segunda-feira, 7 de outubro de 2013

No exemplo em suas Vidas!

“Em muita Alegria, dando Graças a Jesus, por um Obrar que não cessa no Amparo Fraternal e Instrutivo que brilha em dádivas no Equilibrio Fisico e Espiritual de Muitos Irmãos e por uma associação beneficente que serenamente se edifica em união , a Fraternitas Nosso Lar; eu oro com toda a minha Fé Glorificando a Deus e na mensagem mediúnica que me encanta a essência d’Alma no exemplo em suas Vidas eu agradeço em emoção a um Grande Amigo e meu Mentor “Efigênio”
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ENCANTO BRASILEIRO 

Na nau que se deslocava 
Em meio a um mar revolto 
No ínfimo horizonte ocultava 
Em mim um mero sonho. 

Numa praia que avistamos 
Num verde encantador 
Descobri as novas terras 
Nessa era o meu Senhor 

A estória muito o narra 
No entanto pouco cita 
Da minha simplicidade 
Ante a alegria da vida. 

Nas aves tão coloridas 
Em seu canto me deslumbrava 
Olhando a copa floral 
Em minhas longas jornadas. 

Caminhei em descobertas 
Na humildade meu caminho 
Expandindo o evangelho 
Ao branco, ao negro, ao índio. 

Nas praias de minha estória 
Eu era um mero rapaz 
Brincando de desenhar na areia 
Meros rabisco de paz 

Na luz do amanhecer 
Na prece silenciosa 
Recitando agradecia 
Ante natureza imperiosa 
Á minha Virgem Maria 

A cada resplandecer 
no brilho de nova aurora 
na majestade de dias 
minha fé enobrecia 
á Virgem Nobre Senhora. 

Com os índios aprendi 
Muita coisa de valor 
Descobri a fauna e a flora 
E nesta a cura ante a dor 

Descobri a alegria 
No regozijo da dança 
Plainando tal qual gaivota 
Brincando como criança. 

Pouco a pouco eu decifrei 
Em cada tribo um dialeto 
Nobre a minha experiência 
Transpondo por completo 
O meu pobre raciocínio. 

Ante a névoa fresca e fria 
Do inverno deste São Paulo 
Na planície derradeira 
Numa vegetação rasteira 
A capitania ascendia 
Na vila que se elevava. 

Na companhia de Jesus 
No amparo de Irmãos 
Edificamos a escola 
Com amor e união 

Na dor eventual 
Em meu corpo reclinado 
O balsamo em muito amor 
De irmãos em meu cajado. 

Conheci muitos Irmãos 
E nestes fiz nobres amigos 
Lembro de um com certeza 
Que nesta vida comigo 
Enobreceu grande fé. 

Em união caminhamos 
Num só objetivo 
De amar nossos Irmãos 
Exemplificando a fé 
No onipotente Pai Altíssimo. 

Nem tudo era sublime 
Havia discórdia e dor 
Ante o domínio das terras 
Se olvidavam do Amor. 

Na floresta que adentrávamos 
Na coragem de tropeiros 
No braseiro confortava 
Os pés e as mãos molhados 
Nos rios do meu caminho 
No trote de cavalos ligeiros. 

O evangelho segurava 
E nele eu refletia 
A catequese aplicada 
À parda pele de índios 
Na atitude de Irmãos 
Que no braseiro se aqueciam. 

No conforto do alimento 
Na benção do Meu Senhor 
Na mandioca aquecendo 
Um pouco da carne na banha 
Nas chamas de um mero braseiro. 

Na flora em esplendor 
Na fauna diversificada 
A cada dia a descoberta 
As novas terras eu amava. 

Nas paisagens magníficas 
Na Gloria do Meu Senhor 
Abençoava Irmãos 
Com todo o meu louvor. 

No silencio da noite escura 
A prece em mim fervorosa 
No frio denso do orvalho 
Da coruja o triste pio 
Nas estrelas um cenário 
Num encanto brasileiro. 

