sexta-feira, 17 de agosto de 2012

" NA ESSENCIA D'ALMA " - Obra Mediunica (XVIII Capitulo)

  

Obra mediúnica "NA ESSENCIA D'ALMA" ( XVIII PARTE) 

(Esta é uma obra mediunica; ainda não foi revisada em erros de gramatica ou ortografia; porem compartilho a sua essencia com muito amor no nobre obrar de Irmãos Espirituais)

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Equipe Espiritual Nosso Lar

Medium Maria

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                          XVIII – A CONSCIENCIA


 Sentia em meu interior uma enorme revolta por mim mesmo em minhas atitudes e proceder. Gritava-me a essência clamando para que não repetisse atos ferindo irmãos em suas próprias existências.

No torpor alcoólico era a conscientização clamando-me que racionalmente compreendesse a extrema necessidade de proceder em valores cristãos.

Lagrimas desciam velozes tal qual meus passos que ansiavam chegar a casa e me recolher no silencio em mim mesmo na proposital assimilação do que sentia.

A lembrança da arma em minhas mãos no trajeto ao lar me era violentamente agressiva ferindo-me inexplicavelmente no ser.
Abri a porta do lar e entrei angustiado.
Novamente num ato involuntário caminhei ao quarto de meu avô e deixando que minha pernas cedessem sentei-me no chão a observá-lo sem compreender direito o que fazia.

As lagrimas ainda persistiam em descer velozes em meu semblante como que me lavando a alma ou finalmente libertando-a na minha conscientização de que o rumo que tomara na oportunidade corpórea era completamente antagônica ao seu real objetivo.

Ergui-me enfraquecido e fui repousar.
Na manhã seguinte uma força interior me ressurgia poderosa despertando-me oportunamente em mim mesmo.
Sentei-me á mesa e perspicaz peguei os livros de medicina para estudar.

No exemplo de meu pai havia optado pela nobre profissão, mas omisso aos estudos havia retardado sua conclusão em reprovações que me faziam estagnar no ultimo período essencial á minha graduação.

Meu pai surgiu admirando-se ao ver-me tão cedo em meio os livros com empenho na sabedoria. Emudeceu nas palavras tanto o havia suplicado e aproximando-se disse em voz tremula.

- Que imensa alegria meu filho!

Na essência d’alma algo me elevou o corpo e abracei-o fortemente desculpando-me. Meu pai não se conteve na emoção profunda e no abraço pranteou deixando fluir de si mesmo o imenso sofrimento que o adoecia.

Novamente analisando esta minha existência compreendi que nesta fase de minha vida poderia eu ter com certeza optado pela criminalidade novamente.
Mas em minha ascensão evolutiva, no aprendizado oportuno na colônia, e nas incessantes tarefas como missionário do umbral eu na atual oportunidade compreendia ainda que não o explicasse em mim mesmo que este rumo não tomaria novamente.

Naquela magnífica manhã em que finalmente despertava para minha essência na oportunidade grandiosa da continuidade em minha evolução no incessante aprendizado de amor para com cada irmão eu recomeçava.

Nos afazeres de cada um de meus familiares naquela manhã que principiava eu redescobria-lhes a própria existência simplesmente na oportunidade engrandecedora de amá-los como meus irmãos.

Ciente estava, no entanto que a matéria absoluta em sua fragilidade e nas imperfeições atenuantes de meu ser ainda muitos erros cometeria em meu caminhar lento, mas com certeza era uma fantástica oportunidade na benção da reencarnação concedida por um Pai que clama a cada filho em cada amanhecer ergue-te na matéria e evolui na essência de tua alma.

 A vida transcorria agora numa velocidade engrandecedora de acelerar em mim mesmo a oportunidade outrora omissa em muitos períodos.
Intercalando meu tempo entre estudos e amar os meus familiares com os quais tinha o compromisso maior em minha oportunidade encarnatoria eu prosseguia confiante de que reformularia minha existência em princípios edificantes.

Para felicidade de meu pai e orgulho de minha mãe conclui finalmente minha graduação em medicina.
No amparo de meu tio encaminhado rapidamente fui a uma grande unidade hospitalar na qual me senti perfeitamente ambientalizado na experiência anterior em aprendizado incessante na colônia espiritual.
Em corpo físico, no entanto não o compreendia e me sentia simplesmente extasiado em poder confortar na dor física e nas angustias do ser meus irmãos.

