segunda-feira, 18 de julho de 2011

AOS QUE TRABALHAM NO CAMPO DO BEM



AOS QUE TRABALHAM NO CAMPO DO BEM



Levantemos a bandeira da caridade e sigamos pelos caminhos que sob ela se abrem.

Sejamos dóceis nas tarefas que nos cabem e interpretemos as lágrimas que nos cabem enxugar, como bênção do trabalho que o Mestre nos oferece.

Cada minuto é muito importante.

Temos que nos desdobrar para ocupar o espaço daqueles que desertaram do bem,

confundidos pelos combates do egoísmo na face da Terra.

Sigamos destemerosos.

Nada temamos.

Se alguém nos abre as suas queixas, saibamos ouvi-Io com misericórdia.

Quebremos o comerem de queixumes, quando choramos nos ombros daqueles que

nos confessam as suas angústias e aflições.

Se nos cabe mais, é porque temos recebido muito.

Não hesitemos tanto, querendo que a nossa vida sã para depois ajudarmos a resolver a vída e o desequllíbrio dos outros.

Não sabemos, porventura, que quem quiser salvar a sua vida a perderá e que aquele que perder a sua vida por amor à caridade, em verdade a salvará.

O momento é bastante delicado.

Sejamos Misericordiosos.

Sejamos Fraternos.

Calemos as nossas exígênclas, para que não nos falte tempo para doar nossos ouvidos aos sofredores.

Que dizer do náufrago que se encontra sob o amparo de salva-vidas e que se mostra

temeroso demais e deixa de estender a mão salvadora aos que perecem a procela?

Que dizer do aluno que aprendeu e que olvida todas as llçôes, como que insatisfeito com a bênção do domínio das palavras escritas?

Não sigamos, pelos caminhos da vida, quais virgens loucas fi estouvadas, para que não venhamos a ser pedra de tropeço aos que querem entrar pelos caminhos dos céus.

Doemo-nos às tarefas que nos são confiadas, por ser esta uma ramificação das colônias socorristas de nosso Fabiano de Cristo.

Ele a todos abençoa e ampara e se havemos de lembrá-lo nestas atividades - lembremo-lo como pai amoroso, que vela pelos filhos muito amados e que não os deixa sem a oportunidade das tarefas que lhes garantirão elevação e superação de si mesmos.

Lembremo-lo como o Irmão leigo que se esqueceu para lembrar-se dos que sofriam e que jamais deu minutos para queixar-se em si e contra aqueles que o não compreendiam.

O Cristo espera por nós.

Vamos, pois, ao encontro Divino!

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Dos Obreiros de Fabiano
(Livro O Peregrino da Caridade)

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