Na benção de muitas mãos 
A vila em si se expandia 
Na fé que elevava Irmãos 
Sentindo a bênção nas mãos 
A vida em si prosseguia 

Não o narra por certo a estória 
Que em muitas de minhas auroras 
No trilhar de meus caminhos 
Mediquei os desvalidos 

Nem tudo era só encanto 
Esmoreci no caminho 
Olhei-me com o rosto em pranto 
E o corpo em desalinho 

Nas sandálias da humildade 
De meus Irmãos em Jesus 
Também imperava a dor 
Em vã sabedoria e muita teologia 
Mas não exemplificavam o amor 

Em muita desigualdade 
No poder cruel de Irmãos 
Vi a dor e o sofrimento 
Na pele sangrando dos negros 
Que também eram irmãos. 

Recolhi-me com nobres amigos 
E nestes fiz aliados 
No romper de noites escuras 
Socorremos estes desesperados 

No fulgor do dia alvo 
No transcorrer dos caminhos 
Amparávamos igualmente Irmãos 
Na pele parda de índios. 

Na vila e em seu progresso 
Na pele alva de brancos 
Imperava também discórdia 
Num poder tão desumano 

Clamei a fé vibrante 
Em tempos de escuridão 
Ante a dor da jornada 
Transpondo as pedras do chão 

Revi a magnitude Divina 
Nas maravilhas da terra 
Que em cantos me abrigava 
E em mim eu tanto amava 

Reclinei-me ao Meu Senhor 
Clamei amparo e perdão 
Recolhi-me ao meu silencio 
Em prece e oração 

Na minha reflexão 
Ergui-me forte e vibrante 
Prossegui humilde adiante 
Despertei com saúde e vigor 
Antes do sol com seu esplendor 
Em muitas e muitas manhãs 

Recitei o Evangelho 
Nos passos do Meu Senhor 
Clamei mais igualdade a Irmãos 
Doutrinando-os com fervor 
Suplicando fraterno amor 

Na benção da nova terra 
Na vela quente a brilhar 
A pena deslizou ligeira 
No anseio de Irmãos doutrinar 
Na chama do candeeiro 
Num encanto brasileiro. 

Nas bênçãos de muitas auroras 
Numa veste de jesuíta 
Nas sandálias do Meu Senhor 
Escrevi obras de amor 
Elevei novas escolas 
Evangelizei novos destinos 
Amparado por meus Irmãos 
Catequizamos caminhos. 

A vida passou ligeira 
O invólucro envelheceu 
No Virgíneo Colo da Virgem 
Na Benção do Pai retornei 
Em meu Espírito luzente 
Novamente me encontrei. 

Numa esfera não tão distante 
Por longos períodos afins 
Entre tarefas doutrina e lição 
Preparei-me lentamente 
Para uma nova missão. 

Na Benção do Meu Senhor 
No regozijo da volta 
Ínfimas promessas elaborava 
Mas ante a veste corpórea 
De tudo me olvidava. 

Humilde e pobre nas terras 
Novo seio familiar 
Como um pastor de ovelhas 
Recomecei meu trilhar. 

Em terras tão lusitanas 
Amadas em minha origem 
Sentia o saudoso abraço 
Nas paisagens que revia. 

Novo corpo esmorecia 
Omisso á alma vibrante 
Na ambição dos minérios 
Em terras não tão distantes. 

Na nau eu novamente 
Ao novo mundo me deslocava 
No entanto no errôneo sonho 
Do minério que brilhava. 

Avistando o novo mundo 
Na mata que resplandecia 
Sob o céu em magnitude 
Em mim profunda alegria 
Em lembranças que não compreendia 
A imensa fé em mim renascia. 

Em imperiosa beleza 
Retornava com certeza 
Ás terras de São Sebastião 
A mata atlântica ressurgia 
Ante o mar e suas ilhas 
Delineando o meu chão. 

