quarta-feira, 15 de agosto de 2012

"NA ESSENCIA D'ALMA" - Obra Mediúnica (XI Capitulo)

Obra mediúnica "NA ESSENCIA D'ALMA" ( XI PARTE)

(Esta é uma obra mediunica; ainda não foi revisada em erros de gramatica ou ortografia; porem compartilho a sua essencia com muito amor no nobre obrar de Irmãos Espirituais)

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Equipe Espiritual Nosso Lar

Medium Maria

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                                      XI- A COMPREENSÃO

Cerrei os olhos em lembranças rápidas que advinham ao meu ser ininterruptamente de uma convivência mutua.

Claramente podia vê-la caminhando em nossa residência sempre preocupada em educar nas leis do amor a nossa filha Alice, porque com a minha realidade eu lhe educava com os meus próprios valores tão deturpados.

Podia escutar as suas palavras incessantes em conselhos para que não prosseguisse em minha ambição.

As suas suplicas para que não me ausentasse tanto do lar e fosse o companheiro e pai que precisavam.

Tudo em vão na minha indiferença a seus seres ou ao filho que carregava em seu ventre.

Surpreendentemente a sua dor superava com amor continuamente, fosse na palavra, no amparo, no zelo, na emoção que sempre demonstrava em minhas imperfeições.

Era realmente uma companheira e eu não podia compreender como em uma realidade física eu não o percebia na minha ânsia de uma matéria que se dispersa e não nos acompanha num corpo espiritual.

Naquele instante ali estava eu olhando o que restara de nossa oportunidade reencarnatoria, a sublimação de minha companheira em valores e o meu vazio no nada que havia edificado.

A lembrança apesar de intensas em minhas imperfeições para com aquele ser eram tênues em reflexão.

Na Colônia naquele período aprendera a encontrar o equilíbrio em minhas emoções não deixando de sentir, mas transformando dor em amor e naquele instante eu não sentia a minha ou a sua dor, sentia amor.

Alguns irmãos se aproximaram pedindo que me ausentasse da unidade de recuperação e eu imediatamente me afastei ciente de que no parque hospitalar em cada unidade todo se ergue na extrema necessidade da regeneração de irmãos.

Encontrei minha irmã Lucia em uma das unidades obrando em suas tarefas alegremente. Nada disse somente senti vontade de abraçá-la.

Era a felicidade de nossa alma que se confraternizava na alegria de poder rever irmãos e reaver condutas.

A vida simplesmente recomeçava na colônia a cada segundo na ânsia ininterrupta de nossos seres de se engrandecerem numa fé absoluta e no perseverar do imenso aprendizado de amor para com o próximo.

A compreensão das imperfeições de cada irmão era a amplitude de cada tarefa executada.

Éramos inúmeros os tarefeiros ali naquele refugio de paz, a cada instante individualmente e numa união grandiosa reestruturando o próprio equilíbrio na essência d’alma.

Eu simplesmente prosseguia agora num novo vigor absoluto, na exemplificação da existência de irmã Ângela, me esforçando incessantemente no aprendizado e nas tarefas na ânsia de recuperar o enorme tempo desperdiçado em estagnação em minha oportunidade física ou na minha opção em permanecer no umbral por longo período.

Em meu ser imenso era o meu empenho, nos deslocamentos como tarefeiro nas regiões umbralinas que se intensificavam para o meu ser.

O amor para com cada irmão era enorme na vontade de auxiliar a que não persistissem nos mesmos erros outrora cometidos por mim mesmo em estagnação evolutiva.

Meu mentor freqüentemente me parabenizava pelos incessantes êxitos nos resgates de irmãos e a cada elogio ou cada alma auxiliada no amparo ou no resgate, era para mim enorme incentivo na continuidade.

Num necessário intercambio do ministério do auxilio e na minha evolução fui encaminhado para outra caravana de missionários do umbral e passei a obrar em regiões ainda mais próximas á crosta terrestre nas quais os meus irmãos freqüentemente se deslocam em magnetismo influenciando condutas no plano físico.

Este obrar para mim era com certeza novamente um enorme aprendizado de amor.


Era o gerir de forças energéticas luminosas libertando seres de influencias perniciosas e o dissolver elos de escravidão num vampirismo absoluto entre irmãos que se conectam ininterruptamente numa força mental impressionante na própria conduta e em seus valores.

Este obrar de amor se intercalava para os missionários do umbral num deslocamento contínuo entre as duas regiões fosse à crosta terrestre ou nas regiões umbralinas.

A freqüente emanação de energia alva em ambas era ainda imensamente exaustiva para mim e compreendia que muito ainda tinha que me empenhar na colônia em meu aperfeiçoamento energético.

Nas pausas essenciais ao repouso ininterruptamente me instruía em enorme empenho e obrava no parque hospitalar.
Nos deslocamentos ao umbral me exemplificava muitas vezes na imensa perseverança de meus irmãos no auxilio.

Não éramos meramente um ser agindo individualmente em sua evolução no auxilio de irmãos. Éramos tarefeiros num único elo de amor amparando irmãos em imenso amor.


