Obra mediúnica "NA ESSENCIA D'ALMA" ( XV PARTE)
XV – A LIBERDADE
(Esta é uma obra mediunica; ainda não foi revisada em erros de gramatica ou ortografia; porem compartilho a sua essencia com muito amor no nobre obrar de Irmãos Espirituais)
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Equipe Espiritual Nosso Lar
Medium Maria
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Deslocava-me entre as tarefas e o aprendizado extasiado e agradecido a Deus por sua benção em minha ampla regeneração e em sua misericórdia para com as minhas imperfeições concedendo-te oportunidades engrandecedoras de me aperfeiçoar em mim mesmo numa liberdade absoluta.
Compreendia compadecido que na colônia muitos irmãos apesar da regeneração de seu ser ainda se recostavam á própria estagnação omissos ao aprendizado ou ao auxilio. Outros se mantinham em seus próprios conflitos engrandecendo imperfeições ao invés de atenuá-las.
Libertos de um corpo físico os seres não se alteram no que o são em sua escala evolutiva. Ao clamarem o auxilio do Mestre para que os auxilie em sentimento alvo e sincero o são prontamente socorridos e medicados, porem no transcorrer eventual de dias em sua própria existência olvidam-se da essência e recostam-se na sua existência.
No entanto na colônia ainda que o ócio ou a revolta por vezes permaneçam em alguns irmãos a serenidade na união de irmãos é grandiosa restaurando parâmetros em suas condutas e resgatando-os de si mesmos num auxilio incessante.
Lamentavelmente alguns irmãos, no entanto em sua própria liberdade se deslocam novamente para as regiões inferiores ansiando rever em si mesmos os parâmetros materiais e se entregam ao sofrimento.
Compreendi que seja na existência corpórea ou na espiritual, na essência da alma freqüentemente nos fazemos prisioneiros de nós mesmos, pois Deus nos concede a liberdade ilimitada.
Na primordial necessidade de meu ser em me preparar para um novo projeto reencarnatorio me afastei entristecido, do serviço em amor, como missionário do umbral e intensifiquei meu aprendizado no parque hospitalar.
Junto com minha irmã Lucia acolhemos em nosso lar a irmã Ângela e irmão Rui quando estes oportunamente receberam sua alta.
Ambos estavam aptos á sua própria continuidade. No entanto num antagonismo impressionante enquanto a irmã Ângela prosseguia animada com a oportunidade de recomeçar num aprendizado incessante e ansiando iniciar uma tarefa de amor o irmão Rui se mantinha entristecido e revoltado com a sua vida na colônia entregando-se a um ócio diário na omissão em si mesmo.
A irmã Lucia aconselhava-o terna porem se entristecia, pois na conduta de seu filho Rui não poderia interferir. O Irmão Rui demonstrava enorme proximidade consigo e escutava-a atentamente porem não seguia seus conselhos convictos em suas ambições.
Por vezes afirmava que retornaria á crosta terreste para reaver seus entes queridos ainda que não o autorizassem.
Preocupado com a sua estagnação também o aconselhava clamando para que visualizasse a oportunidade grandiosa que possuía em sua evolução e alertando para que compreendesse que um retorno ás regiões inferiorizadas na fragilidade de seu ser seria uma experiência para si de se agrilhoar em eterno sofrimento.
No transcorrer diário a nossa preocupação em imenso amor para com aquele irmão foi se acentuando, até o dia em que nas lagrimas de imensa tristeza da irmã Lucia, sua mãe, o irmão Rui deslocou-se novamente para as regiões inferiorizadas procurando a liberdade que ansiava.
Olhei minha irmã e abracei-a sentindo em si a dor do filho que opta em sua própria destruição.
Ela olhou-me secando as lagrimas tênues de amor e balbuciou segura:
- A vida prossegue irmão Vitor, na infinita misericórdia de Deus Pai e na liberdade de seus filhos. Um dia o irmão Rui retornará á Luz!
O abraço agora era em prece para que Deus em sua imensa bondade o acompanhasse em seus caminhos
Apresentei o enorme esboço manuscrito.
