"NA ESSENCIA D'ALMA" - Obra Mediúnica (VI Capitulo)

                     

Obra mediúnica "NA ESSENCIA D'ALMA" ( VI PARTE)

(Esta é uma obra mediunica; ainda não foi revisada em erros de gramatica ou ortografia; porem compartilho a sua essencia com muito amor no nobre obrar de Irmãos Espirituais)

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Equipe Espiritual Nosso Lar

Medium Maria

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        VI – O OBRAR EM AMOR

Chegando a minha moradia entrei convicto de que neste mesmo dia, sem receios ou vergonhas assumiria para meus amigos e principalmente para mim mesmo o ser imperfeito e incoerente que havia sido com o meu proceder em minha vida física; mas com certeza numa enorme convicção no essencial desejo em minha alma de recomeçar com o tênue, mas imenso sentimento da extrema necessidade ao resgate para com os Irmãos aos quais tinha feito tanto mal.

Encontrei Hugo na pequena sala que me sorriu prontamente.

- Hoje demorastes Vitor e sinto em tua energia que estás imensamente bem! Conseguistes escolher uma tarefa? Iniciastes? O obrar em prol do próximo e de nós mesmos, nos dá essa irradiação de felicidade!

Meneei a cabeça em negativa com serenidade sentando-me ao seu lado.

- Não irmão Hugo, no entanto hoje finalmente encerrei mais uma etapa em mim mesmo.

Colocando a mão em seu ombro fraternalmente e prossegui.

- Antes de repousarmos finalmente contarei para vós, a imensa oportunidade que tive em plano físico de evoluir, mas que a dissipei em contínuos atos de imperfeição!

Após uma breve refeição com Rita, Lucia e Carmem, cada um contanto a sua própria experiência no obrar na Colônia caminhamos para a sala e nos recostamos em contínuo dialogo essencial em nosso aprendizado numa troca de experiências únicas e individuais num processo de evolução.

Em determinado momento encorajado por uma enorme necessidade de meu ser de repartir a minha própria experiencia explanei com tranqüilidade.

- Não falei anteriormente de minha vida para você meu irmão Hugo, você minha irmã Rita, você minha irmã Lucia e ainda você minha irmã Carmem, porque apesar do longo tempo que convosco convivo ainda sentia em mim enorme tormento na imensa vergonha de meus atos. Hoje, no entanto desejo contar uma sucessão de atos imperfeitos por mim mesmo executados em meu projeto reencarnatorio, ocasionando a sua falência integra de resgate para com meus irmãos e em estagnação concretizada em minha evolução. Falarei com imensa tristeza, no entanto com grandiosa determinação de que estou recomeçando e desejo resgatar não só para com os meus irmãos, mas para comigo mesmo o imenso tempo perdido.

O silencio em respeito de meus irmãos era absoluto.

Nos meus sentimentos brandos e na audição de meus Irmãos  na compreensão do que lhes dizia prossegui olhando-os sem vergonhas.

- Tinha um corpo integralmente apto. Era um homem forte e sadio. Possuía uma família exemplar, uma esposa extremamente dedicada, uma filha maravilhosa um filho ainda em ventre materno. Não me era escasso o trabalho e a instrução. Pais e irmãos afáveis e presentes. Mas o anseio em ambição meramente no usufruto do material fez com que destruísse toda uma oportunidade reencarnatoria.

Respirei profundamente e continuei pausadamente, contando-lhes detalhadamente, como ingressei numa quadrilha, os inúmeros crimes em extorsões, os dois assassinatos, a conseqüente lesão definitivamente na imobilidade de um irmão; em minha morte também assassinado; na longa e atormentada experiência no umbral.

Contei-lhes ainda do resgate e da enorme reabilitação, no centro de regeneração.

Tão logo terminei a longa explanação sentia-me imensamente consciente de cada ato, mas impressionantemente leve em reconhecê-los.

Meus Irmãos se levantaram aproximando-se e Hugo disse sereno.

