Obra mediúnica "NA ESSENCIA D'ALMA" ( XVII PARTE)
(Esta é uma obra mediunica; ainda não foi revisada em erros de gramatica ou ortografia; porem compartilho a sua essencia com muito amor no nobre obrar de Irmãos Espirituais)
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Equipe Espiritual Nosso Lar
Medium Maria
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XVII – A OCIOSIDADE
Após a refeição levantei-me determinado e caminhei em minha jovialidade num corpo de vinte e dois anos.
Empurrei apressadamente a cadeira de meu avô. Interessado estava em sair e encontrar-me com meus amigos. Com certeza não haveria tempo para demonstrar-lhe mais o meu afeto e tão pouco despedir-me de meus familiares e agradecer-lhes o convívio.
A matéria coexistente e que me revestia a alma clamava suplicante o seu usufruto e eu esquecia-me novamente dos princípios essenciais do amor para com os meus próximos.
O projeto outrora elaborado em amplo entusiasmo era propositalmente esquecido. A matéria era temporária e precisava usufruí-la ainda que em meu ser algo se acentuasse alertando dos caminhos omissos ao cristianismo.
Enorme sofrimento ofertava agora diariamente ao meu avô em seus setenta oito anos de idade com minha indiferença á sua existência e igualmente agia com meus pais e minha irmã ofertando-lhes diariamente grande preocupação.
Por mais que meu pai me incentivasse aos estudos e tivesse me concedido a opção de escolher o que ansiava para mim, os livros e a responsabilidade também agora ficavam meramente esquecidos.
Observando posteriormente esta existência oportuna me questionava onde andava a essência perseverante em aprendizado e o meu empenho incessante em tarefas de amor para com os irmãos, como Vitor.
No véu oportuno do desconhecimento do que o somos na essência absoluta de nossa alma, para que procedamos como bom cristão independente de nossos débitos ou de nossos créditos, com certeza estava recluso num invólucro denso se expandindo na ânsia de reviver e concretizar um projeto de amor outrora elaborado.
No transcorrer acelerado de dias a convivência não somente com meus familiares, porem com meus amigos, companheiros de estrada e meros conhecidos que me passavam como desconhecidos em minha indiferença eu agia igualmente em total omissão ao compromisso de simplesmente amá-los.
Era um egoísmo absoluto.
Na angustia e na preocupação de meu pai inúmeros conselhos chegavam oportunamente apontando-me o proceder.
Na afeição e no carinho de minha mãe sempre me tocava o apelo ao exemplificar-me nos valores do mestre.
Em minha irmã a oportunidade de espelhar-me em seu exemplo de agir no bem.
Nos meus amigos o eventual debate que me apelava a que olhasse ao redor e visualizasse a oportunidade de prosseguir não por mim, mas por todos como um.
Na consistência de um plano terreno a oportunidade a que me humanizasse nas necessidades grandiosas de todos, mas a minha omissão era plena em tudo e em todas as coisas tão absorto estava em mim mesmo.
Naquele dia novamente me encontrava com meus amigos para transcorrê-lo mais uma vez entorpecendo-me na bebida alcoolizada e em diálogos ocos ciente minha alma de que mais uma vez edificava ao meu redor sentimentos vazios em mim mesmo novamente a estagnação no mero usufruto de uma matéria consistente.
Naquele dia oportunamente um de meus companheiros de ociosidade apresentou-me em meio a pano vermelho uma arma incentivando-me á criminalidade.
O alerta providencial que me ressurgia no plano físico na infinita misericórdia de Deus Pai fez descortinar na essência de minha alma a obvia sensação de que com aquele instrumento e aquele convite eu já tinha vivenciado.
Desculpei-me rapidamente de meus companheiros e rumei para casa intranqüilo.
Fiquem em Imensa Paz
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Psicografia medium maria
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