Obra Mediúnica "NA ESSÊNCIA D'ALMA" (XX PARTE)
ESTA É UMA OBRA MEDIÚNICA; AINDA NÃO FOI REVISADA EM ERROS DE GRAMATICA E/OU ORTOGRAFIA; POREM COMPARTILHO A SUA ESSÊNCIA COM MUITO AMOR NO NOBRE OBRAR DE IRMÃOS ESPIRITUAIS
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EQUIPE ESPIRITUAL NOSSO LAR
medium maria
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medium maria
XX – O REENCONTRO
Desloquei-me a uma enfermaria e nesta eu sem ter conhecimento de minhas vidas regressas no benevolente véu do esquecimento, reencontrei finalmente a minha irmã Ângela.
Com esta me encontrava em plano físico para juntos resgatarmos em uma convivência mutua um aprendizado de amor.
Olhei-a na forte sensação que irradiava em todo o meu ser de que inexplicavelmente já a conhecia.
Era um enorme sentimento de afeição que incompreensivelmente se misturava a uma grande vontade de cuidar dela e de protegê-la.
Aproximei-me na incessante pratica de abençoar com os olhos e toquei-a em sua mão emanando energia.
Ela entreabriu os olhos deitada no leito branco e sorriu mostrando-se feliz em ver-me, mas com certeza na essência de sua alma também se felicitava em me reencontrar.
Exclamou sorridente:
- Deves ser meu médico!
Respondi prontamente:
- Sim sou seu medico. Fostes socorrida neste hospital nesta madrugada.
Enquanto me olhava fixamente eu analisei o prontuário rapidamente compreendi que aos trinta e dois anos possuía câncer.
Compadeci-me de minha irmã, mas compreendia na doutrina que agora assimilava que não podia apiedar-me.
Olhando-a com ternura indaguei:
- O que sentes?
Sorrindo-me numa conformidade absoluta falou tranqüila:
- Sinto-me bem e desejo voltar para o meu lar. Pode me dar alta?
Sorri também a tranqüilizando:
- Não é assim e o sabes. Sentistes forte dor em teu abdômen e estás sendo medicada. Estamos aqui para te auxiliar!
Ela interrompeu-me dizendo:
- Sinto-me bem agora e desejo ir!
Pacientemente expliquei-lhe que estavam sendo realizados alguns exames e que deveria permanecer no hospital para que outros ainda fossem realizados.
Conformada silenciou.
Tateei-lhe o corpo tentando identificar a enfermidade, mas apenas senti um nódulo incomum na região inferior de seu abdômen.
Indaguei apertando-o:
- Sentes dor aqui?
Surpreendi-me com a sua resposta imediata.
- Com mãos tão leves não sinto nenhuma dor ou incomodo.
Sorri agradecendo e afastei-me na necessidade de auxiliar outros irmãos. Aquela paciente, no entanto não me saia mais do pensamento fazendo com que o meu coração batesse intenso.
Ao longo dos dias imediatos freqüentemente ao terminar meu expediente ali eu ia para visitá-la sempre me desculpando inseguro na emoção que não compreendia e num sorriso de alegria.
- Não vim como medico, vim como amigo!
Ela prontamente sempre me indagava feliz:
- Médicos não são amigos?
Ambos riamos sem saber por que o fazíamos numa brincadeira infantil.
Oportunamente uma tarde eu lhe dei alta e ciente de que tinha um câncer que lhe absorvia a energia vital em células enfermas ela sempre mostrava uma enorme vontade de viver.
Acompanhando-a como amigo falei-lhe:
- Podemos nos encontrar?
Ela sorriu dizendo:
- Como medico ou como amigo?
Peguei em suas mãos e dando-lhe um beijo carinhoso na face falei determinado no que ansiava:
- Como teu companheiro!
Desta vez ela não sorriu como sempre fazia com as coisa que lhe dizia. Surpreendia-lhe a atitude intempestiva, mas tão segura de um medico que lhe tocava as mãos porem de um homem que lhe encantava o coração.
Apressadamente tremula deu-me seu endereço e telefone e despediu-se com um beijo em minha face.
