Num corpo que não mais existe, na química que o adoeceu em vida finda
Ouço o silencio!
Nada vejo!
Compreendo minha existência, mas não assimilo a coerência no corpo que não mais possuo.
Confortam-me amigos na dor que sinto, na mutilação de minha oportunidade física, num corpo que não mais existe, na química que o adoeceu em vida finda.
Choro na dor da amargura, que me levou ao desespero e que com o oportuno esclarecimento não teria feito.
Choro os amigos que não mais vejo e sinto a dor das lagrimas de meus familiares.
A dor me vem em náuseas incessantes no imenso mal que cometi.
Estes Irmãos me acompanham e falam da causa e do efeito.
Tento assimilar e fico em minhas reflexões freqüentemente só com a dor do corpo extremamente fria na vida inerte.
No murmúrio eterno de lamentações de muitos.
Mas quando o consolo chega nas palavras doces a dor do corpo some e escuto atentamente.
Hoje pediram para escrever e aqui estou falando de mim enquanto outro escreve aceleradamente minhas palavras.
As lagrimas escoam intensas.
Não sei se é dia ou noite.
Estou bem agora e não sinto sofrimento na convulsão febril.
Dizem que ainda muito preciso compreender para acompanhá-los.
A revolta ainda me faz ira e a dor ainda me é incompreensão.
Desejo ficar bem, mas não compreendo esse Senhor de todas as coisas que me apontam em Luz brilhante e forte.
Estou confusa e triste.
Quando se afastam é como se rastejasse em minhas próprias duvidas e tristeza.
Dizem que vou ficar bem e desejo.
Quero muito!
Espero!
Dizem que cessou o tempo.
Terminou a oportunidade.
Sei que um dia vou acompanhá-los e ficar bem.
(A pedido da Irmã Natalia divulgamos sua mensagem em psicografia)
Equipe Nosso Lar
medium maria
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