecido que as fere, entristecidas ficassem as flores com as abelhas que as acompanham, enfurecido se sentisse o mar com o vento que o golpeia, pranteasse a montanha os grãos de sua terra que partem ou indignadas agissem as frondosas árvores por seus frutos repartir!



Senhor
Como seria a Criação de Nosso Pai,
se lamuriassem as sementes o solo endurecido que as fere,
entristecidas ficassem as flores com as abelhas que as acompanham,
enfurecido se sentisse o mar com o vento que o golpeia,
pranteasse a montanha os grãos de sua terra que partem
ou indignadas agissem as frondosas árvores por seus frutos repartir!
Senhor
Assim sou nesta Criação de Nosso Pai,
lamurio o que me fere,
entristeço-me com os que me acompanham,
enfurecido procedo nos golpes que me tocam,
pranteio os muitos que partem
e indignado sinto-me tantas vezes em repartir!
Perdoai-me Senhor
pois em verdade a semente louva o solo
que a nutre a transformar-se na flor
sendo acompanhada por sublimes abelhas que expandem continuidade ;
assim como em sua vida o mar glorifica o vento em sua perpetua renovação
e as montanhas renascem em suas formas a cada separação
ou frondosas árvores em sua doação concedem as pequeninas sementes à eterna progressão.
Assim eu seja Senhor em minha evolução!

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