quarta-feira, 21 de março de 2012

Obra mediúnica "GABRIEL" ( VII PARTE) Final


(Esta é uma obra mediunica; ainda não foi revisada em erros de gramatica ou ortografia; porem compartilho a sua essencia com muito amor no nobre obrar de Irmãos Espirituais)


GABRIEL

VII PARTE

Equipe Nosso Lar
medium maria
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                                VII Parte - No hemisfério da Regeneração

               A aurora mais uma vez resplandecia em nossa linda Colônia!
Sentia-me revigorado e disposto a acompanhar o meu mentor, o Irmão Ricardo, que incansavelmente me instruía.
Diariamente visitávamos o Irmão Gabriel no Centro de Recuperação; mas este ainda não conseguia perceber nossa freqüente presença.

Explicara-me o meu mentor, que ele se mantinha  sentindo as dores de seus males  físicos e dos seus inúmeros erros cometidos ao longo de sua vida física; nada lhe era no entanto imposto mas proveniente de sua própria consciência.
Não tinha conhecimento de onde estava, porem sentia-se auxiliado e amparado.
Gradativamente estava se regenerando das seqüelas de sua vida corpórea, mas somente  quando encontra-se em si a serenidade poderia perceber a realidade que o rodeava e na qual se encontrava.

Naquela magnifica manhã, enquanto caminhávamos para o Centro de Recuperação, encorajei-me a indagar ao meu mentor com humildade:         
-         Mentor Ricardo, porque o Irmão Gabriel foi prontamente encaminhado para esta Colônia?
O Irmão Ricardo olhou-me amigavelmente respondendo:
-         Irmão Lucas, ele arrependeu-se plenamente dos inúmeros males cometidos e tentou redimir-se, corrigindo estes ainda em plano físico...
Dando uma pausa pensativo, meu mentor prosseguiu:
-         ...conquistou muitos amigos nesta Colônia também e estes auxiliaram-no!

Sempre me surpreendia com a serenidade e a harmonia com as quais sempre me explanava sabiamente a doutrina; deixei-me ficar em silencio e o Irmão Ricardo após algum tempo, instruiu-me:
-         Todos nós somos filhos de Deus Todo Poderoso; e o Pai em sua Infinita Bondade sempre nos ampara e nos acalenta em nossas jornadas em vidas reencarnatórias; faz-se necessário no entanto que estejamos receptivos ao seu auxilio....O Irmão Gabriel nos longos anos de arrependimento e redenção esteve receptivo ao seu auxilio...principalmente no momento oportuno ao seu desenlace do corpo físico...por isto recebeu prontamente o amparo e o auxilio de Nosso Pai ...
Resolvi humildemente interromper meu mentor:
-         Se o Irmão Gabriel estava plenamente receptivo ao auxilio; porque á longo ano não consegue reconhecer onde se encontra?
O mentor Ricardo parou a caminhada e colocando-me a mão no ombro, sorriu-me fraternalmente explicando:
-         Apesar do Irmão Gabriel estar humilde e receptivo ao auxilio de Nosso Pai; ainda muito se atormenta com o sofrimento que teve em plano físico e ainda muito se culpa pelos males que ocasionou...estando receptivo ao auxilio do Bom Deus, o teve prontamente...mas necessário que consiga o seu próprio equilíbrio para que o compreenda.

                Dizendo isto o Irmão Ricardo, abriu o imenso portão que nos dava acesso a extensos pátios magnificamente floridos. Havíamos chegado ao Centro de Recuperação.
Avistamos a imensa e acolhedora moradia alva. Durante aquele ano, constantemente ali estávamos, mas eu não conseguia deixar de contemplar a grandiosa beleza e a plena paz que aquele Pronto Socorro emanava.

Sentia-me inexplicavelmente sereno e eu não conseguia parar de orar em agradecimento ao  Pai pelas incessantes oportunidades ao aprendizado.

