terça-feira, 14 de agosto de 2012

NA ESSENCIA D'ALMA - Obra mediúnica (I.Capitulo)

 Obra mediúnica "NA ESSENCIA D'ALMA" ( I PARTE)

(Esta é uma obra mediunica; ainda não foi revisada em erros de gramatica ou ortografia; porem compartilho a sua essencia com muito amor no nobre obrar de Irmãos Espirituais)

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Equipe Espiritual Nosso Lar

Medium Maria

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           Prefácio     

 A existencia na oportunidade unica e inquestionável de se reaver a conduta em sua essencia aperfeiçoando-a em sua multiplicidade porem na unilateralidade de cada instante como unico.

 Na Essencia D’alma de todos não somente um processo de experiencias acumuladas ao longo de infimas vivencias em sabedoria  mas  a exemplificação desta no proceder com irmãos na elevação dos principios cristãos.

 Na Essencia D’alma a Luz magnanima da Criação que em sua elevação regenera a propria estrutura hormonal em um corpo oportunamente fisico.

 Na Essencia D’alma se expande o magnetismo absoluto com o irradiante poder de abençoar ou destruir.

 Na Essencia D’alma a imensuravel oportunidade no superar-se no incessante aprendizado essencial á evolução de cada um na benção de Deus Nosso Pai e na Proteção de Nosso Mestre Jesus.

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I-   PARTE        A ESTAGNAÇÃO EVOLUTIVA

II-  PARTE     DESPERTAR

III- PARTE        O RECOMEÇO

IV- PARTE        A REGENERAÇÃO

V-  PARTE        A APTIDÃO

VI- PARTE        O OBRAR EM AMOR

VII- PARTE       A OPORTUNIDADE

VIII- PARTE      O APRENDIZADO

IX- PARTE        A BENÇÃO DA LUZ

X-  PARTE        OPORTUNIDADES REDENTORAS

XI- PARTE        A COMPREENSÃO

XII- PARTE       TAREFAS DE AMOR

XIII- PARTE       A CONTINUIDADE

XIV- PARTE       O PROJETO

XV- PARTE        A LIBERDADE

XVI- PARTE        UMA NOVA VIDA

XVII- PARTE        A OCIOSIDADE

XVIII- PARTE       A CONSCIENCIA

XIX-  PARTE        O CONHECIMENTO

XX- PARTE          O REENCONTRO

XXI- PARTE         O RESGATE

XXII- PARTE        O RETORNO

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I – ESTAGNAÇÃO EVOLUTIVA 

O meu corpo apresentava um torpor absoluto. Sentia-me febril em enorme enfermidade.
Caminhava intranquilo em meio a uma escuridão absoluta e uma enorme sensação de horror me assombrada o ser.
Me sentia absolutamente só e isolado em meu espaço sombrio, mas podia perceber claramente, os outros irmãos que ali tambem se encontravam.
Impressionantemente não podiamos nos comunicar verbalmente mas as lamentações de cada qual, se propagavam numa amplitude ensurdecedora.
Imagens destorcidas iam e vinham em minha mente, sem nada compreender ou tão pouco assimilar o que elas configuravam.
Estava exausto e perplexo num corpo doente.
Sentia-me enfurecido em negras ondas mentais, que pareciam me arrebatar em violentos golpes inexistentes.
Não conseguia raciocinar ou tão pouco racionalizar aquela existencia que me parecia temporario pesadelo, mas interminavel o era.