Sentia-me radiante em luz, na oportunidade reencarnatoria que elaborara ao longo de muitos dias e que expunha aos meus irmãos.
Eles se olhavam em imensa serenidade, ouvindo-me na necessidade inigualável, que se expandia em meu ser de reviver com irmãos aos quais tinha lesado e na primordial necessidade de aprender a amá-los.
Tão logo encerrei a longa explanação eles me abençoaram em imensa luz autorizando uma nova reencarnação.
Caminhei pela colônia sem rumo extasiado de felicidade na oportunidade grandiosa que Deus concede a seus filhos de prosseguirem em luz resgatando em si mesmos suas próprias imperfeições. Compreendia tal qual haviam me explicado que longo período ainda transcorreria para elaboração do projeto por meus irmãos, mas em mim renascia a certeza ampla e concreta de que executaria tudo em êxito quando assim determinassem meu regresso.
Deitei-me na grama fresca de um jardim e contemplei um céu deslumbrante orando em prece com todo o meu ser dando graças a Deus Pai Todo Poderoso por sua infinita Bondade.
Obrava compenetrado em emanar amor no parque hospitalar quando surpreendentemente Alice abraçou-me em imensa ternura. Balbuciei feliz:
- Minha filha só apareces em momentos extraordinários de recomeço!
Alice sorriu em sua imensa naturalidade e brincou radiante:
- Sempre serás meu paizinho!
Depois me olhou serena dizendo:
- Irmão Vitor trago-te as noticias que á longo período anseias!
Paralisei meu ser emudecido e abracei-a. Não seria necessário que me informasse em sua emanação fraternal eu compreendia que haviam marcado a data de minha reencarnação.
Sentando-me com ela nos jardins a irmã Alice, me esclareceu pausadamente todo o projeto inicialmente elaborado por mim, mas amplamente estruturado em detalhes minuciosos dos quais eu estava apto a tomar conhecimento. Compreendia tal qual a minha irmã me esclarecia que o projeto tinha uma amplitude muito maior da qual não estava preparado em minha evolução para tomar conhecimento. Este envolvia reencontros de vidas regressas.
Feliz indaguei-lhe:
- Quando será?
A irmã Alice colocando-me a mão no ombro falou confiante, tão logo desejes caminhar para te prepares para assumir a nova veste corpórea.
Após abraçá-la em tênue despedida ciente de que não a veria por muito tempo falei-lhe:
- Na benção de Deus Nosso Pai nos veremos novamente!
A irmã Alice abraçando-me com intensidade luminosa falou segura:
- Com toda a certeza meu paizinho!
Avistei sereno a irmã Alice se afastar tranqüila e certo de que não poderia tardar-me iniciei as muitas despedidas de irmãos que muito amava no parque hospitalar, nas unidades de esclarecimento, na encontro saudoso com os meus irmãos missionários do umbral.
Abracei meu mentor Luis que freqüentemente me doutrinava em imenso amor e luz, não somente esclarecendo-me, mas incentivando-me incessantemente.
Caminhei para o pequeno lar, apreciando cada paisagem da colônia como se fotografasse em minha alma para que futuramente em minha nova vida corpórea eu pudesse sentir saudades ainda que não soubesse compreender de onde.
Encontrei Lucia e Ângela das quais me despedi demoradamente.
Surpreendi-me quando minha irmã Ângela falou-me baixo:
- É só mais uma despedida meu irmão Vitor!
Olhei-a profundamente nos olhos e compreendi que tinha conhecimento o tempo todo em nossa convivência do companheiro omisso que tinha sido para si em uma oportunidade corpórea. Desejei falar-lhe porem ela sorrindo fez-me um sinal harmônico que deveria manter-me em silencio.
Abracei-a desculpando-me com uma honestidade absoluta e ela compreendeu ainda que palavras não o pronunciasse.
Afastei-me tranqüilo e convicto do que desejava caminhando perseverante para uma nova oportunidade num aprendizado que é infinito em nossa humilde existência. Revestir-me-ia novamente da veste abençoada da matéria.
Fiquem em Imensa Paz
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Psicografia medium maria
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