Caminhei perseverante 
Fui hábil comerciante 
Conquistei o meu império 
Mas a alma em mim clamava 
A essência de um mistério 
Em minha própria evolução. 

O mistério em mim brilhou 
No novo dia em esplendor 
Na supremacia de um Pai 
Na benção do Meu Senhor 
No acalento da Virgem 
Um Irmão em luz se aproximou 

Reclinei-me em humildade 
Ante o Espírito que em si brilhava 
Clareando-me o caminho 
Em imensa Paz e Amor 
Apontando um só destino. 

Distribui o minério 
Repartindo o meu império 
Aos Irmãos empobrecidos 
Amparando os desvalidos. 

Numa veste de franciscano 
Nas sandálias do Meu Senhor 
Finalmente eu reencontrava 
Nestas terras que tanto amava 
Uma nova missão de amor 

Nas colinas imponentes 
Em mata verde a brilhar 
No mar revolto beijando 
As areias embranquecidas 
Em Fé me engrandecia 
Redescobrindo a alegria. 

Ante a Virgem Nobre Senhora 
Ante as Glorias do Meu Senhor
Em Fé reaprendia a lição 
De amar sem distinção 
Meus irmãos alegres e festeiros 
Em nova abençoada missão 
Num encanto brasileiro. 

Neste convento fiquei 
Por pouco tempo afim 
De me ingressar na missão 
Compreende-la em mim 

Percorria ali espaços 
Em prece e oração 
Sorria e muito brincava 
Alegre com meus Irmãos 

No pátio interno deste 
Tinha um lindo jardim 
Onde conversavam os freis 
Em cheiro de rosa e jasmim. 

Na pequenina capela 
Muita essência em dor derramei 
Pelos caminhos de outrora 
No tempo que de mim roubei 

Nos cânticos que ali soavam 
Num coro de meus Irmãos 
Reencontrei Virgem Nobre Senhora 
Ao Meu Senhor me curvei 

Na benção do Pai Altíssimo 
No sino que em si cantava 
Olhando no mar distante 
A nova vida que amava 

Mas na terra de poucos reis 
A dor também imperava 
De tocha em minhas mãos 
Percorria a escuridão 

Num túnel com meus Irmãos 
Que interligava as capelas 
Fazíamos noturnas jornadas 
Socorrendo nas vielas 

Nos ataques de piratas 
Na investida de salteadores 
A linda bahia dos reis 
sobrevivia a temores 

Na conquista do minério 
que das gerais provinha 
a vila se elevava 
A doutrina se expandia 

Na bela igreja matriz 
Nas missas realizadas 
A doutrina eu reaprendia 
Na essência d’alma o sabia 
Meu invólucro se encantava 

Na folia de meus Irmãos 
Na alegria da vida 
Na dança expressavam a dor 
E o sofrimento de dias 

No canto liberavam em si 
Também imensa euforia 
Na benção sagrada do pão 
Na fé que em cada um renascia. 

Destas terras tão amadas 
Em grandiosas paisagens 
No fervor da oração 
Pranteou meu coração 
Em cândida despedida 

Em nova vida fulgente 
Lindas terras vislumbrava 
Muito Trabalho de Amor 
Num outro convento encontrava 

Como um mero porteiro 
Da casa de Meu Senhor 
Descobria compadecido 
A enfermidade e a dor 

Terna emoção sobreveio 
Com força e esplendor 
Soerguendo-me inteiro 
Na alma clemência em fervor 

Muitos batiam á porta 
da Casa do Meu Senhor 
Clamando por piedade 
o conforto em sua dor 

Um escravo foragido 
o sangue no corpo jorrando 
clamando a um mero porteiro 
no entanto um franciscano 

Abracei-o com ternura 
compreendendo-lhe a dor 
das feridas da chibata 
no poder de algum senhor 

Murmurei que era Irmão 
No amor que é infinito 
e ao soerguê-lo do chão 
sua dor tinha sumido 