Num destes deslocamentos ao umbral em múltiplas tarefas de auxilio eu conheci o irmão Pedro que se atormentava em sua existência á longo período.

Com uma enorme diplomacia era um soberbo chefe de bando, que mantinha inúmeros irmãos sob seu controle.

Comandava-os em suas próprias submissões estivessem estes em plano físico ou em plano espiritual.

O verbo ele manipulava com uma astucia impressionante no enorme conhecimento doutrinário que possuía induzindo mentalmente seus irmãos a que acreditassem que a existência de cada um, era o sustentar vidas em sua própria intelectualidade numa superioridade absoluta.

Induzia-os embasado no próprio esclarecimento deturpado, de que a instrução é essencial, mas que esta deve ser erguida nos numa interferência contínua dos mais cultos.

Perplexo estava com a sua enorme influencia fosse às regiões umbralinas ou na crosta terrestre.

Gradativamente em nossas tarefas de amor, fiquei ciente de que o irmão Pedro em sua oportunidade em corpo físico se empenhara arduamente em seu esclarecimento e em sua própria evolução. Associadamente a um trabalho ininterrupto de instrução em casas de doutrina.

Ao se desvincular de seu corpo físico, no entanto, incrédulo ficou com a sua situação, em não ter uma ascensão merecida como extremo conhecedor que era de toda a doutrina de amor do Mestre Jesus e sua imensa fé em Deus.

Em sua enfermidade começou a questionar irmãos em igual tormento que muito haviam obrado em seu progresso intelectual, mas haviam se esquecido do essencial, concretizar os seus projetos na oportunidade reencarnatoria num real aprendizado de amor exemplificando em ato diários a magnífica arte de se doar em múltiplas e inúmeras atitudes de amor para com o próximo.

No enorme empenho em seu progresso intelectual e na ânsia de seus méritos evolutivos esquecera-se da primordial necessidade da essência de sua alma no resgate oportuno em aprendizado ininterrupto exemplificando-o incessante para com seus irmãos.


Em suas incógnitas e na de seus irmãos percebia-se agora num corpo espiritual enfermo no próprio aprendizado que lhe era oportuno, mas que não assimilava na necessária exemplificação.

 Nas regiões umbralinas era o líder de uma falange que sustentava sua existência em influenciar com a doutrina arduamente assimilada irmãos em imenso tormento aprisionando-os em sua sabedoria.

Junto com os meus companheiros por vezes escutava atentamente os seus longos discursos explanando os princípios da doutrina com uma intelectualidade inquestionável, mas que inferiorizava os irmãos e os entrelaçava em fios imperceptíveis de submissão.

Assim igualmente manipulava atitudes de irmãos em sua própria oportunidade reencarnatoria induzindo-os ao progresso intelectual, esquecendo-se na extrema necessidade de cada um no seu próprio progresso moral.

No obrar incessante emanávamos luz incessantemente, libertando nossos irmãos em plano físico desta enorme influencia de irmãos enfermos em corpo espiritual, mas que agissem em sua liberdade executando cada um sua própria existência.

Entristecidos, no entanto ficávamos em perceber inúmeras vezes que a liberdade de nossos irmãos num corpo físico era seguir orientações destes irmãos em corpo espiritual na ânsia da aprovação de suas próprias atitudes inapropriadas em sua evolução.

Eram imensos feixes energéticos se deslocando entre dois planos próximos.


Naquele dia entrei com a invariável determinação no parque hospitalar, sentia-me especialmente concentrado em meu reencontro com Ângela, no entanto desta vez estaria esta consciente.

Apreensão e temor no reencontro existiam em meu ser. Apesar do ambiente tênue e dos sentimentos sublimados na colônia ainda advinha a nossos seres as nossas próprias imperfeições.

 Não deixamos de ser o que o éramos em existência corpórea, no entanto temos a grandiosa oportunidade na ínfinita misericórdia de Deus Pai de nos levarmos em nossa própria consciência cientes de nossos erros para com o nosso próximo e para com nossos próprios seres.

Sentimentos de ansiedade são provenientes de nosso grau evolutivo e no meu com certeza ainda teria muito que progredir.

Aproximando-me da enfermaria dei uma pausa reflexiva e em prece clamei a Deus que me iluminassem as palavras e que Ângela em mim pudesse compreender o meu arrependimento de uma oportunidade física por mim mesmo desperdiçada em nosso reencontro proposital na crosta ter reste.

Clamava a Deus que clareasse minhas palavras para que elas fossem serenas e harmônicas na exposição de meus sentimentos e que o meu ser emanasse de si mesmo a Luz do Amor no auxilio em sua recuperação.

Respirando profundamente na arte de absorver a energia tênue e abençoada que envolve todos os seres tal quais medicamentos eficazes estejam estes em plano físico ou espiritual eu caminhei tranquilamente até o seu leito.

Ângela estava imensamente serena e parecia repousar.

Olhei-a sentindo-me emocionado. Admirei-lhe a jovialidade dos traços. Entreabrindo os olhos ela me olhou e disse tranqüila:

- Quem és?