Caminhamos silencioso pelos corredores aromatizados e entramos no quarto onde o Irmão Gabriel se encontrava.
Forte luminosidade emanava-lhe o corpo espiritual, ainda adoecido por inúmeras seqüelas de seu corpo físico.
Percebi que estava mais forte e aparentemente mais saudável. A respiração não lhe era mais ofegante e desesperada, mas era serena e pausada.
Balbuciei feliz:
-         Melhorou significativamente de ontem para hoje!
Meu mentor nada me disse, e para minha completa surpresa, falou num balbucio determinado:
-         Acorda Irmão Gabriel!
Observei que este entreabriu os olhos, sentindo-se incomodado com a claridade que lhe emanava o corpo. Olhou ao redor com dificuldade e percebeu estar num leito hospitalar, no qual lindas flores surgiam-lhe nas duas amplas janelas e um céu magnigicamente azul dizia-lhe ser dia. Analisou que do lado do leito, pequena mesinha acolhia uma translúcida jarra de água fuidica.

Somente então olhou para nós, mas parecia ainda não nos distinguir corretamente as feições. Murmurou curioso:
-         Quem sois vós? Não consigo ver os vossos semblantes?
O mentor Ricardo aproximou-se e passando levemente as mãos sobre os seus olhos, sorriu-lhe:
-         Podes ver-me agora Irmão Gabriel?
Gabriel não conseguia conter-se na imensa felicidade que sentia.
-         És Ricardo, o bom médico!
O meu mentor, mantinha-se sorrindo amenamente, enquanto lhe dizia:
-         Sou um mero servo de Deus e um de seus filhos, tal qual tu o és Irmão Gabriel!
Colocando-lhe fraternalmente a mão no ombro, explicou-lhe meigamente:
-         Estivestes por muito tempo repousando, como te sentes?
Gabriel somente então apercebeu-se do corpo que possuía; naqueles instantes sentira-se tão bem e tão leve que esquecera-se momentaneamente da enfermidade que o atormentava e da enorme culpa que lhe assombrava a mente. Deixou-se entristecer em suas dores, falando-lhes:
-         Porque me auxiliam? Tantos males fiz! Porque me trouxeram para este lugar tão confortável?
O Irmão Ricardo rapidamente auxiliou-o, magnetizando em energia branda indispensável, para que se acalmasse em seus tormentos. Então suplicou-lhe ternamente:
-         Tranqüilizai-te Irmão Gabriel, para que não seja necessário adormecer-te novamente... te responderei que o auxilio provem de um Pai Misericordioso, que atendeu prontamente as preces que fizestes, em extrema humildade e fé, quando ainda estavas em plano físico. Reconhecestes e compreendestes as tuas imperfeições e te empenhastes-te em redimires-te de teus erros ainda em, plano físico...quanto a este local confortável, como dizes, é um dos inúmeros Lares de Auxilio, nos quais Deus, Nosso Pai, acolhe os seus Filhos com Infinito Amor;  neste estás para te regenerares dos males que ainda sentes...compreendes?

Gabriel humildemente meneou a cabeça afirmativamente e percebendo-o cerrar os olhos, vi que inúmeras lagrimas de agradecimento a Deus fluíam de seu interior.
O meu mentor imediatamente instruiu-me a sair do quarto, era  essencial que o Irmão Gabriel ficasse a sós, com o Pai.

Árduo trabalho se fez necessário por vários anos.
Na enorme culpa que sentia em sua consciência, dos seus terríveis erros em ultima vida reencarnatória, não se julgava merecedor da benevolência de Deus Todo Poderoso.
Por longo tempo, continuamente sentia-se incomodado com o atendimento primoroso do Centro de Recuperação; sentindo-se incessantemente culpado por estar tão bem acomodado.
Sempre que o visitava com o mentor Ricardo, surpreendia-me pela sua incessante recusa do auxilio, em não se achar digno; enquanto inúmeros Irmãos que também visitávamos, apesar de suas inúmeras imperfeições ou males físicos, se achavam dignos de maior compreensão.
A situação do Irmão Gabriel, era completamente oposta e inesperada para todos nós, que acompanhamos a sua vida reencarnatória.
Rigorosamente doutrinado por seu tutor Manco, em plano físico, estava ciente de que existiam apenas dois extremos...o Céu, para os bons e justos...e o inferno para os pecadores...e julgando-se um pecador, não aceitava e nem compreendia estar num "CÉU".

Dizia que  Deus, o Pai, deveria  puni-lo em sofrimento e penúria pelo mal que fizera a tantos. Incessantemente  tentamos faze-lo compreender, que se fazia necessária a regeneração das seqüelas físicas, a compreensão das faltas cometidas, para depois então voltar em nova etapa reencarnatória para se redimir, após grandiosa preparação para isto na Colônia.

