Trecho da Obra mediunica Edificando a Vida
Equipe Nosso Lar
medium maria
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Obrar em nome de Deus auxiliando os Meus Irmãos
Com certeza, era mais uma noite em extraordinaria beleza,
mas eu não consegui observar os seus encantos.
A escuridão de meus proprios sentimentos, me trazia
enorme infelicidade, em uma cumplicidade cruel para com tudo aquilo, que
presenciara ao longo daquele dia.
Tentava me reconfortar dizendo a mim mesmo, que muitos comercios de escravos eu já tinha visto na colonia.
De alguma forma, me desculpava porque pelo menos naquele
dia, eu tinha tido a coragem de auxilia-los diretamente e aos olhos de senhores
infringindo de alguma forma suas leis.
Mas estas divagações não me confortavam.
Corri até á praia, sentei-me na areia sentindo-me pequeno
em minha impotencia e chorei angustiado.
Uma voz doce me despertou de minha angustia.
- Triste!
Levantei-me rapidamente surpreso.
Uma voz doce me despertou de minha angustia.
- Triste!
Levantei-me rapidamente surpreso.
A bonita índia me olhava visivelmente compadecida com o
meu pranto.
Sacudindo a areia branca de minha túnica peguei as minhas sandálias e caminhei até á água molhando meus pés. Com a água salgada molhei o meu rosto.
Falei-lhe ciente de que talvez não me compreendesse:
- Lembras aquele dia em que brincamos igual a duas crianças, imitando as gaivotas... hoje eu queria ser uma gaivota!
A índia para enorme surpresa do meu ser abriu os braços e plainou suave indo e vindo na areia branca, numa suavidade imensa que abençoava todo o meu ser e me fazia acreditar que tudo é possível e nada é
Soltei
Não mais sentia dor ou tristeza eu me sentia imensamente abençoado e renovado a prosseguir.
Paramos de brincar e nos olhamos ofegantes. A jovem ajoelhou-se na areia branca e com seu dedo escreveu com dificuldade: “JESUS”
Eu não precisava de mais nada para me incentivar na continuidade em auxilio a meus irmãos. Peguei o meu dedo e escrevi: “DEUS”.
Olhei-a em enorme gratidão e ela levantou-se e correu em meia á noite.
Com a benção de Deus eu estava pronto a recomeçar no dia seguinte em auxilio a meus irmãos.
Na infinita benção de Deus , um novo amanhecer surgiu em plenitude.
Ergui-me sentindo-me imensamente forte a obrar em nome de Deus auxiliando os Meus Irmãos.
Naquela manhã prontamente peguei panos e mantimentos, que em nossa despensa nunca faltavam e fui veloz para o mercado.
A luz do dia ainda era tenue ,num sol que surgia vagarosamente, no horizonte de um mar imensamente azul.
Aproximando-me do mercado, ali observei rapidamente, os muitos escravos negros acorrentados uns aos outros.
Uns dormiam desajeitados, outros já despertos pareciam me olhar suplicantes, cientes do auxilio que lhes dera em extremo amor no dia anterior.
Peguei agua e novamente umedecendo os panos, começei a medica-los.
Um a um tambem fui alimentando-os, com um pouco de mantimento a cada qual mas imenso em meu amor.
Assim como a água que lhes servia em abundancia imensa era a sua sede.
Sentia-me exausto e muito ainda havia a auxiliar quando os meus companheiros jesuitas, Tiago e Fernando se aproximaram mostrando as mãos; tambem desejavam trabalhar.
Rapidamente tambem umedeceram seus panos e iniciaram a tarefa de auxilio.
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Fiquem em
Imensa Paz
Equipe Nosso Lar
medium maria
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