Freqüentemente dialogava com meu pai trocando experiências convicto de que muito tinha a instruir-me.
Meu avô tudo observava atentamente e em minha reforma intima, rejuvenescia-se num sorriso aparente e na própria vontade de viver.

Compreendia pouco a pouco que meus atos inconseqüentes não somente aniquilavam minha evolução, mas estagnavam a possibilidade de muitos irmãos de prosseguirem suas próprias vidas em paz e em luz.
Equilíbrio essencial que edifica harmonia e serenidade essenciais não somente a uma continuidade condigna, mas á própria edificação do invólucro em saúde e auto-sustentabilidade.

Como medico pouco a pouco fui compreendendo que as enfermidades são em si mesmas a conseqüência dos atos de cada ser.
O corpo físico responde prontamente ás aptidões de cada existência emanando em si mesmo malefícios ou benefícios.
Incontestável o era que na reforma do proceder o corpo se regenerava em si mesmo numa velocidade surpreendente regenerando-se sem o auxilio de medicamentos químicos que por vezes destroem a força vital.

Observando assim minha oportunidade física, pouco a pouco ia sistematizando a necessária e primordial prioridade humanitária de fazer com que cada irmão compreendesse que em si mesmo e em seu proceder está a sua cura e a cura de uma sociedade.

Naquela reencarnação no incentivo de minha irmã, afastei-me definitivamente de minha ociosidade nas ruas e da companhia de irmãos que ainda não haviam despertado em si mesmos para a oportunidade que escoa breve em cada existência.
Acompanhava-a freqüentemente a um culto, mas questionava em mim mesmo a respostas às muitas indagações que ressurgiam diariamente em meu labor.

Certa manhã sentei-me com meu avô e pensativo indaguei-lhe:

- Vôzinho o que é a vida?

O meu velho amigo sorriu perplexo com minha indagação e respondeu simplesmente:

- É saber ser feliz!

Novamente indaguei:

- És feliz meu avô?

Ele me olhou em sua cadeira de rodas, limitado na paralisia parcial que lhe restringia o movimento dos membros inferiores abaixo dos joelhos e falou convicto:

- A vida é um despertar diário na Bênção de um Pai e certos de que superaremos em nós mesmos as nossas limitações que não se restringem ao corpo, mas a toda a matéria que nos rodeia absoluta clamando-nos o seu mero beneficio, olvidando-nos da essência d’alma.

As palavras de meu avô ressurgiam com uma força absoluta e ainda que eu desejasse questionar ele prosseguiu:

- Olha para teu avô meu neto! Sou limitado em meus anseios num corpo oportuno a um resgate de uma vida regressa. A limitação ocasional em minha necessidade limitou-me a vivencia num complexo meramente existencial e em mim mesmo absorto em depressão desisti de viver. Compreendi posteriormente ao conhecer sua avó que a limitação não estava nos membros inferiores de meu corpo, mas na mente que asfixiava limitando-lhe objetivos.

Respirou profundamente dando uma pausa e prosseguiu:

- Com o seu auxilio ergui-me em mim mesmo e me percebi apto a viver e a constituir uma família. Na arte em ínfimas bênçãos de Deus Pai encontrei um trabalho digno que não somente encanta nas pinturas, mas que eleva o aprendizado nos bonecos que fabrico com amor a cada criança, que descobre e si mesma desde cedo uma força interior. Um meio artesanal de evangelização.

Agora não podia mais silenciar e exclamei extasiado:

- Nunca conversamos sobre isto, quanto sabedoria meu avô!

Ciente estava de que meu avô era católico assim como toda a minha família. Ele falou interrompendo-me os pensamentos.

- A sabedoria humilde deste velho vem de Cristo, que em sua vida nos mostrou todos os princípios essenciais á nossa continuidade felizes com nossa existência e amando nossos irmãos.

Fiquem em Imensa Paz

Equipe Nosso Lar
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Mensagem mediúnica Equipe Espiritual Nosso Lar
Psicografia medium maria

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