quarta-feira, 15 de agosto de 2012

" NA ESSENCIA D'ALMA" - Obra Mediúnica (XIV Capitulo)

Obra mediúnica "NA ESSENCIA D'ALMA" ( XIV PARTE)

(Esta é uma obra mediunica; ainda não foi revisada em erros de gramatica ou ortografia; porem compartilho a sua essencia com muito amor no nobre obrar de Irmãos Espirituais)

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Equipe Espiritual Nosso Lar

Medium Maria

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                                 XIV – O PROJETO

Em meu ser renascia a certeza de uma nova possibilidade reencarnatoria agora na convicção de que seria o primogênito de um irmão que exemplificava a sua existência em amor para com o próximo.
Elevar-me-ia evolutivamente no auxilio de seu obrar e no amparo a meu irmão Antunes tão enfraquecido fazendo-lhe ressurgir a alegria da sua existência como meu avô.

Na colônia os dias se sucederam nos passeios que fazia pelos jardins com minha irmã Ângela proporcionando-me a abençoada proximidade na necessidade de que em tempo oportuno eu assumisse para si a minha imensa imperfeição como seu companheiro omisso numa reencarnação.
Numa linda tarde Ângela mantinha-se reflexiva e explanei-lhe tranquilamente:

- Pensas em tua filha?

Ângela olhando as flores no jardim falou serena.

- Sim irmão Vitor. Deve estar em sua existência uma linda jovem. Assim que me recupere irei visitá-la!

- Compreendes que isto não é fácil de se conquistar aqui na colônia. Necessário se faz que compreendamos a necessidade á tranqüilidade na evolução nos dois planos e se prontamente fossem atendidos todos os irmãos o deslocamento seria constante interferindo e influenciando a oportuna ambientalização em harmonia nas duas esferas. Muitos são os irmãos que ao se restabelecerem solicitam saudosos poderem rever seus irmãos.

Dando uma pausa prossegui.

- Se concedido fosse à amplitude este nobre gesto de amor em interesse oportuno ao conhecimento de cada existência, seriam não somente irmãos se deslocando incessantemente á crosta terrestre, mas igualmente irmãos da crosta terrestre também se deslocando em amor ás esferas desejando ter noticias.

Ângela olhou-me sorridente:

- Não fariam os seres outra coisa a não ser se visitarem mutuamente e estagnaria a evolução essencial.

- Sim minha irmã e não podemos esquecer de que neste intercambio ressurgem sentimentos e emoções de acordo com a evolução de cada irmão, o que eventualmente proporcionaria agravantes na regeneração. Isto ocorre freqüentemente nas regiões inferiores ocasionando freqüentes desequilíbrios de toda a ordem.
Nas esferas nas quais nos encontramos em aprendizado e evolução existe uma coordenação superior para nos reestruturarmos não somente em disciplina porem em respeito para com a nossa própria existência em oportunidades circunstanciais á nossa evolução e conseqüentemente em amor para com cada irmão.

Caminhando sentei-me e Ângela assim também o fez. Vislumbrávamos agora silenciosos a magnífica beleza dos jardins do parque hospitalar em prece de agradecimento pela oportunidade de nos engrandecermos num aprendizado contínuo.

Na benção de Deus Pai Ângela indagou-me:

- Já tomastes conhecimento de alguma vida corpórea anterior á ultima que vivenciastes irmão Vitor?

Sorri confiante dizendo-lhe:

- Graças à infinita misericórdia de nosso Mestre Jesus ainda não. A complexidade de nossas vivencias é imensa em débitos de amor para com os nossos irmãos. Ciente de minha ultima oportunidade reencarnatoria por vezes me aflijo em ansiedades desejando me redimir para com os meus irmãos. Como seria irmã Ângela se soubesse de outras. Tornar-me-ia novamente enfermo em mim mesmo num complexo de culpas e culpados.

Surpreendentemente o que lhe falava com convicção momentaneamente me fez compreender que minha irmã não poderia ter conhecimento de quem eu tinha sido uma de suas muitas vidas.
Recordei-me das palavras da irmã Alice pedindo-me que auxiliasse na sua recuperação.
Com esta descoberta da impossibilidade de admitir-lhe imperfeições não me sentia impotente, no entanto.
Compreendia a imensa misericórdia de Deus Pai a cada Filho respeitando-lhe a limitações em sua própria assimilação da existência de sua alma.
Oportunamente o resgate de nossos débitos é seqüencial e oportunamente a divina providencia em nossos projetos reencarnatorios, numa complexidade fantástica, intercala a convivência com irmãos aos quais temos necessidades em resgates mútuos, em múltiplas existências sem que disto tomemos conhecimento.
Sentia-me extasiado com minhas reflexões em evidencias.

Arduamente eu elaborava meu regresso num projeto reencarnatorio, a ser apresentado nas conclusões de minhas necessidades, em aprendizado para com os meus irmãos numa ultima existência da qual tinha conhecimento e enquanto isto num fantástico intercambio entre irmãos outros elaboravam paralelamente inúmeras oportunidades adicionais.

Reclinei meu ser em humildade e orei silencioso mediante tanta magnitude em nossa evolução.
Despedi-me de Ângela naquela tarde ciente de que oportunamente na fração existêncial que vivenciavamos seriamos irmãos em imenso amor se auxiliando mutuamente.

