quarta-feira, 29 de junho de 2011

CONDUZIR TODOS OS HOMENS Á FRATERNIDADE



II. Autoridade da doutrina espírita
Controle universal do ensino dos espíritos
(O Evangelho Segundo o Espiritismo)

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Quis Deus que a nova revelação
chegasse aos homens
por mais rápido caminho
e mais autêntico.

Incumbiu, pois,
os Espíritos de levá-la
de um pólo a outro,
manifestando-se por toda a parte,
sem conferir a ninguém
o privilégio de lhes ouvir a palavra.

 Um homem pode ser ludibriado,
pode enganar-se a si mesmo;
já não será assim,
quando milhões de criaturas
vêem e ouvem a mesma coisa.

Constitui isso uma garantia
para cada um e para todos.

Ao demais, pode fazer-se
que desapareça um homem;
mas não se pode fazer
que desapareçam as coletividades;
podem queimar-se os livros,
mas não se podem queimar os Espíritos.

 Ora, queimassem-se todos os livros
e a fonte da doutrina
não deixaria de conservar-se
inexaurível,
pela razão mesma
de não estar na Terra,
de surgir em todos os lugares
e de poderem todos dessedentar-se nela.

Faltem os homens para difundi-la:
haverá sempre os Espíritos,
cuja atuação a todos atinge
e aos quais ninguém pode atingir.


São, pois, os próprios Espíritos
que fazem a propagação,
com o auxílio dos inúmeros médiuns
que, também eles,
os Espíritos,
vão suscitando de todos os lados.

Se tivesse havido unicamente um intérprete,
por mais favorecido que fosse,
o Espiritismo mal seria conhecido.

Qualquer que fosse a classe a que pertencesse,
tal intérprete houvera sido
objeto das prevenções de muita gente
e nem todas as nações
o teriam aceitado,
ao passo que os Espíritos
se comunicam em todos os pontos da Terra,
a todos os povos,
a todas as seitas,
a todos os partidos,
e todos os aceitam.

O Espiritismo não tem nacionalidade
 e não faz parte de nenhum culto existente;
nenhuma classe social o impõe,
visto que qualquer pessoa
pode receber instruções
de seus parentes e amigos
de além-túmulo.

Cumpre seja assim,
para que ele possa
conduzir todos os homens

à fraternidade.

Se não se mantivesse em terreno neutro,
alimentaria as dissensões, em vez de apaziguá-las.

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