Cambaleava entontecido com tudo e todas a coisas.
Tentava em vão alinhar o corpo á caminhada mas não o conseguia.
Este se mantinha em ligeira curvatura.
Olhava para o meu corpo e não conseguia o visualizar corretamente.
Era uma imagem embaçada num vermelho que eu não assimilava na minha pobre intelectualidade.
Com certeza naquele exato momento não poderia de qualquer forma entender o que ocorria comigo tão devastador era meu aparente aspecto fisico e tão deturpada era a minha mente.
Os dias transcorriam ininterruptos.Não conseguia identificar se dia ou noite.
Neblina densa me mortificava o ser numa penumbra contínua.
Não sabia no entanto, que tudo aquilo era proveniente de minha propria alma atormentada, em meu proprio magnetismo, que plasmava as formas existentes na qual ali sobrevivia.
No decorrer deste tormento elaborado por minha propria essencia, comecei a me comunicar com almas em igual sintonia afltiva.
Dois amigos, um grupo, depois num bando, depois numa falange em igual sofrimento mas na cruel persistencia em nos considerarmos onipotentes e injustiçados.
Sedendos de nossa propria justiça.
Frequentemente nos reuniamos para atormentar ainda mais as almas ali presentes e nos felicitavamos pelas suas proprias desgraças e seu sofrimento.
Adquirimos força em nossa união e em incontaveis vezes passamos a nos deslocar magneticamente para o plano terreno, onde usufruiamos temporariamente, na proximidade com almas reencarnadas, dos nossos incontaveis vicios.
Só nos aproximavamos no entanto daqueles que emitiam igual emanação em sua propria conduta. Aos demais uma enorme barreira espessa em luminosidade nos impedia.
Por vezes em minha infima inferioridade, me observava ocluso analisando o ambiente terpido onde me encontrava, numa irrealidade absoluta.
A vegetação era praticamente inexistente, pois a natureza é vida e em nosso livre arbitrio, vida não o desejavamos.
Apresentavamos-nos num plano de buracos oclusos, cavernas profundas, terreno irregular e inumeras irrealidades, no entanto somente o eram, amplamente concretas nos enormes buracos de nossa mente atormentada.
Percebia semblantes destorcidos, formas animalescas em meus irmãos de bando, mas nada mais era do que minha propria alma destorcida em seus valores.

A temperatura extrema em calor ou frio que nos arrebatava era simplesmente os intemperios de nossos instintos.

A falta de claridade, na escuridão contínua, nada mais era do que a necessidade extrema de nossa propria alma de se manter na penumbra para que nenhum dos outros podesse visualiza-la. Diariamente no entanto a Luz invadia nossas regiões obscuras, clamando a palavra de Deus Pai e oferecendo auxilio. No entanto poucos eram os que se encaminhavam a estas caravanas pedindo clemencia.

A maior parte das almas ali permaneciam recusando-se ao auxilio e optando por sofrimento e dor em sua liberdade.
Junto com meu bando, por vezes nos aproximavamos, de pequenos centros de auxilio ali existentes, em todas as regiões.
Nos era extremamnete prazeiroso simplesmente atormentar os irmãos ali em primeiros socorros; o faziamos por mero entretenimento e diversão; no entanto eramos imediamente repelidos em tamanha luminosidade.