Retornei naquele dia ás minhas atividades convicto de que não mais caminharia só, pois constituiria minha própria família.
Compreendendo a doutrina em sua essência absoluta, a medicina eu não mais exercia numa mera praticidade no proceder terapêutico medicando irmãos na matéria densa de um revestimento corpóreo temporário.
Os medicava no reequilíbrio essencial para que pudessem em si mesmos se restabelecer com a força da essência de sua alma na luminosidade que regenera células e elimina toxinas extremamente prejudiciais a todo o metabolismo no corpo humano.
Com palavras tênues em respeito á compreensão e á própria crença de cada irmão, numa diversidade absoluta, instruía-os a procurarem em si mesmos, na fé que provem de cada ser, a força que eleva o corpo em seu espírito.
Mediante o restabelecimento por vezes surpreendente de meus pacientes alguns colegas de profissão se aproximavam questionando-me a conduta clinica na ânsia de informações.
Comecei a palestrar sobre a estrutura complexa do corpo humano e da irradiação proveniente da essência que na vontade de cada ser é o grande medicamento a sanar ínfimas enfermidades sem a necessária medicamentação química.
Falava convicto de que os medicamentos para todas as enfermidades estão não somente na vontade de se regenerarem os pacientes, mas na grandiosa natureza que nos rodeia.
Alertava meus colegas de profissão que deveriam ser intensificados os estudos no uso de medicamentos naturais e que estes associados com a luz própria de cada ser seria a ampla cura para toda a humanidade amenizando sofrimentos.
No entanto apesar de meu empenho em despertar meus irmãos para o necessário aprendizado, os interesses meramente materiais num retorno ilusoriamente lucrativo aniquilavam a minha continuidade nos discursos.
Não esmoreci, no entanto e empenhado em minhas pesquisas solitárias prossegui manipulando com sabedoria essências naturais e com estas medicando pacientes que aceitavam agradecidos meu amparo.
Gradativamente fui eliminando de meus prontuários à farmacêutica química inteirando a medicamentação com a benção do medicamento natural que não destrói, mas reconstrói todo o metabolismo essencial á aptidão do corpo.
Meu pai acompanhava-me não somente me incentivando aos estudos porem na sua própria compreensão da veracidade do que explanava e exemplificava, agindo como um fiel aprendiz em seu próprio laborar.
Neste obrar intenso na medicina e na arte em luz curar irmãos fui acompanhando a enfermidade de aquela a quem me unir numa vida comum.
Diariamente nos encontrávamos na primordial necessidade de resgatarmos mutuamente uma existência regressa na qual eu tinha sido completamente indiferente á sua própria existência em meu egoísmo.
Nesta nova oportunidade concedida na ínfinita misericórdia de Deus Pai a me redimir de meus próprios erros, a tinha conhecido necessitando de meu auxilio como medico e de meu amparo e proteção como irmão.
Unimo-nos no matrimonio numa linda tarde festiva e do lar de meus pais saí convicto a amar minha companheira em plenitude.
A cada amanhecer tinha a oportunidade de abençoá-la com a minha própria energia irradiando-a incessantemente em ínfimo amor.
Nas aflições cotidianas fluentes a todos os seres na providencial escola da vida em corpo físico um aprendizado ininterrupto erguendo-nos numa compreensão mutua respeitando a individualidade de cada um.
Aprendemos juntos como companheiros a superar as dificuldades com serenidade, resignação e humildade.
Em passes energéticos medicava-a incessantemente ensinando-a que em si mesma estava a cura do câncer que possuía. Explicava-lhe carinhoso tudo o que aprendera ao longo de anos em intenso estudo afirmando-lhe que poderia em sua própria força interior destruir as células enfermas e substituí-las por células saudáveis num extraordinário poder mental.
A fiz compreender que a luz que emana da essência da alma de cada ser é a força extrema indispensável na própria regeneração de seu corpo.
Minha companheira trocou a química que destruía as células enfermas porem igualmente destruía a própria defesa orgânica pelo empenho no autocontrole e no equilíbrio emocional. Focava em si a enfermidade como alvo e irradiava de si a sua própria cura.
