quarta-feira, 15 de agosto de 2012

"NA ESSENCIA D'ALMA' - Obra Mediúnica (XII Capitulo)

Obra mediúnica "NA ESSENCIA D'ALMA" ( XII PARTE)

(Esta é uma obra mediunica; ainda não foi revisada em erros de gramatica ou ortografia; porem compartilho a sua essencia com muito amor no nobre obrar de Irmãos Espirituais)

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Equipe Espiritual Nosso Lar

Medium Maria

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                    XII- TAREFAS DE AMOR

Na data determinada, ali estávamos novamente em dez companheiros, nos deslocando ás regiões inferiores, nas quais a dor e o sofrimento são incessantemente magnetizadas no ambiente, fazendo-lhe nevoa disforme e obscurecida na aflição de cada existência.
  O ambiente extremamente pesado em energias, não mais me atormentava em meu próprio ser e eu me deslocava com facilidade entre os seres ali enfermos.
Em mim não mais advinha o sentimento de piedade, mas em fraternidade o único anseio de auxiliá-los em imenso amor.
  Por vezes em gestos tênues encorajava meus irmãos em dor a acompanhar-nos, mas as recusas eram múltiplas em sua própria liberdade.
Em emanações aflitivas continuamente plasmavam no ambiente suas próprias aflições que se misturavam em um torpor absoluto.

Com brevidade localizamos o nosso irmão Pedro palestrando ordem e subjugando irmãos em sua sabedoria.

Junto com os meus companheiros ali permanecemos analisando a melhor oportunidade a procedermos em nossas tarefas em amparo a nossos irmãos.

Observamos que o irmão Pedro nos observava constantemente e por vezes defendia-se com suas mãos de nossa luminosidade que com certeza o incomodava.
Também poderia verificar que a nossa presença o deixava inseguro em palavras tremulas.

Pouco a pouco o grande grupo foi se dispersando, fugindo propositalmente á claridade que lhes irradiava a essência e os fazia conscientes ainda que instintivamente de sua própria estagnação evolutiva.
Não desejavam em si mesmos visualizar a imensa enfermidade, escondendo-se nos próprios buracos negros de suas aflições.

Não tardou muito para que o irmão Pedro permanecesse só e inquieto com a luz que em si mesmo também surtia enorme efeito.
Num gesto de meu Mentor e numa emanação mental pedindo-me que prosseguisse eu lentamente aproximei-me enquanto meus irmãos me auxiliavam com sua própria essência radiosa em imenso amor.
Na minha proximidade, o irmão Pedro encolheu-se em si mesmo bracejando enfurecido:

- Que desejam? Porque não se vão! Estou sozinho agora não percebem? Todos se foram! Deixem-me também!

A voz que lhe saia agora rouca em austeridade lhe era imensamente aflita e atormentada.
Balbuciei com serenidade.
- Somos teus irmãos e viemos te auxiliar! Eu chamo-me Vitor!

O pronunciar sereno parecia incomodá-lo ainda mais fazendo com se recolhesse constantemente a sua face entra seus braços para nada ver. Desejando muito auxiliá-lo prossegui harmonioso.

- Longo tempo se passou irmão Pedro, porque aqui desejas permanecer subjugando irmãos nas regiões umbralinas e os seduzindo na orbe terrestre?

Minha voz agora emanava como uma suplica de amor:

- Clama a Deus Pai o auxilio irmão Pedro e encontra em ti mesmo o conforto para a tua alma.

Surpreendentemente o irmão Pedro se ergueu e olhou-me com enorme fúria. Em sua obstinação parecia não mais se incomodar com a imensa claridade. Disse-me com arrogância:

- Deus Pai? Que Deus é este que deixa seus Filhos nesta miséria e neste sofrimento?

Tentando tranqüilizá-lo falei-lhe calmamente:

- Pregas com imensa sabedoria o seu nome a todos estes irmãos e estes te acompanham cientes de que lhe és fiel

O irmão Pedro prosseguiu em tom austero de revolta:

- Fui enganado por esse Deus! Nessa terra de aflitos estudei compulsivamente todos os seus princípios! Compreendia a reencarnação em toda a sua amplitude e acreditava fielmente numa continuidade condigna em evolução. No entanto olhe-me aqui enfermo neste ambiente intrépido. Que Deus é este que me abandonou em minha evolução largando-me á minha própria sorte?

Aproveitando o ensejo de seu silencio falei-lhe calmamente enquanto lhe emanava com auxilio de meus companheiros luz confortadora para que se tranqüilizasse:

- Deus o Nosso Pai nunca abandona os seus filhos. Neste ambiente intrépido como dizes eis sua presença nestes irmãos que desejam te auxiliar em luz. Muitos obrastes para contigo mesmo na tua existência física meu irmão, no entanto esqueces-te de obrar pelos outros. No teu desenlace não reencontrastes os méritos que ansiavas e te recusastes ao auxilio e ao amparo recusando-te em ti mesmo de seres igual aos irmãos que te acompanham. Se aqui estás irmão Pedro assim o escolhestes na infinita liberdade que Deus concede a todos os seus filhos. Nesta mesma liberdade eu te imploro que compreendas o que te digo e reflitas em teus atos para que reencontres este Deus na essência de tua alma e somente assim visualizaras seu ínfimo amor em teu resgate e na ascensão á oportuna recuperação de todo o teu ser possibilitando-te o recomeço.