Luz esta que nos repelia, ofuscando a nossa propria enfermidade temporaria, na obscuridão de nossas almas confusas.
Tal Luz nos arrebatava com tal força, que imediamente nos escondiamos em nossas proprias cavernas instintivas.
Por vezes em nossas reuniões, em aglomaração, praquejando o mal em amplitude, numa falange poderosa que eramos; ainda assim ali advinha a luz magnanima do Criador.
Não era nossa escuridão impeditiva, a que imensa Luz eventualmente ali tambem adentrasse, em nobre resgate; e imperasse em nossos encontros, demonstrando a nossa falsa onipotencia.
Visualizei a senhora, semblante tenue, acompanhada de muitos
em igual Luz.
Ali
ressurgia naquela manhã, apresentando-se novamente a um dos incontaveis Irmãos que se encontravam rastejantes em nosso reunião.
No inicio em imensa escuridão não poderia perceber sua presença; mas gradativamente, na explanação harmoniosa das mãos daqueles Espiritos em luz, em obrar incessante o ser elevou a face superficialmente sangrenta, em ato outrora cometido de suicidio direto e olhou-a.
O pranto se fez em si incontrolavel.
Ajoelhou-se e ainda que a penumbra, em sua alma fosse imensa, finalmente pediu o auxilio e o refugio de amor, pois o era o colo de sua mãe que ali vinha em seu resgate.
Uma imensa Luz fortalecia-se, impedindo que os meus irmãos de grupo, atormentassem um momento tão magnifico, mas que a todos nós incomodava profundamente.
Relutantes no entanto, nos erguiamos em voz, emitindo sons, tal qual uivos de animais ferozes, acuados em sua furia interior, desejando ferozmente se defender, de um Amor Maior que nos agredia.
Não o era somente, o fato de olhar uma cena tão sublime de redenção, mas era sentir em nós mesmos, o toque sutil e tenue, de um Pai Misericordioso, que nos clamava por nossa propria regeneração, em nosso interior.
Nesse turbilhão de sentimentos, sem contestação, nos encolhiamos tal qual fetos, em nossa propria essencia, para que não nos sentissemos ali, naquele indescritivel momento, como seres vivos.
Ergueram o jovem em imenso sofrimento, como que numa magnifica levitação e rapidamente o levaram para a assistencia.
A senhora, a acariciava em confortadores passes magneticos, que exalavam um perfume doce, em seu extremo amor.
A penumbra novamente se fez em nosso grupo. Não havia silencio no entanto.
O borburinho agora era maior, tentando cada qual esquecer o acontecido.
Novamente muitos risos e muita euforia, para aniquilar em nós mesmos, a centelha divina, que nos gritava em nossa Alma, "venha meu filho".
Os dias eram interminaveis, em nosso olhar constantemente atormentado, nas nossas proprias imperfeições. Plasmando com enorme poder, sempre ao nosso redor, aquilo que eramos na essencia e o que desejavamos em nosso livre arbitrio.
Gratas vezes, tinhamos a oportunidade de receber, agradaveis visitas, das almas que no plano terreste, ainda se encontravam em corpo fisico.
Mas, que em sono profundo, se deslocavam rapidamente, saindo de ser corpos imoveis, para se confraternizarem conosco.
Em concreta sintonia, em suas proprias imperfeições, tormentos e anseios, vinham á penumbra de nossas regiões.
Depois normalmente voltavam, para sua vida reencarnatória e despertariam, com certeza, esquecidos de suas visitas, aos nossos bandos, ás nossas regiões.
Porem mais unidos, em fortes elos, que por vezes pareciam sermos uma só alma, mas não o eramos.
Era fantástico, não o poder de dominar ou ser dominado, porem, o poder de nos compactuarmos em ampla liberdade, com as almas compativeis.
Era uma reciprocidade mutua; desejando os que nos desejavam.
Nosso bando, se deslocava incessantemente, nas inuemras regiões negras, de tantas almas.
Não o eramos no entanto, almas perdidas como o pronunciam ou almas penadas como riem em plano terreno.
Eramos almas conscientes e determinadas em sua propria opção de ali permanecer.
Frequentemente ali vinham em nossas regiões negras, aos nossos semblantes enfermos, ás nossas almas atormentadas, o Auxilio em Luz, convidado-nos ao conhecimento de nossas existencias, e ao esclarecimento de nossos sofrimentos.
Poucos eram, no entanto, os que se deslocavam até o amparo dos Espiritos de Luz, para acompanha-los em viagem rapida na doutrina de Deus Pai.
A maioria no entanto voltava; alegre e divertida, irreverente, contando as peripecias de suas viagens em vão. Poucos, eram aqueles, que na conscientização de sua existencia e na compreensão do seu sofrimento, desejando Evoluir, clamavam o auxilio e assim prosseguiam, para se restabelecerem, numa outra esfera.
Certa vez, decidi juntar-me a um destes grupos e acompanha-los. Rapidamente estavamos em uma casa modesta, onde algumas almas em corpo fisico, em luz tenue, faziam uma prece.
Observei que naquele momento não podiamos nos deslocar e nem nos pronunciarmos. De alguma forma estavamos paralisados e emudecidos numa Luz Maior.
Perpexo percebi, que um dos membros de meu bando, se aproximou daquela mesa e começou a se comunicar atraves daquele corpo.

Era incompeensivel para mim, não que isto estivesse ocorrendo; mas que um de meus companheiros o estivesse fazendo.
Contou infeliz a sua estoria de tormento e dor, enquanto lhe eram ministrados passes energeticos.
Uma alma num corpo, dialogava consigo, tranquilizando-o e tentando fazer com que compreendesse os intemperios de sua vida em corpo fisico.
Indignado percebi que meu companheiro de bando, compreendia tudo o que lhe era dito e se redimia mentalmente de sua existencia nas regiões umbralinas.
Imediatamente então, uma Luz ainda maior, ali se fazia e meu companheiro, era rapidamente excluido daquele ambiente em amparo.