Com essenciais florais atenuava as ansiedades provenientes de suas próprias imperfeições e na ingestão do que a natureza ofertava em grandiosidade abençoava seu corpo revitalizando-o.
Surpreendentemente nos exames clínicos que realizava na unidade hospitalar compreendia em si mesma que conseguia paralisar a enfermidade. No entanto estava ciente de que não destruíra o foco enfermo e que este ainda que inerte aguardasse poder se expandir na sua eventual falta de resistência.
Naquele hospital muitos eram os nossos irmãos com câncer.
Consegui compreender que muitos irmãos no desequilíbrio absoluto rapidamente se autodestruíam. Outros, no entanto perseveravam no freqüente tratamento com a irradiação química até que múltiplas enfermidades se expandiam.
Na enorme vontade de viver muitos irmãos se empenhavam em se erguer em enorme fé e não somente com o tratamento químico se restabeleciam alternando-o com terapias oportunas do reequilíbrio essencial á oportuna regeneração. Se erguiam persistentes restabelecendo-se da enfermidade e prosseguindo em sua própria existência aptos.
Numa linda manhã de domingo me reuni a minha família com minha companheira numa oportunidade grandiosa á convivência.
Entramos no ambiente familiar cumprimentando a todos sorridentes e sentamo-nos prazerosamente na sala dialogando.
Conversávamos alegremente sobre nossas vidas relatando não somente alegrias, mas nossos problema cotidianos. Era uma oportuna troca de experiências não somente no amparo providencialmente momentâneo em amor de uns para com os outros, como também no incentivo essencial que nós mesmos prosseguíssemos em imensa fé cientes de que irmãos nos acompanhavam confiantes.
Entristecido compreendi que minha irmã era infeliz em seu matrimonio e que na convivência com seu companheiro tornara-se impaciente e por vezes agressiva. Claramente poderia sentir que esmorecera em sua própria fé e se deixava abalar em seu próprio equilíbrio.
Preocupado e desejando auxiliá-la aproximei-me num momento Mem que estava só e falei-lhe carinhoso:
- Estás muito triste minha irmã!
Ela olhou-me e pranteou as dores de sua união num dialogo forte em emoção. Esclarecia que seu companheiro era omisso e infiel e que a atormentava diariamente com uma vida completamente irregular em múltiplas imperfeições morais.
Afirmou-se exausta de confiar e acreditar num pai absoluto que concede bênçãos porque se sentia imensamente só em sua própria existência sujeita a todo tipo de intempéries.
Falando serenamente tentei tranqüilizá-la explicando-lhe que estava sob influencia de irmãos igualmente atormentados e que era necessário que em si mesma se erguesse na situação que vivia para em equilíbrio encontrar soluções edificantes.
Surpreendentemente minha irmã que em sua juventude era serena e harmônica levantou-se e falou determinada em extrema fúria:
- Ser boa para que meu irmão? Vamos morrer! Morremos diariamente um pouco! Nada sobra disto tudo!
Mentalmente orei enquanto ela narrava longamente sobre os tormentos de sua vida em profunda revolta ante a perplexidade de nossos pais ou de nosso avô.
Quando terminou estava ofegante e aproximando-me falei-lhe sereno:
- Deixa este irmão te ajudar!
Olhando-me com muita ironia indagou:
- Com luz?
Apiedando-me de seu proceder na obsessão aparente falei mantendo-me harmônico:
- Com fé! Desejo auxiliar-te com a minha fé! Com o meu amor!
Novamente ela olhou-me rindo e então num descontrole absoluto pranteou convulsivamente enquanto pronunciava.
- Somos todos doidos! Enlouquecidos pela vida! Um avô que se sente feliz fazendo bonecos, mas na invalidez cruel de sua cadeira de rodas. Uma mãe que está sempre longe de seu companheiro, mas se sente feliz porque o compreende na sua profissão. Um pai que não sai do hospital curando pessoas que tão pouco se preocupam consigo ou com a sua existência. Você meu irmão que agora vive luz, come luz, engole luz e crê que pode curar o mundo, mas tem uma companheira com câncer e não percebe que ela está morrendo. Estamos todos enlouquecidos. Este é um mundo de loucos!