- Tuas imperfeições não são maiores do que as nossas Amigo Vitor. Estamos aqui para recomeçar.
                         

Naquele instante recebia de quatro irmãos que se união num imenso abraço mental acolhendo-me como um irmão e incentivando-me com imenso amor fraternal na continuidade.


Após o repouso acordei sentindo-me incrivelmente leve.
Emanações oriundas de minha alma eram agora grande fonte de paz ininterrupta que não advinham simplesmente dos ambientes que me rodeavam ou dos que de mim se aproximavam em auxilio.
 

Era eu mesmo que num reconhecimento imenso de minha propria identidade agora fluia serenidade e harmonia para comigo mesmo e a minha existencia.

Estava oportnamente apto ao recomeço e determinado naquela manha a reiniciar uma atividade engrandecedora.

Aguardei meus amigos de lar que se felicitaram comigo em minha disposição e alegria pelo recomeço.

Hugo numa indiscritivel amizade olhou-me com ternura dizendo-me.

- A nossa existencia é um incessante recomeçar! Desejo que este teu momento se perpetue em teu imenso aprendizado na colonia.

As suas palavras me tocavam a alma com uma força imensa. Olhou-o agradecido e dei-lhe um forte abraço fraternal.

Já saiamos do lar, quando enorme surpresa veio em meu ser na presença de minha Alice que se aproximava, não no vulto envelhecido e tão pouco como a menina juvenil, mas com imagem de uma senhora serena em grande energia e luminosidade.

Meus amigos despediram-se sorridentes e cada qual prosseguiu para as suas tarefas.

Eu aproximei-me de minha filha e abracei-a com muita emoção durante alguns segundos que pareceram para o meu ser com certeza uma eternidade.

Entramos no lar e sem qualquer sentimento de culpa mas com uma consciencia plenamente racional dialogamos por longo tempo sobre nossas vidas em plano fisico.

Reconhecendo e admitindo minhas proprias imperfeições explanei fatos que desconhecia, assim como ela tambem me explanou o que eu desconhecia em sua vida, a de seu irmão e a de sua mãe assim que finda minha etapa reencarnatoria.              

Encerrado o longo dialogo sobre as nossas existências a minha filha Alice olhou-me fluindo enorme amor e emanando-me imensa paz.

- Paizinho não questione o que ocorreu em nossas vidas em plano físico. Neste instante ainda não é oportuno. Essencial é que reencontres o teu equilíbrio num aprendizado ininterrupto nesta colônia. Que obres numa tarefa que seja hábil e que nesta consigas fluir em toda a essência de tua alma amor para com cada irmão.

Levantou-se e caminhando até a porta sorriu tranqüila.

- Acompanha-me Paizinho. O seu instrutor Luis, espera á muito a sua decisão. Comece hoje mesmo uma tarefa na Colônia.

Não era um mero pedido de minha filha era o enorme incentivo que Alice me dava com os olhos, com os gestos e com o sorriso de todo o seu ser espiritual.

Abraçamos-nos numa troca de energias impressionante.

Saindo do lar, caminhamos juntos e animados, com a nossa continuidade existencial.

Alice me mostrava detalhes em encantos que pela primeira vez, fora do parque hospitalar se descortinavam aos meus olhos.

Minha filha mostrava-me a claridade intensa do dia, as flores em uma multiplicidade de cores, formas e perfumes.

As avenidas e ruas adornadas em vegetação intensa.

A simplicidade das casinhas com bonitos jardins. As edificações em imponência, mas em plena harmonia.

Fez questão de me fazer sentir a melodia suave que se propagava na cidade ou de me mostrar a energia que advinha a nós dos muitos irmãos que iam e vinham em seus a fazeres.

No longo trajeto até o Ministério do Auxilio, onde me encontraria com Luis, eu via a colônia com os olhos de encanto de minha filha Alice.

Chegamos lá, nos despedimos sem tristezas, em nossos seres, mas com enorme alegria em nossa essência.