Os dias transcorriam tranquilamente no obrar que não cessa nunca para todos os seres.

A manhã brilhava em beleza e energia.
Caminhei convicto em êxitos de amor com meus irmãos naquela nova oportunidade a obrar nas regiões inferiores como missionários do umbral.
Encontramos Pedro recostado em sua existência.
Silencioso não mais imperava na palavra e estava distante dos inúmeros irmãos que lhe eram submissos.
Novamente a um sinal do meu mentor me desloquei sereno para não assustá-lo.
Reclinei-me em humildade diante de si para que compreendesse meu amor e assimilasse em compreensão o muito que tinha a dizer-lhe.

Falei sereno em palavras que não repelem, mas abençoam em luz:

- Meu irmão Pedro novamente estamos aqui para ajudar-te!

Pedro olhou-me sem raiva em seus olhos, estes por sua vez vertiam a dor da sua essência em lagrimas quentes de sua existência. Não se encolheu e tão pouco se protegeu da luz forte que o incomodava.
Olhando-me fixamente indagava em forte emanação mental:

- Por quê? Porque este vasto terreno de dor e sofrimento se Deus o é absoluto e misericordioso para com seus filhos?

As lagrimas se avolumavam proporcionalmente rápidas aos soluços que agora desprendia da penumbra de sua própria existência, finalmente refletindo o próprio valor de sua vida e na de seus irmãos e não somente no mero agir em ira.
Reclinei-me mais ainda para lhe estar mais próximo, apresentando minha igualdade como irmão que lhe era, enquanto meus irmãos continuavam emanando auxilio em luz que o tocava em cada chaga de seu corpo.

- Olha para teus irmãos Pedro. Olha para ti. Olha ao redor.

Dei uma pausa deixando-o ver e se observar e prossegui:

- Este terreno de dor e sofrimento não é Criação de Nosso Pai. Este terreno de dor e sofrimento que aqui e na crosta terreste se implanta numa matéria intrépida somos nós seus filhos que a edificamos com as nossas misérias tão humanas. Aqui estive também meu irmão Pedro por noventa anos e sei o que te digo agora. Deus Nosso Pai criou uma natureza absoluta em beleza e em energia não somente na crosta terreste, mas em todos os reinos existentes. A sua criação é magnânima desde a mais simples flor, ao sol que a ergue em vida todos os dias.

Abaixei minha cabeça e humildemente minha mão tocou-o secando as suas faces:

- Como crês que faria ambiente tão nefasto? Deus Nosso Pai nos concede um corpo absoluto e apropriado a uma existência física para que aprendamos em nossos passos lentos na evolução o aprendizado da lei maior que é o amor. Mas nós irmão Pedro filhos tão imperfeitos, olvidamo-nos disto nos atrativos temporários da matéria destruindo o corpo em sua oportunidade e transformando o que nos doa em infinita bondade em dor e sofrimento.

Pedro em meio ás lagrimas que fluíam sinceras ajoelhou-se dizendo:

- Não sou um ser vil, fui um homem bom. Subjuguei-me, no entanto ás tentações da matéria como dizes. Fiz meus irmãos infelizes. Ajudem-me! Clamo a Deus Pai sua piedade em minhas imperfeições e a sua misericórdia em cada ato!

Rapidamente meus irmãos se aproximaram e o resgatamos prontamente num auxilio em imensa Luz.
Muitos outros irmãos resgatamos naquele deslocamento em incessante obrar na luz do amor.

Sentia-me extremamente feliz quando voltávamos á colônia recordando-me de meu próprio resgate.
Humildemente orava silencioso dando graças pelas incessantes oportunidades num aprendizado ininterrupto para mim e para cada irmão na infinita bondade de Nosso Pai.

Pouco a pouco no transcorrer diário na vida na colônia, no incessante aprendizado e no ininterrupto obrar de amor em prol dos irmãos, eu ia delineando meu projeto reencarnatorio com uma aparente inexperiência tal qual aprendiz que pela primeira vez deseja num papel em branco suas primeiras letras. Aparente era o desconhecimento de que muitos já o havia elaborado. Em humildade indagava irmãos e mentores. Visitava constantemente o ministério do esclarecimento procurando elucidação e instrução.
Fui compreendendo em amplitude a complexidade reencarnatoria desde o invólucro que nos reveste a alma ao mais sutil dos reencontros com irmãos proporcionais a um resgate mutuo e o engrandecer-se na evolução.
Aprendizes de nós mesmos na essência maior do amor para com nossos irmãos. O engrandecimento na Fé a Deus Pai superando cada obstáculo com imensa resignação porem na convicção de que em um amor maior tudo se transpoe em imensa luz que irradia não somente de cada ser intensa e inesgotável, mas que advêm a cada ser em ínfimas formas elevando no transcorrer lento de sua existência.

Era agora como um menino compenetrado na compreensão de sua própria existência e na assimilação dos meios oportunos á elevação.

Fiquem em Imensa Paz

Equipe Nosso Lar
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Mensagem mediúnica Equipe Espiritual Nosso Lar
Psicografia medium maria

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