Eu tinha reclinado minha cabeça e agora clamava a Deus Pai o auxilio á minha irmã.
Minha companheira aproximou-se dela e sem nada dizer-lhe abraçou-a mediante certa resistência.
Ambas ficaram abraçadas por longo tempo silenciosas até que minha irmã se acalmou em seu choro convulsivo.
Agradeci a Deus pai a paz que se restabelecia no lar de meus pais aproximando-me de ambas e colocando levemente minhas mãos em suas cabeças supliquei:
- Vamos nos sentar, tudo ficará bem!
Enquanto nos sentávamos observei que meus pais e meu avô ainda se mantinham com os olhos fechados em prece. Pedi á minha mãe que pegasse um copo com água e neste eu sobrepôs minha mão com imenso amor e pedi em humildade que Deus a abençoasse em medicamento oportuno ao equilíbrio de minha irmã. Entregando-lhe o copo pedi que a tomasse.
Ela mais calma atendeu ao pedido tomando-a rapidamente.
Os traços disformes da revolta haviam se dissipado de suas faces e agora a serenidade que advinha ao seu ser em bênçãos restabeleciam em si num pranto silencioso e livre de uma conexão destruidora a providencial reflexão aos seus próprios atos.
Num olhar carinhoso supliquei á minha companheira que se afastasse e sentando-me ao lado de minha irmã falei-lhe:
- Estás doente minha irmã! Não na enfermidade que destrói o corpo, mas no mal que destrói o equilíbrio. Ficarás bem e tua família te auxiliará!
Novamente olhei para minha companheira pedindo-lhe compreensão num olhar e prossegui:
- Se aceitares ficarás em nosso lar até que te restabeleças e encontres as soluções a ficar em paz em tua existência.
Soluçando tranqüila falou assustada:
- Meu companheiro não compreenderá e nem aceitará isto!
Interrompi oportunamente amparando-a num abraço.
- Falarei com ele ainda hoje e assim aceitares.
E pedi calmamente:
- Acompanha minha companheira até o nosso lar e eu irei ao teu lar falar com teu companheiro.
Minha irmã levantou-se tentando recompor-se e olhando para todos desculpou-se com os olhos.
Nosso avô olhando-a ternamente disse:
- Minha neta! Minha querida neta tens uma família e nós te amamos!
Nossos pais se levantaram a abraçaram-na abençoando-a sem palavras.
Após ambas saírem da residência eu reclinei-me e agradeci o amparo dos amigos espirituais que sentia estarem presentes nos auxiliando a desvincular os elos obsessivos em sua conduta.
Surpreso olhei para o lado e percebi a presença de uma jovem que me olhava serena.
- Lembras de mim?
Surpreso com o que ocorria fiz-lhe um meneio negativo. Sentia-me atônito com aquela presença na visão que Deus me concedia.
- Sei que não lembras paizinho! De hoje em diante obrarei contigo no amparo de nossos irmãos. Sou tua mentora!
Cerrei os olhos sentindo profundas emanações de amor em todo o meu ser e agora eu pranteava agradecimento a Deus Pai.
Ao abrir os olhos não mais a vi. Levantei-me e olhei para os meus pais dizendo-lhes com extremo afeto ainda sentindo-me comovido.
- Ela ficará bem reencontrando em si mesma o equilíbrio essencial a tudo transpor com tranqüilidade.
Meu pai abraçou-me dizendo:
- És iluminado meu filho na sabedoria e obras em luz, que Deus te abençoe!
Não compreendi de imediato porque a voz embargada em emoção de meu pai o pronunciava com tanta fé. Ele prosseguiu:
- Desejo caminhar contigo auxiliando irmãos!
Não me contive e indaguei-lhe:
- Porque dizes palavras tão edificantes meu pai?
Ele olhou-me com muita emoção e o mesmo sentimento podia agora ver no semblante de minha mãe de meu avô. Ele respondeu tremulo:
- Deus nos concedeu a oportunidade grandiosa de vermos o vulto da jovem que contigo conversava em imensa luminosidade.
