quarta-feira, 15 de junho de 2011
A M O R
A M O R
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O Amor,
sublime impulso de Deus,
é a energia que move os mundos:
Tudo cria,
tudo transforma,
tudo eleva.
Palpita
em todas as criaturas.
Alimenta
todas as ações.
O ódio
é o Amor
que se envenena.
A paixão
é o Amor
que se incendeia.
O egoísmo
é o Amor
que se concentra
em si mesmo.
O ciúme
é o Amor
que se dilacera.
A revolta
é o Amor
que se transvia.
O orgulho
é o Amor
que enlouquece.
A discórdia
é o Amor
que divide.
A vaidade
é o Amor
que ilude.
A avareza
é o Amor
que se encarcera.
O vício
é o Amor
que se embrutece.
A crueldade
é o Amor
que tiraniza.
O fanatismo
é o Amor
que petrifica.
A fraternidade
é o Amor
que se expande.
A bondade
é o Amor
que se desenvolve.
O carinho
é o Amor
que se enflora.
A dedicação
é o Amor
que se estende.
O trabalho digno
é o Amor
que aprimora.
A experiência
é o Amor
que amadurece.
A renúncia
é o Amor
que se ilumina.
O sacrifício
é o Amor
que se santifica.
O Amor
é o clima
do Universo.
É a religião da vida,
a base do estímulo
e a força da Criação.
Ao seu influxo,
as vidas se agrupam,
sublimando-se
para a imortalidade.
Nesse ou naquele
recanto isolado,
quando se lhe retire a influência,
reina sempre o caos.
Com ele,
tudo se aclara.
Longe dele,
a sombra se coagula
e prevalece.
Em suma,
o bem
é o Amor
que se desdobra,
em busca da Perfeição
no Infinito,
segundo os Propósitos Divinos;
e o mal é,
simplesmente,
o Amor
fora da Lei.
João de Brito
Texto extraído do livro “Falando à Terra”
- pg. 105/106 – 3ª edição
Francisco Cândido Xavier
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