Pouco ou nada compreendi naquela visita, não me apercebi dos ensinamentos tão interessado estava em analisar os fatos.
Desejava ardentemente poder novamente me movimentar e me pronunciar. Tão logo tudo acabou fui em retorno veloz para o meu bando e lá no breu de minha alma, tambem ri de tudo e de todas as coisas que presenciara.
Por vezes, no buraco terpido de minha mente atormentada, na obscuridão de minha existencia; eu tal qual sonambulo, viajava em relampagos inscandescentes, ao passado de minha vida fisica.
Em flachs imitidos em meus instintos, podia claramente visualizar e vivenciar, etapas concluitivas em minha vida reencarnatória.
O que me trazia enorme terror mas o era involuntario. Como se adviesse de minhas proprias entranhas, num inconsciente que não estava adormecido.
Poderia claramente me ver e me perceber vivo, em fase infantil, adolescente ou adulto.

Eram momentos terriveis em angustia e sofrimento para mim; porque nestas visões, que advinham de meu interior, eu conseguia claramente perceber, que ali estava porque o desejava, mas antagonicamente á sensatez, após estes retrocessos, me mantinha perseverante em continuar em escondendo de mim mesmo, naquele breu de minha alma, naquela escuridão que plasmava, para não aceitar meus proprios atos ou reconhecer minhas imperfeições.
No entanto me fazia imperfeito ali e deformado na miseria de uma alma, completamente enferma e em enorme sofrimento.
Num destes retrocessos, vi uma filha aos prantos, debruçada sobre o corpo de seu pai; indagando em enorme amor a sua indignação, pela vida que lhe havia sido tirada num disparo proposital.
Sim era eu, mas quanto mais via a cena em rapidos relampejos, mais eu me escondia de meu bando , para que não percebessem a minha dor.
Mais eu me enclausurava nos meus buracos negros para não compreender a realidade de minha existencia fisica.
Mas não o era inevitavel. Em meio a risos e farras de meu bando, ali advinham constamente imagens em reflexos de minha alma.
Podia me ver claramente correndo em fuga acelerada ... perceber a sirene avermelhada que me perseguia em velocidade ... sentir o disparo fatal adentrando em meu corpo e o separando de minha alma num corte subito e cruel.
Entre o breu de minha existencia nas regiões obscuras, o meu passado eventualmente me golpeava impiedoso. Injustiçado, morto, assassinado ... minha filha querida aos prantos ... minha esposa gestando nosso menino aos soluços... mas novamente me escondia de mim mesmo, fugindo rapidamente das lembranças e me escondendo novamente no turpor agudo da excitação febril de meu bando, para não enxergar em mim mesmo as minhas imperfeições.
Tais visões me incentivavam, mais ainda, a me ocultar ou vagar atormentado, tão somente desejando o mal ou ambicionando vinganças, para com todos aqueles que me dissiparam da vida fisica com tanta crueldade.
Por vezes em magnetismo, me deslocava ao plano fisico para procura-los em enorme ira, com meus companheiros de bando que tal amigos desejavam me auxiliar.
Dificil não era localiza-los; extremamente dificil no entanto, era esperar o momento oportuno, em que em suas proprias condutas, nos deixassem aproximar e induzi-los, em suas proprias imperfeições, a quedas destrutivas em suas vidas reencarnatórias.
Quando o conseguiamos era motivo para enorme alegria e euforia em nossa região negra. Nos felicitavamos por nossos exitos na desgraça ou no sofrimentos de almas em plano fisico.
Comemoravamos com alegria e imensa satisfação, um caminho, um pensamento, uma palavra, um sentimento, que conseguiamos manipular na conduta erronea de nossos inimigos.
Uma eternidade havia se passado e finalmente eu podia compreender um pouco, a imagem difusa que se tingia de um vermelho, que meu corpo apresentava frequentemente.


Fiquem em Imensa Paz

Equipe Nosso Lar
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Mensagem mediúnica Equipe Espiritual Nosso Lar
Psicografia medium maria

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