Compreendia que a visão que tivera não tinha sido somente minha, mas de todos que ali estavam.
Falei com tranqüilidade:
- Não sei o que deseja de mim, mas estarei pronto a auxiliá-la e sinto-me imensamente agradecido a Deus Pai por me acompanhar!
Caminhei até meu avô e este me apertou as mãos enquanto as lagrimas desciam-lhe as faces. Pediu em imensa humildade.
- Abençoa-me meu neto!
Elevei as mãos sobre o seu ser e num passe orei:
- Deus de misericórdia absoluta abençoa este meu irmão que tanto amo em sua continuidade. Abençoa-o Pai em tua bondade!
Toquei-lhe o corpo agradecendo a oportunidade. Caminhei até meus pais e também os abençoei.
Sai daquele lar agora em harmonia, determinado a auxiliar a minha irmã fazendo uma breve visita ao seu companheiro.
Chegando às proximidades de sua moradia avistei-o rapidamente num bar rodeado de companheiros.
Ao ver-me rapidamente reconheceu-me e cumprimentou-me no desequilíbrio do álcool.
Como medico rapidamente compreendi que não somente a bebida lhe alterava os reflexos, mas substancias tóxicas também em seu corpo impunha-lhe movimentos lentos e trêmulos.
Pegando oportunamente sua mão para cumprimentá-lo consegui ver os sinais claros de que injetava substâncias entorpecentes em seus braços.
Compreendi entristecido o tormento e a dor de minha irmã.
Ciente de que aquele irmão não teria condições a dialogar com discernimento pedi para ir até ao seu lar pegar uns pertences a pedido de minha irmã.
Ele sem levantar-se meneou a cabeça afirmativamente dizendo que sua casa estava aberta.
Caminhei afastando-me e entrei na residência. Fiquei surpreso com a desorganização que comprovava que minha irmã não somente se desequilibrara na conduta de seu companheiro, mas com certeza á muito tempo tinha entrado num próprio processo de autodestruição.
Peguei algumas roupas e pertences de minha irmã e afastei-me da casa acenando distante para aquele irmão para o qual eu mentalmente clamava o auxilio dos amigos espirituais que o libertassem de elos magnéticos extremamente prejudiciais e que por si só agisse no proceder em sua liberdade.
Já anoitecia quando retornei ao meu próprio lar naquele dia. Contemplei o céu que apresentava um tom alaranjado que se misturava a algumas nuvens escurecidas na oportunidade grandiosa ao repouso do corpo e á liberdade do espírito. Refletia pausadamente em tudo o que tinha acontecido ao longo daquele dia abençoado por um Pai misericordioso que nos concedia incessantes oportunidades a nos engrandecermos na convivência com irmãos compreendendo-lhes e respeitando-lhes no próprio proceder. Muitas tinham sido as emoções naquele encontro familiar e na visão que tivera de minha mentora.
Convicto de minha mediunidade inexplicavelmente me senti forte na capacidade que Deus me concedia em múltiplos meios de auxiliar meus irmãos, no entanto sentia-me imensamente frágil perante a grandiosidade deste Pai que me erguia e clamava silencioso em inúmeras bênçãos “obra por teus irmãos”.
Parei repentinamente o veiculo e coloquei as mãos em minhas faces refletindo nas palavras angustiadas de minha irmã salientando as intempéries de nossas existências e nos considerando loucos em superá-las em nossa resignação e humildade.
Esfreguei as minhas mãos novamente em minhas faces tentando compreender a complexidade da influencia obsessiva de irmãos que se dispersam aflitos em suas próprias existências inerentes á matéria de um corpo que não possuem.
Tentava compreender o magnetismo que se propaga no espaço em múltiplas direções entrelaçando irmãos, aprisionando e sendo aprisionado, em cada proceder.
Meneei a cabeça vagarosamente compreendendo que muito tinha a aprender sobre a influencia obsessiva entre as almas e a sua interferência na existência de cada um.
Compreendia-me naquele instante um ignorante na amplitude da dependência química que subjugava os seres num processo lento de autodestruição.