Caminhei determinado e encontrei com o meu instrutor Luis, como eventualmente o fazia.
Olhei-o sorridente e expandindo imensa felicidade falei:

- Escolhi minha tarefa na colônia Luis!

Luis olhou-me imensamente tranqüilo, com certeza já o sabia, em minhas emanações mentais.
Mas pronunciei determinado:

- Pedirei ao Ministro do Auxilio, que me encaminhe á assistência ininterrupta, de meus irmãos do Umbral. Eu desejo esta humilde tarefa.

            Ali eu estava, após uma longa espera, diante do Ministro do Auxilio, determinado e seguro do que desejava não somente para a minha evolução em enorme aprendizado, mas extremosa vontade de retornar ao ambiente no qual eu simplesmente sobrevivia em alma que era extremamente enferma em si mesma.
Desejava a tarefa incessante de auxiliar meus Irmãos que no tormento e na aflição se encontravam nas regiões umbralinas.

Após um longo e preparado discurso do que sentia e justificando o enorme período de reflexão, o irmão me olhou em grandiosa serenidade e falou:

- Sinto que está pronto Irmão Vitor, incluir-te-ei na próxima caravana que se deslocará da Colônia Nosso Lar com a nobre missão de auxiliar e medicar irmãos com fluidos regeneradores. Será enorme experiência para ti e então depois conversaremos sobre a tua continuidade nesta tarefa.

Após sua longa explanação sobre o trabalho, agradeci-lhe em imensa humildade a oportunidade e me despedi.

Encontrei rapidamente com meu instrutor que me aguardava á muito no grande jardim. Sorrindo-lhe contei em enorme emoção que iria finalmente começar a obrar com amor.

Luis felicitou-me pelo êxito em meu merecimento e ambos prosseguimos num dialogo contínuo sobre a tarefa do auxilio.

Repentinamente recordei-me, no entanto e falei-lhe prontamente:

- Irmão Luis, esquecia-me de algo importante.

O instrutor olhou-me mostrando curiosidade em minha apreensão.

- Devo ir agora mesmo, assim como nos próximos dias, instruir-me a respeito das atividades a que me submeterei. Não devo atrasar-me no meu primeiro dia de aprendizado!

Despedimo-nos fraternalmente e eu me apressei exultante com certeza me era mais um novo recomeçar.



O meu ser se sentia em êxtase em minha existência. A Colônia Nosso Lar num período essencial á minha evolução, me proporcionava um incessante aprendizado nas tarefas de auxilio e uma incessante instrução nas unidades de esclarecimento.

Sentia-me abençoado no aprendizado ininterrupto do imenso amor fraternal para com cada um de meus irmãos.

A vida na colônia transcorreu para mim numa existência harmoniosa e serena, fosse no laborar diário, das preces ao crepúsculo, nos momento de repouso ou de convívio em meu lar com os amigos.

Inexplicavelmente eu me sentia num renascer continuo, como se as crostas de uma terra outrora em mim gradativamente fossem extraídas. Naqueles dias incessantes em paz com os meus irmãos e comigo mesmo, eu evidentemente não era mais aquele Vitor angustiado e atormentado por duvidas e incertezas.

Num processo lento, mas concreto em evolução eu me erguia em mim mesmo e solidificava em mim valores essenciais e primordiais á minha continuidade digna de um filho de Deus.

Com o auxilio e o amparo de muitos irmãos numa mesma freqüência de irradiação regeneradora, me instrui no medicar e no manipular a energia de nossos seres emanando-a aos irmãos em bênçãos.

Assimilei o fluir a essência que advêm a cada um em prol de sanar enfermidade alheia.

Compreendia a grandiosa força de abstrair dos ambientes a imensa energia magnética e a dispersa-la em orvalhar de luz.

Eu não era somente um mero aprendiz na arte de abençoar com luz, agia impressionantemente numa enorme vontade de assimilar todo aquele conhecimento extraordinário com o qual me iluminavam.

Fiquem em Imensa Paz

Equipe Nosso Lar
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