Enorme incógnita advinha a meu ser, pois não sabia em mim o que lhe dizer.

Balbuciei temeroso tentando lhe demonstrar tranqüilidade, mas em verdade em mim só fluía imenso amor.

- Chamo-me Vitor! Trabalho no parque hospitalar e vim ver como te sentes!

Ciente estava de que na recuperação dos seres é gradativa e em etapas e que o conhecimento da realidade é paulatino a cada qual. Somente no tempo oportuno Ângela poderia saber quem eu era e o que tinha sido em uma de suas existências.

A jovem esboçou um sorriso tranqüilo e indagou:

- És mais um Amigo?

Sorri e disse:

- Sim Ângela, sou mais um irmão!

Ângela que apresentava imensa jovialidade emanava em si mesma enorme serenidade. Em luz própria que irradiava harmonia novamente sorriu dizendo-me num extenso dialogo.

- Recordo-me das regiões inferiores pela qual transpus minha existência por longo tempo em sofrimento e de minha existência na crosta terrestre como filha de operários modestos. Lembro-me de meu desenlace oportuno na oportunidade grandiosa de gerar uma vida. Ciente estou de que minha pequenina Rita permanece com vida no orbe terrestre e isto me engrandece o ser. No entanto em enormes imperfeições e num apego imenso á vida física eu não me permite perceber a luz do auxilio que se ofuscou no desenlace na vontade de permanecer próxima a minha filha.

As palavras lhe fluíam com imensa tranqüilidade e a voz parecia uma leve melodia serena. Respirou profundamente e prosseguiu com os olhos cerrados como se visualizasse em si mesmo um transcorrer de sua própria existência. Eu sentia-me absolutamente mais sereno ansiando auxiliá-la no irradiar de sua alma.

- Por longo tempo desloquei-me entre as esferas, desejando zelar pelo bem estar de minha filha até que a dor e o cansaço esmoreceram minhas forças e recostei-me no ócio de minha existência entristecida por não poder acompanhar aquela criança como mãe que lhe era em imenso amor. Exausta clamei auxilio inúmeras vezes até que surgiram irmãos em luz para me socorrerem na imensa benção de Deus Pai.

Num súbito ímpeto de meu ser falei-lhe:

- Estava lá contigo minha irmã Ângela. Auxiliamos-te como humildes tarefeiros a serviço de Deus Pai.

Não precisava, no entanto pedir-lhe para que se tranqüilizasse, pois em si mesma emanava imensa paz. Prosseguiu serena:

- Compreendo que minha filha está bem e prossegue em sua existência. Sinto-me abençoada por Deus por ter me concedido a oportunidade de gerar uma nova existência. Devo prosseguir em minha própria evolução irmão Vitor.

Sentindo-me encorajado narrei-lhe com tranqüilidade o enorme período que havia transcorrido em minha existência nas regiões umbralinas.

Não discernia as palavras com culpa ou temores, vergonhas ou cautela.

Narrava uma parte de minha própria existência com imensa clareza e tranqüilidade.

Assumia naquele instante para com Ângela, uma irmã com a qual tivera a oportunidade de acompanhar, as minhas próprias imperfeições.

Terminada a minha narrativa, Ângela não mais permanecia com os olhos cerrados, mas me olhava com imensa admiração.

- Trabalhas nas regiões inferiores?

- Sim minha irmã. Alterno minhas tarefas de amor estudando os magnetismos da luz em auxilio aos irmãos; as atividades no parque hospitalar e as jornadas como missionários nas regiões imensamente carentes de nosso auxilio.

- Não vejo o momento oportuno a que me erga e obre por meus irmãos.

- A regeneração é continua, mas lenta irmã Ângela. Pelo que sinto em ti, no entanto, logo estarás prosseguindo em luz em algumas atividades nesta linda colônia.

O dialogo entre nós continuou tranqüilo até que me despedi em função de minhas tarefas prometendo retornar.

Caminhando pelas enfermarias, em auxilio a muitos irmãos, sentia-me inexplicavelmente sereno após este reencontro, no qual assumira sem temores, a minha própria existência.

Estava ciente de que as experiências de cada ser eram particularmente especiais em si mesmas e que um Pai absolutamente grandioso abençoava a todos com um amor infinitamente superior.

Naquele dia se engrandecia em mim, novamente a coragem de recomeçar a cada oportunidade.

Nova jornada havia sido marcada, para o nosso retorno em auxilio, nas regiões próximas á crosta terrestre e me sentia ansioso em poder auxiliar, a desvincular a enorme influencia do Irmão Pedro em seus irmãos.
Influencia esta os fazendo submissos em seu próprio livre arbítrio.

Relembrava sereno os muitos encontros e me sentia compadecido não somente no auxilio aos meus irmãos, estivessem estes num corpo físico ou num corpo espiritual, mas desejava na essência de minha alma auxiliar o Irmão Pedro que se encontrava tão atormentado em sua própria existência.

 Fiquem em Imensa Paz

Equipe Nosso Lar
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Mensagem mediúnica Equipe Espiritual Nosso Lar
Psicografia medium maria 

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