Indagava-me em como poderia auxiliar minha irmã e seu companheiro. Se tão pouco assimilava a enfermidade como apontar-lhe a cura.
Ligando o veiculo prossegui até ao meu lar, certo de que muito tinha ainda a aprender para amparar irmãos ainda que ínfimo amor tivesse em minha essência, uma fé inquestionável em Deus Pai e a mediunidade como ferramenta a aplicar no laborar incessante.
Encontrei minha irmã serena na pequena sala de estar. Olhou-me tranqüila, mas os olhos novamente vertiam a essência intranqüila de sua alma que se atormentava em seus próprios conflitos.
Aproximei-me e beijei-lhe a testa colocando minha mão direita em seu ombro dizendo-lhe:
- Que Deus a abençoe minha irmã!
Ela olhou-me profundamente e balbuciou tremula:
- Me desculpa meu irmão, estou melhor!
Sentando-me ao seu lado respirei profundamente e falei tranqüilo:
- Tudo se resolverá! Ficarás bem minha irmã! Porque nunca nos falastes de teus problemas com o teu companheiro? Porque não procurastes auxilio?
As lagrimas novamente desciam em suas faces enquanto falava com dificuldade.
- Minha união foi difícil desde o primeiro dia. O encanto do namoro se perdeu rapidamente na união e no conhecimento de quem realmente era meu companheiro. No amor que lhe tenho ansiei auxiliá-lo a se melhorar. Acreditei que o conseguiria. No entanto compreendo que não consegui e me destruí igual ele se destrói...
Interrompi sereno.
- Não digas isto minha irmã, não te destruístes somente estás em desequilíbrio.
Minha irmã colocou as mãos no rosto tentando secar suas lagrimas e indagando.
- Porque tem que ser assim meu irmão? O que faço para ajudá-lo? Eu gosto tanto dele!
Pegando suas mãos e olhando-a fixamente falei determinado.
- Primeiro minha irmã precisas ficar bem. Não poderás auxiliar teu companheiro se também estiveres enferma.
Dei uma pausa, oportunamente apertando suas mãos e continuei.
- Agora irás repousar, pois precisas de repouso. No descanso providencial de teu corpo pede aos teus mentores que te auxiliem a restabelecer a paz e a luz do discernimento. Faz uma prece minha irmã e Deus clareará o teu caminho! Com certeza despertarás sentindo-te mais tranqüila e então encontraremos soluções.
Minha irmã se levantou agradecendo-me e dando-me um beijo carinhoso e foi para o quarto que estava pronto a recebê-la ao repouso.
Caminhei também até o meu quarto e abracei a minha companheira que estava deitada. Perguntei-lhe com extremo amor:
- Estás bem minha querida? Sentes dor?
Minha companheira meneou a cabeça negativamente dizendo:
- Estou bem meu querido e á muito tempo não sinto dores. Precisas repousar!
Dando-lhe novamente um beijo levantei-me e após banhar-me e vestir-me novamente aproximei-me elevando as mãos e abençoando no passe em que irradiava minha própria luz no conforto regenerador em sua prece e em sua fé.
Deitei-me ao seu lado fazendo uma prece e após desejar-lhe uma boa noite adormeci.
Tão logo o dia principiava na claridade ainda tênue despertei e observando minha companheira abençoei carinhosamente com os olhos e caminhei para a sala.
Sentei-me no pequeno divã e orei agradecendo um novo despertar. Repentinamente ouvi em minha mente:
- Estás mais tranqüilo, podemos dialogar?
Olhei toda a sala procurando-a, mas não a vi e ela tranqüilizou-me:
- Não será sempre que me verás o vulto porem constantemente me ouvirás. Será assim a tua mediunidade meu irmão em teu proceder não coexistirão empecilhos em nossa comunicação. Deverás compreender, no entanto que nesta conexão mental em amor obraremos juntos amparando irmãos.
Concentrei-me e indaguei mentalmente:
- Fui um escolhido? Sou especial?
Serenamente minha mentora respondeu:
- És um endividado e Deus te concede os meios essenciais a saldares os débitos para com teus irmãos num aprendizado incessante de amor.