O irmão Pedro novamente abaixou-se em sua enfermidade e encolheu-se silenciando em si mesmo. Ciente de que me escutava oportunamente prossegui em minha proximidade.

- Silencia teu ser por alguns instantes, serena-o em amplitude. Harmonize a tua essência atenuando atua existência irmão Pedro. Ouve em ti mesmo o Pai que clama que te ergas e prossigas. Não em ímpetos de paixões individuais, mas em autentico sentimento fraternal que em ti germina incessantemente. Olha ao redor irmão Pedro e clareia em ti mesmo a estagnação na qual que encontras e anseia em tua existência recomeçar.

Dando uma pausa essencial á minha própria radiação de amor continuei convicto de que me escutava.

- Nos afastaremos agora, muito temos a obrar por irmãos que clamam auxilio de um Pai misericordioso. Deus absoluto em tudo. Reflete no que te disse e que contigo permaneça minha suplica: Desperta meu irmão Pedro.
Afastei-me vagarosamente abraçando-o em fluidos de amor e aproximei-me de meus companheiros. Meu mentor olhou-me sorridente dizendo-me:

- Grande a semeadura em solo árido, mas nunca estéril.

No percorrer de muitos caminhos nas regiões umbralinas, auxiliando em amor, amparando em luz e resgatando com fraternidade, aquelas palavras me acompanharam serenas.

Refletia na existência de cada irmão e em minha própria existência. Terrenos inúmeras vezes empedrecidos pelos amargores existenciais, mas extremamente férteis na essência d’alma. Eis porque a semeadura nunca é em vão. Longos períodos uma palavra de amparo pode ali permanecer silenciosa, no entanto em momento oportuno na existência de um irmão com certeza germinará.

Agradecia a Deus Pai em meus passos perseverantes a imensa alegria que me concedia num auxilio que em mim mesmo germinava não somente evolução, mas a essência da essência que brota no autentico amor para com todos os irmãos ansiando igualmente vê-los bem e em continuidade ininterrupta.

Longos dias ali permanecemos dissipando densos elos energéticos entre seres num amparo fraternal grandioso.
Por vezes sentíamos que os seres em sua própria essência respiravam profundamente sentindo-se livres das amarras de seus irmãos.

Em retorno á colônia não mais me sentia fragilizado em minha radiação energética. Gradativamente ela se recompunha em si mesma. Sentia-me forte e apto a obrar incessantemente por meus irmãos.

Após um breve repouso em minha moradia desloquei-me rapidamente ao parque hospitalar desejando ter noticias da recuperação de tantos amigos e especialmente de minha irmã Ângela, e de Rui.
Num abraço fraternal reencontrei-me com Lucia que prontamente me informou que os irmãos resgatados nas regiões umbralinas na benção de Deus Pai já se encontravam no conforto da assistência.

Alegrei-me com a noticia ciente de cada irmão socorrido recomeçava em sua própria evolução saindo de uma estagnação extremamente prejudicial ao seu progresso. No entanto compreendia na lições assimiladas em minha experiência e nas lições primorosas de meus mentores que por vezes os seres se estagnam em sua própria continuidade condigna omissos ao incessante aprendizado de amor.

Conversando alegremente com Lucia prosseguimos pelas alas do centro de regeneração não somente medicando, mas amparando irmãos em luz e incentivando-os na oportuna continuidade em êxitos.

Lucia ao longo daquele dia me expôs a recuperação de seu filho Rui e de minha companheira Ângela, que em verdade nos eram irmãos.

Novamente em mim assimilava a oportunidade grandiosa que Deus concede em incessantes reencontros. Também ia lhe falando em instrução de nosso obrar nas regiões inferiores o que por vezes nos fazia silenciar em oração pelos muitos irmãos que nesta ainda coexistiam e perseveravam em seu próprio sofrimento. Em prece silenciosa ambos clamávamos a Nosso Pai que lhes concedesse a Luz própria para que em si mesmo visualizassem na fé a necessidade de serem amparados em amor e auxiliados no oportuno resgate.

Surpreendentemente naquele dia minha Irmã Lucia me falou das irmãs Carmem e Rita que haviam reencarnado como irmãs gêmeas e me informou a respeito da própria reencarnação de Hugo a quem tanto tinha prejudicado diretamente em minha ultima reencarnação lesando seu pai Antunes. Felicitei-me com as noticias na existência em plano físico de cada um daqueles irmãos com os quais tinha convivido um longo período na Colônia residindo num mesmo lar.

A existência prosseguia para todos ininterruptamente abençoada.

Fiquem em Imensa Paz

Equipe Nosso Lar
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Mensagem mediúnica Equipe Espiritual Nosso Lar
Psicografia medium maria 

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