Durante vários anos no entanto, não aceitou o que o meu mentor tentava lhe instruir.









                           Até que finalmente, nosso Irmão Gabriel compreendesse em equilíbrio o auxilio que lhe era doado.
Naquela  manhã esplendorosa, indagou-nos comovido:
-         Ricardo, se Deus Pai é bom e justo como me dizes, como farei para regenerar-me, sentindo esta imensa culpa que tem me atormentado tanto?

O Irmão Ricardo olhou-o fraternalmente dizendo:
-         Somos seres imperfeitos em continuo e incessante aprendizado, em busca da nossa evolução; terás a possibilidade da regeneração dos inúmeros males cometidos, em nova etapa reencarnatória em plano físico, onde encontrarás todos aqueles a quem fizestes algum mal, e assim terás possibilidade de lhes amares verdadeiramente como irmãos... mas para que isto ocorra se faz necessário, que compreendas que, esse "inferno" do qual tanto falas está dentro de ti...nas seqüelas que não deixas cicatrizar te julgando merecedor de continuo sofrimento. Nessa enorme culpa que não te deixa visualizar o "céu" de oportunidades que Deus Pai concede a todos os seus filhos...
Dando uma profunda pausa, o mentor prosseguiu:
-         Irmão Gabriel, tens pedido ao Pai continuamente que te castigue e não percebeste que o Pai sempre esteve ao teu lado, pedindo que te recuperasses para poder ajudar-te nos males que sentes!
Gabriel pranteava o seu cansaço e a sua dor; do imenso sofrimento que ali vivera durante longos e intermináveis cinco anos.

O mentor Ricardo aproximando-se emanou-lhe Paz dizendo-lhe serenamente:
-         Estás pronto finalmente a auxiliar-nos?
Gabriel olhou-o humildemente e balbuciou em meio ás lagrimas:
-         Que devo fazer Ricardo?
O Irmão Ricardo, amparando-o num carinhoso abraço mental, falou-lhe:
-         Deixai que o Pai a ti venha como um amigo e não como um justiceiro; encontrai a serenidade e a harmonia essenciais á vida, neste centro de Recuperação; Aceitai o auxilio e o amparo como uma graça Divina; porque és um dos inúmeros filhos...Regenera-te em teus males rapidamente  para que possamos doutrinar-te e para que possas auxiliar-nos em nossos inúmeros trabalhos nesta Colônia...Tanto a obrar por nossos Irmão!
Gabriel compreendendo finalmente o que Deus Pai lhe pedia, através das palavras serenas de Ricardo, aceitou o auxilio.

Extremamente feliz fiquei ao vê-lo finalmente se recuperando. As inúmeras seqüelas físicas cicatrizavam espantosamente e a culpa amenizada em seu interior, havia diminuído demasiadamente o seu sofrimento.

O longo tempo que se fizera necessário para a sua aceitação do auxilio, parecia agora veloz em sua regeneração. 
Gabriel estava sempre disposto a escutar ensinamentos, comparecer á prece, e fazer  tudo o que fosse preciso para se recuperar prontamente, e anular aquelas anos que ali perdera  pedindo clemência em  punição.
Compreendia agora que a clemência lhe chegava, em magnânima bondade de um Pai que deseja ver ser filhos bem.

Naqueles últimos dias no centro de Recuperação, o Irmão Gabriel, já podia tranqüilamente passear nos extensos pátios floridos, sentindo-se em Paz.

O mentor Ricardo, disse-me no entanto, que ali teria que permanecer mais alguns dias e somente então, poderia acompanha-los até um lar na Colônia.
Não compreendi o motivo prontamente, percebia-o saudável, forte e possuidor de imensa serenidade. Disposição não lhe faltava para aprender; mas naquele extenso tempo de aprendizado, aprendera a ser paciente e a aguardar.