Envergonhando-me da indagação ingênua desculpei-me.
- Não te envergonhes meu irmão de tuas imperfeições. Ergue-te em ti mesmo e obra pelos irmãos que tanto amas.
Humildemente perguntei-lhe:
- Vou psicografar?
Ela respondeu serena emanando uma imensa paz que sentia plenamente em todo o meu corpo:
- Não meu irmão, obraremos em luz nos passes que regeneram o invólucro físico e reequilibram a alma.
Novamente falei em humildade:
- A cura para os aflitos?
Senti que sorria enquanto dizia:
- O benemérito do conforto na proporcional necessidade de nossos irmãos em sua continuidade evolutiva e no engrandecimento de sua fé.
Supliquei-lhe:
- O que desejas que eu faça?
Novamente serena respondeu:
- Abençoa teus irmãos com as palavras, com os gestos, com os sentimentos, com os pensamentos, com os sentidos e estarei obrando contigo em imensa luz.
Sentindo-me confuso perguntei:
- Numa casa de luz?
Rapidamente minha mentora respondeu:
- Não somente numa casa de luz porem sempre que o desejares em sincero desejo de auxilio a teus irmãos.
Meneei a cabeça afirmativamente compreendendo.
- Tenho tantas duvidas, podes esclarecer?
Novamente ela falou sentindo-a mais próxima:
- Sim poderei, mas não agora! No entanto gradativamente em nossa convivência terás teus esclarecimentos. Desejas obrar meu irmão?
Sentindo-me imensamente sereno respondi:
- Sempre!
Então ela me pediu que eu auxiliasse minha companheira e minha irmã em pensamento e que obrando juntos concederíamos o amparo em imensa luz.
Prontamente me coloquei em prece as abençoando na regeneração do corpo e no reequilíbrio da alma.
Surpreso senti que fluidos magnéticos se desprendiam em extrema luminosidade de meu corpo, sendo proporcionalmente direcionados a quem os emanava. Minha mentora os intensificava e manipulava medicando cada um em suas próprias necessidades.
Realmente era um fantástico intercambio de amor que em minha matéria densa eu não poderia assimilar plenamente sua grandiosidade, mas que com certeza eu já compreendia a minha responsabilidade.
Extasiado com o obrar conjunto com minha mentora ao encerrar ela falou-me:
- Assim o faremos sempre meu irmão!
Rapidamente indaguei-lhe:
- Antes que te vás posso perguntar algo mais?
Novamente sentindo que sorria ela falou:
- Nunca irei meu irmão! Estarei sempre contigo ainda que freqüentemente silenciosa. Poderás indagar.
Sem formular as palavras clamei:
- Podem ajudar na dependência química?
Ela me respondeu prontamente:
- Poderemos obrar juntos na dissolução de elos obsessivos que intensificam a dependência química aprisionando irmãos num incentivo á autodestruição. Poderemos juntos gradativamente remover substancias tóxicas nocivas ao invólucro. Poderemos juntos regenerar células ou eliminá-las. Sim meu irmão, poderemos auxiliar em qualquer dependência química, mas o obrar é árduo e necessária é a cooperação do enfermo.
Perplexo com o que afirmava com absoluta segurança indaguei eufórico:
- Podemos começar?
Expandindo luminosidade minha mentora falou determinada.
- Como disse sempre que desejares auxiliar com amor.
Mentalizei então com muito amor o companheiro de minha irmã que deveria estar em repouso e clamei o amparo do Mestre Jesus desejando imensamente auxiliá-lo.
Agora não somente fluía de mim a essência luminosa tocando-o. De uma forma incompreensível eu me deslocava no espaço e próximo a si estava auxiliando minha mentora a dissipar elos magnéticos endurecidos que se dispersavam em múltiplos feixes que o aprisionavam a irmãos.
Exausto na própria essência de minha alma retornei rapidamente ao meu corpo e agradeci a Deus Pai a engrandecedora oportunidade de obrar em luz. Agradeci á minha mentora por me conceder seu amparo.
Sentindo-me abençoado em múltiplas sensações em meu corpo eu pranteei em minha imensa sensibilidade mediúnica.
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