No amparo de um amigo 
que sempre me acompanhava 
na benção da sua luz 
a luz em mim emanava 

Compreendi finalmente 
a minha nobre missão 
de acalentar na doença 
e curar com as minhas mãos 

Reclinei-me ao Meu Senhor 
Pedi amparo e perdão 
Clamei á Virgem Nobre Senhora 
No seu colo a compaixão 

Sem ter preparo ou instrução 
o superior me chamou 
olhando profundo nos olhos 
na enfermaria me colocou 

Não tinha quarto ou aposento 
em meio aos enfermos ficava 
socorrendo em suas dores 
nos dias e madrugadas 

Na benção de muitas auroras 
Das janelas eu vislumbrava 
Uma encantadora paisagem 
Que meu invólucro confortava 

Mar e terra se abraçavam 
Nas bênçãos do Meu Senhor 
Na gloria da Virgem Senhora 
A vida prosseguia em esplendor 

No regozijo das curas 
Na felicidade de Irmãos 
Muitos me procuravam 
As curas em si clamavam 
No toque de minhas mãos 
Socorri pobres escravos 
E também os seus senhores 
Não havia distinção 
Ante a dor de cada Irmão 

O nobre governador 
Reclinado em seu leito 
Clamou a cura ao frei 
Concedi-lhe o alento 

O pobre desvalido 
Na rua em sofrimento 
Abracei-o ternamente 
Em nobre medicamento 

A vida assim transcorreu 
De joelhos em humildade 
Dando Graças ao Meu Senhor 
Socorrendo e curando Irmãos 
Com muita luz e amor 

Olhando as lindas colinas 
Na mata verde a brilhar 
Ao Pai Altíssimo agradecia 
A nobre arte de amar. 

No convento refletia 
A benção de cada dia 
Nas lindas aves que via 
Alegres em seu plainar 

A cada cura de Irmãos 
Na Benção em minhas mãos 
Lindas terras eu amava 
Na vida que me encantava 
No entanto passava ligeiro 
Num encanto brasileiro 
Nestas terras do Rio de Janeiro
Na colônia em seu esplendor
Entre planícies e montes 
Na fé eu edificava amor

No convento na colina
O meu corpo adoeceu
No transpor dos meus caminhos
Era dor a percorrer

A chaga em si aumentou
Chamou-me o superior
Clamou ao medico amigo
Que me medicasse na dor

Ajoelhei-me ao chão
Clamei à Virgem Senhora
Que não permitisse ao Irmão
Sentir o tormento em si
De minha enfermidade 
Naquela nova aurora

O meu Irmão ali esteve
Olhando os ferimentos a purgar
Na Benção do Pai Altíssimo
Também disse não curar

No convento me indagavam
O cheiro de muita flor
Os olhei em fé vibrante
E disse que era amor

Que tinha clamado em fé
A benção ao Meu Senhor
Que os Irmãos não sentissem
Das chagas o seu odor

No acalento da Virgem Senhora
Minha vida em si transcorreu
Abençoando os Irmãos 
Meu invólucro envelheceu

Na pequenina cela
No convento na colina
Sem mais me deslocar
Muitos Irmãos ali vinham
Desejando me tocar.

Abençoava-os na luz
Que de meu Irmão emanava
E em toda a minha jornada
Sempre me acompanhara

O olhei ternamente
Acolheu-me em seu abraço
Se dizendo agradecido
Levou-me em seu amparo

Na benção do Meu Senhor
Olhei a colônia a brilhar
No peito sentia amor
E a certeza de voltar

Na existência que é infinita
O meu espírito vislumbrava
Muito Trabalho de Amor
Que em outra Colônia encontrava

Das terras que tanto amava
No regozijo verdadeiro
Prometi então e voltar
Num encanto brasileiro.

Fiquem em Imensa Paz

Equipe Espiritual Nosso Lar
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Mensagem Mediúnica
Psicografia médium maria

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