Certa vez, quando o Irmão Gabriel estava refletindo próximo a um grande lago azul, num  dos pátios do Centro de Recuperação, veio-lhe o teste final.
Uma linda jovem de vestes longas e alvas, fez-se presente. Sorrindo-lhe indagou-lhe:
-         Lembrastes de mim Irmão Gabriel?
Gabriel assustando-se com a repentina presença, levantou o semblante, e uma imensa luz, como a de um forte sol fulguroso, ofuscou-lhe a visão.
Levantou-se desejando visualizar  o semblante, de quem o chamava tão ternamente, e reconheceu  a Jovem Brigith.
Não se conteve no pranto de arrependimento e ajoelhou-se aos seus pés humildemente envergonhado.
A Irmã Brigith, amparando-o em extrema Luz e Paz, balbuciou amenamente:
-         Irmão Gabriel, não te amargures tanto, vim aqui para auxiliar-te nas inúmeras culpas que ainda te atormentam...
Abaixando-se próximo a Gabriel auxiliou-o a levantar-se e suplicou-lhe candidamente:
-         Serenai teu coração meu querido Irmão, devemos reconhecer e compreender as nossas imperfeições mas não podemos permitir que a culpa se instaure em nossos seres, impedindo-nos a evolução.
Deu uma breve pausa, para secar-lhe fraternalmente o pranto e depois murmurou:
-         Sentemo-nos um pouco...tenho muito a explicar-te sobre nossas vidas, que te farão compreender o que aconteceu e te atrairão á evolução.
Dizendo isto, sentaram-se lado a lado, e Gabriel sentia-se mais sereno. Porem ainda se sentia envergonhado com sua presença.
Um imenso lago de águas cristalinas fitavam-nos atenciosamente. Testemunho fiel do encontro de duas vidas tão mal interpretadas em suas oportunidades reencarnatórias.
A brisa fresca vinha-lhes suave trazendo-lhes Paz.
Olhando fixamente para o lago, como se ali visse todo o passado a Irmã Brigith lhe fez longa narrativa de suas vidas regressas. E então concluiu:
Precisa compreender querido Irmão Gabriel que a culpa que sentes, nada construirá...mas tudo destruirá...Necessário se faz que se compreenda os erros para depois tentar corrigi-los! Vivemos inúmeras vidas juntos e na ultima como te contei, ali estávamos novamente para aprendermos a Amar a  Deus acima de todas as  coisas e a Amar nossos Irmãos como a nós mesmos nos amamos . Mais uma vez no entanto, não nos compreendemos e  desrespeitando  sentimentos...esquecemos de Amar!



Brigith deu uma pausa para sorrir-lhe:
-  Amar meu querido Irmão Gabriel, é compreender que os inúmeros Irmãos que ao nossos redor vivem, são iguais  a nós mesmos; dignos de uma vida própria em nosso amor e em nossa fraternidade.  Ama-los é o mandamento supremo de Deus, Nosso Pai e Respeitá-los é uma conseqüência desse Amor....Respeitar os seus pensamentos e os seus sentimentos...respeitar os seus erros e as suas imperfeições...respeitar as suas atitudes...  Poderíamos ter concluído nossa missão juntos, se não houvesses faltado com o mandamento Supremo do Amor! Amor e Respeito emanam numa única sintonia...Não existe Amor sem respeito para com o próximo; Não existe Respeito se não amarmos o próximo!   Inúmeras vezes, no entanto, somente nos vemos, em nosso absoluto egoísmo... olhamo-nos em nossos sentimentos, em nossas vontades, seguimos os nossos pensamentos e visualizamos somente nossos sucessos...esquecemo-nos que ao nosso lado, sempre tem um Irmão com igual direito á Vida...Por vezes, sufocamos-os  dizendo ama-los intensamente, mas em verdade somente nos amamos! Temos tanto a aprender ainda! Muitas e muitas oportunidades em planos físicos se farão necessárias para o pleno aprendizado de Amor!

A jovem deu uma longa pausa pensativa, e em seu silencio escutou o pranto tênue de Gabriel, mas prosseguiu:
-         Em muitas vidas consecutivas,  fizemos o mesmo, esquecemo-nos do semelhante, desprezando-os, agredindo-os, e rejeitando-os...somente as nossas vontades imperavam aniquilando as vontades alheias...  Digo-te tudo este meu querido Irmão Gabriel, para que compreendas, que a tendência individualista ainda existe em todos nós... sempre retornamos para evoluirmos na imensa escola do plano físico, no incessante aprendizado de Amor...mas freqüentemente novamente erramos...  Inúmeros Irmãos neste instante, em planos físicos os mais diversos, julgam-se completamente bons e justos, acreditam estar em evolução,  mas se olharem com neutralidade e consciência plena para os lados, perceberão prontamente que ao seu redor existem inúmeros Irmãos, que propositadamente ignoram em seus próprios interesses, e que estes rastejam mendigando-lhes  Amor e consequentemente Respeito!

A Irmã Brigith olhou então para o Irmão Gabriel e secando-lhe as lagrimas com um intenso brilho fraterno em seu olhar:
-         Não adianta no entanto, mergulhares continuamente nesse sentimento de culpa, o Pai te acolheu e te concede a  oportunidade ao recomeço...aproveitai-a! Consciente de teus erros, terás facilidade de  corrigi-los!











Levantando-se a Irmã Brigith caminhou até á margem do límpido lago e sorriu-lhe.

-         Teremos uma nova oportunidade de nos encontrarmos e acredito que nos empenharemos em sermos melhores...mas enquanto isto não acontece....
....olha para a beleza intensa de cada dia!  Agradece a Deus, Nosso Pai, a oportunidade do recomeço!  Sente a Paz que emana do diário e infinito céu azul Sente a força do sol que te grita vida!    Se ergue no intuito do progresso e da evolução...   Dizei a Deus, o Nosso Pai," sou um ser imperfeito mas tu acreditas em minha evolução, porque me concedes a vida a cada dia; e se tu acreditas porque eu não posso acreditar na minha capacidade de aprender a Amar"...sempre terás um Irmão ao teu lado, para te auxiliar e aconselhar, nunca o Nosso Pai deixa os filhos sós...    Passa a percebe-los, a respeita-los e a ama-los sempre! Necessário é  construir uma vida nova em Amor a Deus Pai e a cada Irmão. Necessário é Recomeçar !

As palavras profundas de Brigith emanavam numa intensidade harmônica plena. Gabriel sentia que a sua culpa que lhe feria o ser, ia abrandando e se dispersando em pequenas partículas. Não mais se sentia envergonhado, mas sentia-se Filho e pronto a recomeçar.
Balbuciou agradecido:
-         Brigith! Vou recomeçar reconstruindo uma vida nova em Amor a Deus Pai e a cada Irmão!

A Irmã Brigith sorriu-lhe carinhosamente sentindo-lhe o vigor de sua verdadeira vontade em regenerar-se.
Caminhando até ele pegou-lhe as mãos fraternalmente e lhe balbuciou:
-         Fica na Paz de Deus , meu Irmão Gabriel!
Dizendo isto a jovem afastou-se, tal qual levitasse pelos gramados verdejantes; extremamente floridos,  até sumir na distancia.



                Na manhã seguinte encontramos Gabriel finalmente apto a recomeçar. Portando a alta que recebera, saiu em nossa companhia do Centro de Recuperação, no qual permanecera tantos anos.
Ao sairmos pelo imenso portão, que separava o Centro de Recuperação da vida na Colônia, o Irmão Gabriel suspirou profundamente.
Sentia-se livre de si mesmo e caminhava determinado para o novo aprendizado; para o recomeço!.
Colocou-se a observar a Colônia  sentindo-se fascinado com tudo .
Balbuciou sentindo-se  emocionado após longo silencio reflexivo.
-         Para onde vamos?
O Irmão Ricardo  abraçando-o fraternalmente e sorrindo-lhe disse:


-         Residirás conosco em Nosso Lar; até que estejas pronto para uma nova etapa!





Olhei-os distanciando-se, não mais poderia acompanha-los, começava para mim uma nova etapa.
Meio amedrontado mas decidido, compareci ao departamento e lá após despedir-me de alguns amigos da Colônia, que me desejavam êxito na nova etapa reencarnartória, apagaram-se as memorais e as doces lembranças do longo aprendizado .
Tal qual semente fértil, brotava  novamente em ventre quente.

Ali recomeçava a vida!

































                                                                    FIM
                                




                                            Agradecimento



"    OBRA REALIZADA COM VERDADEIRO AMOR E RESPEITO

A TODOS OS IRMÃOS,

PRINCIPALMENTE A TODOS AQUELES QUE ME

        ACOMPANHARAM NO ÁRDUO APRENDIZADO DA VIDA,

      MAS NO RECOMPENSADOR PROGRESSO CONQUISTADO.

                                                    A LUZ DO PAI É INFINITA !


                                         COM AMOR


                                                                    LUCAS   "


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